O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Não posso ir ao mar este ano, estou para aqui de ceroulas, enroupado, a cirandar termómetros, a sorver caldinho branco de galinácea gordura... Ontem ainda vi o mar, mas nem sabia de tão estranha abertura...dantes só havia o mar, não eram precisas portas nem chaves, dizes tu que te esventraram ...com bandeira vermelha... farrapo fantasma içado a dono do mar... Mergulho entre papéis e páginas onde descubro um mar aberto todos os dias, de muitos anos. Fecho a época este ano, lá para meados de Outubro, talvez soalheiro, quem sabe, de barbatanas azuis e chapéu de marinheiro, entre sardinhas de escabeche, entaladas em pão escuro de centeio, catando conchas na rebentação para fazer sonhos em cartão...
Neste blogue todos podem comentar... Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas. O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor. No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM. Obrigado pela sua colaboração.
Até rima. Não há dúvida que o dr. Agostinho é um poeta.
ResponderEliminarVai lá tu mandar um mergulho e fica por lá.
ResponderEliminarPorque aqui não fazes falta nenhuma.
Fui tentar mergulhar...
ResponderEliminarMas logo no primeiro dia
para xatiar
estava bandeira vermelha!...
Que azar para uma velha!...
Ainda que não tentaste mergulhar Mantorras ou Martinha Lacerda senão ainda tinhas lá ficado.
ResponderEliminarBilhete à Época Balnear:
ResponderEliminarNão posso ir ao mar este ano, estou para aqui de ceroulas, enroupado, a cirandar termómetros,
a sorver caldinho branco de galinácea gordura...
Ontem ainda vi o mar, mas nem sabia de tão estranha abertura...dantes só havia o mar, não eram precisas portas nem chaves,
dizes tu que te esventraram ...com bandeira vermelha...
farrapo fantasma
içado a dono do mar...
Mergulho entre papéis e páginas onde descubro um mar aberto todos os dias, de muitos anos.
Fecho a época este ano, lá para meados de Outubro, talvez soalheiro,
quem sabe,
de barbatanas azuis
e chapéu de marinheiro,
entre sardinhas de escabeche, entaladas em pão escuro de centeio,
catando conchas na rebentação para fazer sonhos em cartão...