António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 14 de novembro de 2006
5 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
O cartoon diz tudo:"só imbecis se deixam governar por imbecis". Ou, por outras palavras, cada povo tem o governo que merece.
ResponderEliminarA DOCAPESCA vai encerrar portas em junho de 2007!!!!
ResponderEliminarQuem é que fala disto?
Para onde vão as pessoas que lá trabalham?
Quem faz este trabalho?
Digam alguma coisa senão,a figueira vai para o cimitério...
Ora aqui está um belo assunto.
ResponderEliminarDocapeca, uma coisa de trocatintas e arranjinhos.
A Figueira não vai para o cemitério por causa disso e as que pessoas que lá trabalham, agora talvez passem a olhar melhor pelos interesses da casa e não dos deles. Como era isso de arranjos de preços de que se fala? E as negociatas e os negociantes? Alguém se acredita que era possível fazer alguma coisa por muito pequenininha que fosse parecida com o que ali se faz, em Espanha?
Lá não se faz esta roubalheira ao pescador e ao Estado. Aqui é isto. E agora a preocupação é com as pessoas que lá trabalham? Essas pessoas, antes preocupavam-se em trabalhar bem e dar lucro à empresa ou só se preocupavam em andar por aí a visitar os restaurantes e armados em funcionários do Estado? Vão colher aquilo que semearam e para que tanto se esforçaram. Mas nas outras era igual. Todos iguais.
Só assim se compreende a exploração ao pescador, os prejuízos constantes e o também constante e sempre maior enriquecimento dos negociantes.
Pela primeira vez, estou de acordo contigo hó estupido.
ResponderEliminarAinda bem. É sinal que estás a melhorar.
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