António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 18 de novembro de 2006
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Excelentissímmo, mas somos o povo que somos... não há nada a fazer.
ResponderEliminarBam, inclusivamente ou exclusivamente, a Constituição, ou Magna Carta, ou Lei Fundamental, tem de ser respeitada,caramba.
ResponderEliminarOu não?
"Anteontem vendo Sócrates, vi Cavaco e, vendo Cavaco, vi Caetano e, vendo Caetano, vi a longa fila de beneméritos que tentaram, no ardor da sua inconsciência transformar Portugal no modelo do dia" Vasco Pulido Valente in "Público"
ResponderEliminarPerceberam ou querem em trocos?