António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 14 de maio de 2007
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Exactamente. AHA ahahahahahahaha. Como à cento e tal anos atrás dizia o meu amigo Ramalho Ortigão, que nunca havia encontrado terra mais"sui-generis" politicamente. Embora desse hábito viesse progresso á terra, pois quando o partido contrário chegava ao poder queria fazer sempre melhor que o que lá tinha estado, seus inimigos figadais. E - como ele dizia - isto tudo se passava numa terra com menos de 10 0000 habitantes! Era OBRA! Pelos vistos continua! Tenham um BOM Dia!
ResponderEliminarO Aprígio tem é dor de corno, por o Ginásio ter gente capaz de avançar com projectos destes!
ResponderEliminar