quinta-feira, 21 de junho de 2007
Memória de um Homem
Estou muito mais pobre.
Foi esta tarde a enterrar, no cemitério de Buarcos, o meu Amigo Luís da Cruz Falcão Martins, um Homem bom, honesto, simples e de carácter.
Os homens de carácter são a consciência da sociedade a que pertencem. A medida natural dessa força é a resistência às circunstâncias.
O “velho” Falcão foi sempre um resistente.
Ainda há pouco tempo, em Abril deste ano, na última vez em que estivémos com ele, eu e o Alexandre Campos, pudemos verificar isso.
Até sempre Companheiro.
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Associo-me ao pesar aqui manifestado pelo Agostinho. O Falcão era um homem raro: Competente, culto, solidário e extremamente discreto!
ResponderEliminarLembro-me, agora, do seu filho Luís, que foi meu colega de infantário e que morreu ainda criança.
O "Einstein", como amigavelmente o tratávamos, aludindo aos seus brancos e longos cabelos.
ResponderEliminarUm homem raro como diz o Pedro: nunca lhe ouvíamos uma crítica, mas a maneira como nos sugeria fosse o que fosse, na sua humildade, fazia-nos ver que o caminho não era bem aquele.
Sempre com um sentido de humor apurado, a dar-nos aquela força que nos momentos mais difíceis parecia que faltava.
Até sempre, Falcão.