domingo, 3 de junho de 2007

Afinal, quem vai pagar a OTA?...Os mesmos de sempre: os otários!...


“Para garantir o monopólio do futuro concessionário, o Governo terá que desactivar o aeroporto da Portela em 2017. Ora, em 2017 a Portela será um aeroporto rentável, com capacidade para 16 milhões de passageiros, no centro de Lisboa e com ligação ao metro. Pela sua localização e pela sua capacidade, a Portela terá um valor económico da mesma ordem de grandeza que o valor do futuro aeroporto da Ota. Esse valor é património público. Será mais um valor a pagar por todos os portugueses para que a Ota possa ser construída, mas que não será recebido por ninguém. Será pura e simplesmente destruído. Restarão os terrenos, cujo estatuto legal é incerto e que terão que ser descontaminados de toda a poluição acumulada. O dr. António Costa quer transformá--los num "pulmão verde" muitíssimo caro e o ex-ministro da Economia Augusto Mateus quer mantê-los de reserva para a eventualidade de a Ota saturar lá para 2030.”


João Miranda
Investigador em biotecnologia

5 comentários:

  1. Post sacado da blogosfera, porque hoje não há tempo para mais.
    Bom Domingo.

    você vai pela Ponte 25 de Abril e paga 1,25 euros de portagem na classe mais baixa ou 5,80 na classe mais alta.
    Ao mesmo tempo os outros dois fulanos que atravessam a Ponte Vasco da Gama pagam respectivamente mais 0,95 euros e 4,05 euros.
    E você pensa, fiz bem e além disso estou a pagar para o Estado.
    Está duplamente enganado.

    Para que a última ponte fosse construída o Estado paga à concessionária a diferença entre as portagens, entrou com um terço do custo da obra e ofereceu ainda as portagens da primeira ponte.
    Bem, desculpe, há aqui um erro.
    O Estado não paga nada. Quem paga sou eu, você e mesmo o fulano que vive em Chaves e nunca vai passar nem numa nem noutra.
    Mas isto está feito, está feito.
    O que você se calhar não sabe é que vai ser feito outra vez, com os mesmos a pagar outra vez.

    ResponderEliminar
  2. O autor deste post, até pode perceber muito de biotecnologia, mas é ignorante acerca da questão da OTA. Aliás é uma "epidemia" cujo surto apareceu de repente e contagia muita gente. Por que será, que tanto opinador que AGORA bota sentença, desconheceu o caso durante anos a fio e AGORA resolveu alinhar com os doutos senhores alfacinhas, que acham um crime de lesa Lisboa ter um aeroporto decente e competitivo a 40 km do seu umbigo? ÓLHÓ o provincianismo disfarçado de grande eloquência!
    Como diria o Camilo, há figurões que só à bengalada!...

    ResponderEliminar
  3. Sim,
    sim, castelo de areia.

    ResponderEliminar
  4. Se em qualquer dos caso é uma decisão política, pois técnicamente, pelo que tenho lido e observado, me parece que todas as propostas apresentam prós e contras. Eu, como habitante a norte de Lisboa, declaro-me pela OTA. Esperemos que desta vez o investimento numa estrutura aero-portuária revele eficácia estratégica para o país. Colocar a questão nos termos em que ultimamente a vejo envolvido cheira-me a chincana política. Nesta decisão óbviamente apoio Sócrates! E não O Presidente.

    ResponderEliminar
  5. Diz-se Chicana política e não chincana...

    ResponderEliminar

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.