António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 19 de agosto de 2007
Poema de Agostinho
A não ser o céu.
Não tenho nada no sapato...
A não ser o pé.
Não tenho nada na costa...
A não ser a linha do horizonte.
No fundo, para viver bem...
Não é preciso nada: apenas ser feliz.
Cada homem é sozinho...
A Terra é da humanidade.
António Agostinho
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Mas que coisa linda Antonio!
ResponderEliminarSensibilidade á flor da pele!
Muito bonito...
parabéns
abracito