Contudo, o início do Verão, habitualmente aproveitado pelos portugueses para dar um mergulho na praia, tem este ano más previsões meteorológicas em todo o país, com possibilidades de céu muito nublado e aguaceiros.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Começou o Verão
Contudo, o início do Verão, habitualmente aproveitado pelos portugueses para dar um mergulho na praia, tem este ano más previsões meteorológicas em todo o país, com possibilidades de céu muito nublado e aguaceiros.
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Raios coriscos que tempo este...
ResponderEliminarJá agora “praia a cova”?
Está boa esta.
Eu gosto é do Verão - Fúria do Açúcar
ResponderEliminarNa Primavera o amor anda no ar
Na Primavera os bichos andam no ar
Na Primavera o pólen anda no ar
E eu não consigo parar de espirrar
No Verão os dias ficam maiores
No Verão as roupas ficam menores
No Verão o calor bate recordes
E os corpos libertam seus suores
Eu gosto é do Verão
De passearmos de prancha na mão
Saltarmos e rirmos na praia
De nadar e apanhar um escaldão
E ao fim do dia, bem abraçados
Patrocinado por uma bebida qualquer
No Outono a escola ameaça abrir
No Outono passo a noite a tossir
No Outono há folhas sempre a cair
E a chuva faz os prédios ruir
No Inverno o Natal é baril
No Inverno ando engripado e febril
No Inverno é Verão no Brasil
E na Suécia suicidam-se aos mil