O fenómeno do chamado "jornalismo online", onde se inserem os blogs, é demasiado recente para se poder avaliar ainda todo o seu impacto.
É, pois, natural que um fenómeno desta dimensão crie efeitos colaterais indesejáveis e relativamente incontroláveis. Será, porventura, o preço a pagar pelas vantagens de um exercício diferente e inovador de comunicação.
Há quem discuta se os comentários, nos Blogs, devem estar abertos à publicação imediata... Seria uma discussão longa. Mas, a experiência deste ano e picos, já nos deu alguns ensinamentos.
O caminho faz-se caminhando. Já tivemos comentários directos. Hoje em dia, não permitimos comentários directos - os comentários são enviados para e-mail onde os responsáveis pelo Blog fazem a triagem. Censura - dirão alguns, os aproveitadores, porventura os mesmos que acharão que haver semáforos nos cruzamentos é censura à circulação dos automóveis!...
A velha frase que nos diz, que “a liberdade individual acaba no momento em que se pisa a liberdade dos outros”, é verdadeira. É que há pessoas que não sabem o que é o exercício da democracia. E é pena. Provavelmente, nunca aprenderam o que ela era e até viveriam bem com ambientes pidescos.... O insulto e a aniquilação das pessoas através do boato e da infâmia, foi sempre uma arma dos esbirros de qualquer ditadura...
É por isso que, nos últimos dias, apertámos o crivo para com alguns comentários que nada acrescentavam ao conteúdo deste espaço, que foram enviados por gentalha anónima...
A partir daqui, vamos ser ainda mais exigentes nos critérios . Chegou a altura de sermos mais rigorosos. Só terão receio deste modo de funcionar aqueles que forem aproveitadores e malévolos.
Isto é só um Blog. Não é sala de tratamento para doenças da mente...
Tem todo o meu apoio, dr. Agostinho. Há que combater a mediocridade e marginalizar os mentecaptos.
ResponderEliminarÉ sempre assim. É preciso conter, repreender. A ausência destes dois (pelo menos) factores levou ao abandalhamento, à falta de respeito, à indisciplina.
ResponderEliminarEstou totalmente de acordo.
Levaria!...
ResponderEliminarPrefiro animais, a bestas, sem patas. A nossa maneira de encarar a liberdade não é genérica, nem está generalizada, dai que...e porque não?
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