António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 26 de junho de 2007
5 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Ora cá está se não têm fechado a colonia andava pra aí o´s caídos..
ResponderEliminarTristes recordações. Foi aqui que viveu nos seus últimos tempos a falecida Ti Hortência do Iselindo, por acaso muito amiga da Dona Martinha, que acabou por ser uma grande ingrata dado que nem sequer pôs os pés no funeral...!
ResponderEliminaro minino não se meta... são coisas de velhas... eu cá tive as minhas razões... meta-se na sua vida seu abelhudo...
ResponderEliminarDona Martinha:
ResponderEliminarNão queria entrar em polémicas, e agradeço que o seu lápis turquesa não me invada os comentários, mas a sua ingratidão para com a Ti Hortênsia, na dolorosa hora do adeus, foi de uma ingratidão a toda a prova. Nem no velório a vi! E só apareceu na leitura do testamento porque lhe calhou entre as agulhas do crochet a inenarrável colecção dos cartazes das festas do Padroeiro da freguesia S. Pedro !
Pois é minino... mas alguém queria as agulhas d Ti Hortensia.
ResponderEliminarNão queria que se soubese, mas já que me está puxar pela língua... Sabe quem coloca aquelas florzinhas na campa da Ti Hortensia, sabe?..
É cá a Martinha!... E com que sacrificio o faço... as flores estão pela hora da morte... e depois as artroses... adosindo, crido, você às vezes é muito inconveniente...