sábado, 14 de abril de 2007

“E antes do 25 de Abril, como era?”





Um grupo de figueirenses de vários quadrantes políticos, sensibilidades e diferentes sectores de actividade, organizou-se num movimento que tem como objectivo manter viva a memória e a importância do 25 de Abril.

Este movimento preparou uma série de actividades e eventos dirigidos não só - mas particularmente - às gerações mais novas, sob o tema “E antes do 25 de Abril, como era?”.

Abrangendo mais do que a própria data de celebração, o programa abre no dia 24 de Abril com a queima simbólica do fascismo, e uma exposição no Tubo d'Ensaio, dedicada à vida política, económica e social vigentes no Estado Novo, e prolongar-se-á noutros eventos que incluem projecções de filmes relacionados com o tema, concertos e tertúlias. Estas tertúlias têm como finalidade pôr à conversa pessoas que viveram activamente esse período com os jovens.

Mais do que uma celebração, é um momento de história viva.

8 comentários:

  1. A ideia é interessante, mas temo que a assistência seja composta por quem já está sensibilizado.
    Conheço uma experiência americana para combater o racismo, que consisitia em simular, numa turma, práticas descriminatórias de um grupo sobre outro, devido a preconceitos vários. No final os miúdos perceberam, na prática, a mensagem.

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  2. Como era antes?
    Era um País a sério, tranquilo, com segurança, onde se deixavam portas abertas e havia respeito pelo próximo e pelos seus haveres.
    Era um Povo trabalhador, honrado e respeitado.
    Agora é o que se vê. Miséria e vício por todo o lado, ladroagem, droga, prostituição física e intelectual. Um país roubado, abandalhado e falido, povoado de ladrões e vigaristas.
    Um país sem futuro.

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  3. Assistimos ao regresso do mongolismo. O senhor aí de cima não viveu cá com toda a certeza.
    Agora que isto não estará muito melhor com os governantes que temos tido, é outro número de obra.
    Antes a fome e a miséria eram instituições, promoveu-se a pobreza, a violência.
    A tortura e a morte eram a receita para quem queria viver de pé.

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  4. Antes a fome e a miséria eram instituições, promoveu-se a pobreza, a violência.
    Agora a fome e a miséria SÃO instituições, promoveu-se a pobreza, o vício, a dependência, a violência.
    Agora é pior.

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  5. O medo de ser livre faz ter orgulho em ser escravo!

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  6. Podrá ser pior mas a opção é nossa.
    Ou não? Não somos nós que escolhemos os governos?
    Não estamos a ser governados pelos mesmos?
    A extream direita não está dikuída no CDS, no PSD e no PS, dighos e fervorosos adeptos da globalização?

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  7. senhor pedrosa:
    Ainda bem que, simplesmente, podemos ser homens livres e fazer o que a consciência dita.
    É certo, que à pala disso, já tivemos acidentes de percurso...
    Mas, por mais trambolhões que venhamos ainda a dar na vida, há coisas que um homem não consegue deixar de fazer, quando tem de o fazer.
    É o meu modo de estar na vida.
    O seu não sei qual é, mas não será por isso que vou a insultar a sua débil inteligência, ou má formação.
    Devo avisá-lo, porém, que este blogue não é propriamente uma república das bananas. Aqui mando eu. E comentários seus, daqui para a frente, poderão não ser publicados.
    Permita, que lho lembre: o facto de podermos dizer o que nos apetece deve-se “apenas” ao 25 DE ABRIL DE 1974.
    Haja respeito por quem lutou pela Liberdade.

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