quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Poda radical “à maneira”!...
É verdade, que a árvore estava mesmo a pedir uma poda há muito...
Finalmente, aplicaram-lha...
E que poda!...
Para além de uma mera e banal poda de conformação (com o objectivo de assegurar a boa configuração e bom visual da árvore), o corte foi “pente 0”: dos galhos tortos, mortos, doentes ou mal formados, nada restou.
Olhem bem para a fotografia da árvore depois de podada!..
Vejam lá, é se ainda há necessidade de suprimir algum galho para manter o equilíbrio visual da árvore?!...
Esta foi mesmo uma poda radical “à maneira”!...
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
É frequente ouvirmos dizer que as "podas" radicais, ou "rolagens", rejuvenescem e fortalecem as árvores, ou que são a única forma económica de controlar a sua altura e perigosidade, quando, na verdade, devia dizer-se de uma poda o mesmo que de um árbitro: tanto melhor quanto menos se der por ela! 1. A poda drástica rejuvenesce a árvore? - NÃO! O facto de, após uma operação traumática, as árvores apresentarem uma rebentação intensa - como tentativa "desesperada" de repor a copa inicial - não significa rejuvenescimento, mas sim um "canto-de-cisne", à custa da delapidação das suas reservas energéticas. 2. Fortalece-a? - NÃO, a poda radical é um acto traumatizante e debilitante, uma porta aberta às enfermidades. 3. Torna-a menos perigosa? - NÃO, estas "podas" induzem a formação, nos bordos das zonas de corte, de rebentos de grande fragilidade mecânica, pois têm uma inserção anormal e superficial no tronco. 4. É a única forma de a controlar em altura? - NÃO, a quebra da hierarquia -que estava estabelecida entre os ramos naturalmente formados - permite o desenvolvimento de novos ramos de forte crescimento vertical, mas agora de uma forma desorganizada e muito mais densa! 5. É mais barata? - NÃO, se a gestão do património arbóreo for pensada a médio e longo prazo!
ResponderEliminarà semelhança de alguns gajos que pensam que aparando os cornos, estes deixam de se ver, quanto mais se podam, mais eles crescem. Cuidado, pois.
ResponderEliminarnão se pode tocar na ferida!...
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