sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Um contributo decisivo para resolver a crise



Hoje, dia 17 de Novembro de 2006, é um dos meus dias.
É o dia do não fumador.
“O tabaco mata”, “fumar pode prejudicar gravemente o esperma e reduzir a fertilidade masculina”, “o cigarro provoca o cancro pulmonar mortal”.
Todos sabemos isto, assim como todos sabemos que, se tudo correr bem, “os fumadores morrem com maior brevidade”.
Ora aqui está um aliado deste governo: o tabaco.

Fumar, deveria ser incentivado e apoiado por quem de direito, pois afigura-se-me uma medida imprescindível para ultrapassar a crise.
Mais: fumar deve ser considerado um dever de cidadania.
O fumador, em vez de ser ostracizado e perseguido, deveria ser subsidiado, o que até nem seria difícil de perceber, se entrarmos em linha de conta que a união europeia, decreta medidas antitabagistas e, ao mesmo tempo, dá subsídios para a plantação do tabaco!..
Mesmo sem os apoios que amplamente merecem por parte do Estado, os fumadores são contribuintes fundamentais para o orçamento (80% do preço dos cigarros, charutos e outros tabacos, vão direitos para impostos...)
Por outro lado, sabendo-se como se sabe de ciência certa os malefícios do tabaco, ao morrer antes do tempo, os portugueses fumadores podem contribuir de forma decisiva para a resolução dos problemas financeiros do estado português, pois poupam-se milhões de euros em pensões.

Por conseguinte, a despesa pública diminuiria a olhos vistos. Mais e melhor: ninguém de boa fé poderia acusar os portugueses fumadores de falta de patriotismo.
Vejam bem o quer seria deste País, se todos os portugueses deixassem de fumar e vivessem até aos 110 anos!..
Como português, patriota e cidadão interessado na resolução da crise, vou equacionar seriamente voltar a fumar aí dois maços de cigarros por dia!..
Tenho de recuperar estes últimos 8 anos!..
E, depois, dá para se sentir bem se soubermos “que quanto pior se acorda de manhã, melhor se passou a noite!..”
Assim. como assim: ninguém vai sair daqui vivo!...

4 comentários:

  1. Ora eis um assunto onde gostaria que todos fizessem o mesmo, ou seja observar atentamente a publicidade ao tabaco, permitida, não há muitos anos atrás, pelo dono da Tabaqueira.
    Para pudermos começar a analisar a situação em apreço. Sejamos honestos, sabemos, hoje, e a conta gotas, os problemas que o consumo do tabaco pode provocar. Comecemos, depois de analisado o tipo de informação a que aludo no primeiro parágrafo, onde se pode, por exemplo, um entre milhares, encontrar publicidade a uma marca de cigarros o "Porto", que pedia aos fumadores, que ao desfrutarem do prazer de fumarem um cigarro, deitados na cama, para não se esquecerem de o apagar, pois poderiam provocar um incêndio! Referências aos seus ditos malefícios, nem uma surgia nesses milhares de exemplos. Poderão argumentar que não se sabia. Que a ciência não sabia, Poderão, mas então pensem,nesses anos não tão longínquos, já nos EUA as companhias de tabaco eram confrontadas com essa possibilidade e em Portugal a informação sobre essas denúncias cientifícas feitas eram escamoteadas normalmente aos consumidores. Aliás fumar um cigarro fazia parte dos rituais de passagem da adolescência para o estado adulto! Hoje luta-se contra o tabaco ou contra a dependência que os produtos que lhe adicionam para além da planta do tabaco? Alguém sabe quem controla esses aditivos?
    Hoje pergunto a mim próprio porquê? Porque fui sujeito passivo inicialmente e consumidor hoje? A preocupação e o fanatismo anti-tabágico que, lentamente se transforma, aos olhos das pessoas, numa causa nobre, não tem nada de nobre. Morre-se por mil razões. Proibe-se por mil razões! Naqueles tempos até era proibido pisar a relva! Estava a referir-me ao tempo em que até era normal fumar antes de adormecer, atitude permitida e justificada desde que se apagasse o cigarrinho! Bem, não há muito tempo, até o azeite fazia mal...tinham acabado de introduzir no mercado o óleo alimentar! Ele à coisas que nos deixam a pensar!

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  2. Ia era aumentar as despesas da Saude. Reverso da medalha:)

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  3. Fumem à vontade, meus, o lucro é para os grandões.

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  4. Results Health care costs for smokers at a given age are as much as 40 percent higher than those for nonsmokers, but in a population in which no one smoked the costs would be 7 percent higher among men and 4 percent higher among women than the costs in the current mixed population of smokers and nonsmokers. If all smokers quit, health care costs would be lower at first, but after 15 years they would become higher than at present. In the long term, complete smoking cessation would produce a net increase in health care costs, but it could still be seen as economically favorable under reasonable assumptions of discount rate and evaluation period.

    Conclusions: If people stopped smoking, there would be a savings in health care costs, but only in the short term. Eventually, smoking cessation would lead to increased health care costs.

    Source Information
    From the Department of Public Health, Erasmus University, P.O. Box 1738, 3000 DR Rotterdam, the Netherlands, where reprint requests should be addressed to Mr. Barendregt.

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