António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 10 de dezembro de 2006
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
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Obrigado pela sua colaboração.
Uma das melhorias deste Natal na nossa terra é o grandioso concurso de montras.
ResponderEliminarApós apurada selecção, ficaram apuradas duas. Todas as restantes foram excluídas por falta de criatividade. Ambas no Mercado da Freguesia. A Casa dos Trapos, tem tido boa votação, mas a Sapataria Calça Melhor está a dar luta renhida.
Aguardemos, afinal daqui até ao Natal já não falta muito.
Trapalhões então a Mercearia Melita com os seus bacalhaus de metro com iluminação dos "chineses" em toda a volta dos bacalhaus não ficou classifiacada porquê? E a retrosaria da Dona Ercília-que fica um pouco escondida- também esta muito linda, com todos aqueles conjuntos de lingerie para a noite de consoada em tons vermelhos (com oferta do barrete do papai noel)não está a concurso porquê? A organização está na balda ou quê? Abram os olhos!
ResponderEliminarEntão o Bloguista que ponha aqui as fotos das montras todas. Assim o pessoal evita de sair à rua com este frio, para ver as montras.
ResponderEliminarBora, toca a fotografar!