segunda-feira, 11 de junho de 2007
Jamé!... Jamé!...
Só há, mesmo, que tirar o chapéu.
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, anunciou hoje no Parlamento que o Governo vai fazer estudos comparativos entre a Ota e Alcochete para saber qual destes é o melhor local para construir o novo aeroporto internacional de Lisboa.
Jamé!.. Jamé!...
Alcochete não é na margem sul?
5 comentários:
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A primeira ilação a tirar do que foi divulgado do estudo de Alcochete é que, de facto, a localização OTA é melhor do que o Poceirão, Rio Frio ou Faias. Logo Mário Lino tinha toda a razão perante os dados disponíveis.
ResponderEliminarSegunda questão relevante: por que é que só agora alguém tirou este coelho da cartola? Andou tudo cego, há dezenas de anos?
Terceira questão: a localização geográfica de Alcochete é razoável face ao interesse de uso da maioria dos utentes. Falta saber é a dimensão do problema ambiental, nomeadamente de como pode afectar as reservas estratégicas de água, lá existentes no subsolo.
Quarta e última questão: a atitude do ministro foi de grande civismo democrático, embora eu tenha o palpite que se irá chegar à conclusão que a Ota é que é o melhor local.
Está-se mesmo a ver que descobriram que afinar, pá, os Eduardo presidentes d'Angola pá e os Amorinis dos rolha também têm uns terrenos lá por aquelas bandas!;-) Sendo assim pode-se valorizar aquilo tudo, pá. Outro local qualquer, é um prejuízo do caraças, pá.
ResponderEliminarÓbviamente caro Castelo! Quando se mandam fazer comparações é pra quê? Para justificar a escolha inicial...eles sabem muito, mas nós também! Teriam que nascer mais umas gerações de políticos para nos conseguirem enrolar. E a culpa foi do vinte cinco de abril...somos poucos, mas cada vez melhores e estão a chegar mais... Ou muda o jargão ou então vamos ter o caldo entornado! E quanto ao interesse da maioria dos utentes, observe onde é que a "Ryanair" está apensar construir um aeroporto...é ..isso mesmo, precisamente na região de Badajoz, eles não são parvos de todo...nós é andamos atrás da BOTA e do Colchete. Ora em qualquer das localizações propostas o buraco vai ser monumental.
ResponderEliminarDai que a mim tanto me faz onde seja construído o aeroporto, que seja ou não construido (eu que sempre fui mais a favor de uma frota de transatlânticos, enquanto o Paulo Portas era mais pró submarinos), desde que não seja junto da minha casa, porque eu quando viajo de avião, quando quero viajar de avião, vou apanha-lo a Madrid! Capital da Península Ibérica! O resto são cantigas ora repare...porque é que construímos um aeroporto em Macau, se estavamos a precisar dele era cá????
O aeroporto que se construiu em Macau foi para encher o cu de dinheiro ao Marocas e companhia. Este é para encher o cu de dinheiro à segunda geração.
ResponderEliminarNão precisamos de aeroporto para nada, sendo que aquilo das cargas e a sobrelotação mais a hora de ponta etc, é só poeira para os olhos.
O buraco vai ser tal que vai lá caber o país inteiro. Ao menos é duma vez.
Ah, já me resquecia, a urgência é para se poder privatizar a ANa. E estourar o resto do dinheiro em mordomias, que o povo e o resto do país naõ vê nenhum. Fica lá tudo, em Lisboa.
Que os pariu a todos!!!
Há questões que se ficam pelas insinuações. Vejam-se alguns comentários acima, àcerca de putativos interesses em volta do projecto do novo aeroporto. Há, todavia, questões que são factuais e não de "achómetro": por exemplo, porque não são divulgados os financiadores do projecto mágico de Alcochete, apresentado pelo presidente da CIP? É gentinha sem interesses?
ResponderEliminarHá afirmações que parecem certezas absolutas tais como os menores custos da hipótese margem sul. Só a obra de construção civil ou isso mais o custo das novas travessias?
Cavaco meteu-se, publicamente, num tema que não era da sua alçada fazendo coro com o sr. Mendes. O governo parece ter cedido, mas à custa de quê ? Subvaloriza-se a questão da reserva aquífera subterrânea de Alcochete, sabendo-se das previsíveis alterações climatéricas?
Tudo isto não será uma mera consequência da crispação da Campanha eleitoral de Lisboa, provando, de novo, que a opinião alfacinha publicada tem uma ressonância superior à sua valia?