António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
A saúde esta pela hora da morte... São tempos miseráveis estes que estamos a viver, mas há ainda quem persista em fazer-nos sorrir, utilizando o humor como uma forma de luta e de reflexão!...
ResponderEliminarApesar do ambiente que nos rodeia puxar mais para “andar com a morte às costas”, há ainda quem teime em colocar um sorriso nos semblantes sisudos que inundam o nosso quotidiano!..
Felizmente há ARTISTAS.
Bem hajas por isso Fernando.
Um abraço.
Oh shôr Fernando...Hicz...isto está cá uma crisse...Hicz. Ca Porra então o menistro lá da saudinha... Hicz...devia seguir a moda, da anedota que ele contou noutro dia...Hicz..ena pá este era do bom....Podia dar-me lume óh se faz fabor...! Hicz! enforcar-se ora pois toma lá. Ei...! Mas que coisa já passei o meu portão...Hicz..ò sôr Fernado desculpe lá mas isto hoje vai aos esses...hicz já parece a estrada pra Lisboa...seis horas...Ená pá Hicz!
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