António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 28 de maio de 2007
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
3% na riqueza e o resto paga para eles todos.
ResponderEliminarContas fáceis: Metade sustenta a outra metade. Ou, se calhar, nem tanto.
Paga Zé!
"No céu cinzento
ResponderEliminarsob o astro mudo
batendo as asas
pela noite calada
vêm em bandos
com pés de veludo
chupar o sangue
fresco da manada"
Peço desculpas pelo lapso, lamentável, da transcrição errada da sigla da "Comissão Nacional da Justiça e Paz: CNJP. Aqui fica a correcção.
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