domingo, 26 de agosto de 2007
Eduardo Prado Coelho
"Tornamo-mos amigos de pessoas que não conhecemos, porque um dia descobrimos um livro delas".
EPC
Duas crónicas para ler:
"Uma triste notícia e uma mágoa sincera"
"Eduardo Prado Coelho, 1944-2007."
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Quando se diz que o Sporting é um clube das elites, isso também tem muito a ver com o facto de ter adeptos e simpatizantes intelectuais como EPC, sem pejo de assumir que gostam de futebol e que têm um clube. EPC, que cultivava uma atitude aristocrática, não tinha preconceitos pseudo-intelectuais. Era capaz de escrever sobre o “nosso” Sporting e, mesmo assim, ser lido por quem detesta futebol. Porque quando escrevia sobre futebol abordava o fenómeno como uma pessoa normal. Com coração, cabeça e estômago. Também por isso, sendo um homem assumidamente de esquerda, chegando, às vezes, a escrever como se de um “spin doctor” do PS se tratasse, era lido e respeitado em todos os quadrantes políticos. Porque era livre nas suas escolhas, nos seus elogios e nas suas críticas. Desde a fundação do jornal “Público”, em 1990, EPC escrevia diariamente sobre as grandezas e as misérias da cultura, da política e da sociedade portuguesas, a partir dos episódios do quotidiano. Tinha amigos de estimação. E inimigos também. Como qualquer ser humano marcante.
ResponderEliminarPara além dos justos elogios post-mortem ao EPC, é curioso lembrar a sua ligação à Figueira, de onde são naturais duas das mulheres com quem viveu: Teresa Coelho e Mª Manuel Viana. Também EPC foi assíduo frequentador do Festival de Cinema dos tempos aureos onde, aliás, chegou a fazer parte do Júri do certame.
ResponderEliminarO que a gente mais gosta é de elogios funebres.
ResponderEliminarSe o homem tivessse sido corrido d' "O Público", como outros foram, não teria tido estes elogios todos, embora o seu valor como homem, como pensador, como intelectual seria, sem dúvida, o mesmo.