domingo, 17 de junho de 2007

Bom, foi ter ido ontem à tarde ao Cabedelo

Ontem à tarde, no Campo do Cabedelo, deliciei-me com o futebol.
Antes de mais: o jogo era de festa e a rapaziada não estava obrigada a ganhar nada. Até porque ia jogar contra o Benfica, o maior de Portugal (sem ironia...)
Ainda bem que não tive conhecimento de discursos patrióticos sobre o assunto, nem exigências aos “putos”.
Os “putos” foram para o campo e jogaram. E, sobretudo, divertiram-se e divertiram. Bem, muito bem mesmo que eu vi. Parabéns “putos”
Dentro do campo, foi bonita a festa. Futebol, o futebol que eu gosto, é isto: ingenuidade, entrega, desportivismo, gosto do jogo pelo jogo.
QUE FESTA.

À noite tudo foi diferente.
Portugal, parece que passaria se a Holanda ganhasse à Bélgica. Dependíamos disso.
Não aconteceu.
Agora, as carpideiras do costume vêm dizer que o “conveniente” empate entre a Holanda e a Bélgica deitou tudo a perder!...
Porque é que neste País as coisas têm de ser assim? Atirar as culpas para cima dos outros? È mais cómodo ignorar as culpas próprias e insinuar que a Bélgica e a Holanda se conluiaram no resultado para eliminar Portugal?
È mais fácil ter comportamento menos próprios de pessoas responsáveis e depois vir dizer que a UEFA persegue o portuga e favorece os outros!..
Empatámos com os belgas (os tais que não sabem dar um pontapé na bola), perdemos com os holandeses (já se sabe como foi). Precisávamos, apenas, que os holandeses derrotassem os belgas, para que nós passássemos à fase seguinte. Ora bolas, sempre a depender dos outros!..
Será que os Belgas, se perdessem, também diriam que a Holanda os podia ter deixado empatar?..
Os belgas fizeram o que tinham a fazer: meteram uma bola na baliza dos holandeses e empataram aos 70 minutos. Realizaram o resultado que lhes servia.
Mas, por cá a versão que querem passar, é outra: “os holandeses são uns palermas, empataram só para prejudicar Portugal!..”
Quando é que isto muda? Quando é que começamos a ser exigentes connosco próprios? Há que ter vergonha deste tipo de insinuações (que até na rádio passaram!..).
Portugal, eventualmente, pode até ter melhor futebol do que os belgas...
No entanto, por aquilo que fez contra a Bélgica e a Holanda, não mereceu ir em frente na prova, não mereceu ir às meias-finais.
E não foi por culpa dos holandeses. Foi por culpa própria. De quem dirige e de quem jogou.
Porque é, que só quando estamos apertados, nos esforçamos mais, como aconteceu no jogo com Israel?..
QUE TRISTEZA.

Bom, bom foi ter ido ontem à tarde ao Cabedelo.

3 comentários:

  1. E digo mais o campo sintético vai nascer na Cova-Gala,e sabem quando no antes das eleições ai isso podem ter a certeza, é que todos os covenses são adeptos da Cova-Gala e isso dá muitos votos.

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  2. Boa foto.
    Vê essa foto com atenção Simão, e vê como estava a roupa dos miúdos, o campo como estava.E se fosse um piso sintético como estaria?

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  3. Amigo Zé antunes:

    Há aqui um ERRO DE PORMENOR.
    Eu não pertenço à Junta (órgão executivo). Sou, sim, por escolha democraticamente expressa nas últimas autárquicas, O ÚNICO ELEMENTO DA LISTA DA OPOSIÇÃO, num universo de 9, na ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SÃO PEDRO, QUE É UM ÓRGÃO, NO ACTUAL CONTEXTO POLITICO DA NOSSA TERRA, MERAMENTE FIGURATIVO.
    Vamos ser sérios, precisos e concretos.
    Quanto à minha posição, como cidadão interessado no progresso do desporto e da cultura na minha Terra, ela aqui fica, mais uma vez:

    Sexta-feira, Maio 11, 2007
    O Desporto em São Pedro
    Graças ao Grupo Desportivo Cova-Gala, a Freguesia de São Pedro pode viver amanhã um dos dias mais felizes da sua história.
    Mas será que tudo está bem?
    O Desporto, em São Pedro, ou em outro qualquer lugar do planeta, deveria constituir um assunto sério e um valor cultural e de promoção social de grande relevância na melhoria da qualidade de vida das populações.
    A actividade desportiva, no âmbito de uma sociedade moderna, que queremos mais democrática e mais justa, deveria promover a qualidade de vida dos cidadãos, não apenas dos mais aptos e mais dotados, mas de todos aqueles que fazem parte do agregado social .


    A prática do desporto não se esgota no resultado da competição desportiva e nem este constitui a sua principal finalidade.
    A democratização da prática desportiva, através de um projecto concertado e desenvolvido pelas Colectividades e pela autarquia, a promoção de um Plano de Desenvolvimento Desportivo para a nossa Terra, há muito que deveria ser uma realidade.
    O apoio às colectividades, respeitando a sua autonomia e propondo a celebração de protocolos específicos, no âmbito da utilização dos seus espaços, deveria ser um processo com um programa com regras claras e transparentes e não baseado em critérios de troca de favores políticos e outras conveniências...
    O associativismo na nossa Terra, nas suas múltiplas formas e funções, poderia também servir para uma melhor integração na comunidade dos novos habitantes que continuam a escolher São Pedro para viver todo o ano.
    Um planeamento das instalações e equipamentos desportivos a implantar em São Pedro, deveria obedecer a um plano que tivesse em linha de conta as prioridades dos moradores e das colectividades locais, nomeadamente o Grupo Desportivo Gala, que é quem ao longo de 30 anos já deu provas mais do que suficientes na matéria..



    Quem manda politicamente em São Pedro, tem tido uma interpretação e uma filosofia contrária: resolve os problemas dos equipamentos desportivos e do associativismo local casuisticamente e ao sabor de interesses pontuais.
    Veja-se:
    1. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, nas intervenções no Clube Mocidade Covense e no Desportivo Clube Marítimo da Gala?
    2. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, na implantação do “sintético da Praia da Cova”?
    3. houve planeamento, tendo em conta o interesse geral da Freguesia e dos seus habitantes, na implantação do “sintético” do Parque das Merendas?

    As perguntas ficam. Se alguém quiser que responda.
    Certezas, há pelo menos uma: dinheiro não falta.
    Posted by Agostinho às 12:52

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