António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 5 de setembro de 2006
A antiga doca da Gala
A construção da variante, aliada à falta de energia na sua defesa e conservação, ditaram o fim de um dos “ex-libris” da nossa Terra.É certo que nos anos setenta, do século passado, já estava bastante assoreada.Em tempos já distantes, porém, tinha sido um abrigo seguro e profundo, para amarração das grandes lanchas da pesca da sardinha e outras embarcações de menor porte.Ao fundo, está bem visível “a velha casa azul, que se presume ter sido a primeira casa construída com argamassa em toda a zona que actualmente compreende a freguesia de São Pedro”(citação do Livro “Terras do Mar Salgado” do Cap, João Pereira Mano).
7 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Era mais uma fossa a cheirar mal. Ainda bem que saiu dali.
ResponderEliminarTozinho
ResponderEliminarTens três problemas:
Um, a ignorância
Dois, não teres consciência dela
Três, o teres nascido assim.
Já alguma vez, isto, te tinha passado pela "BESTUNTA"?
Da Lota a tua boca cheira mal!!!!!!
ResponderEliminarTem atino!!!
Da Lota a tua boca cheira mal!!!!!!
ResponderEliminarTem atino!!!
abaixo o da lota!!!
ResponderEliminarOh da lota
ResponderEliminarNem sabes as jogatanas de futebol que se faziam na baixa-mar.
E a malta a tomar banho toda nua e a comer figos ao pé da casa do Luis Elvira/Gala/Recreio.
Fica sabendo oh Tó (Tó em palavras cruzadas é bácoro/porco)´que nuitos pintores ao passarem estacionavam e pintavam o que viam tanto na baixa-mar como na praia-mar.
Oh Tó, tu não és Tó. És tótó
e a casa azul porque lhe terão feito o que fizeram, quem deu autorização? alguem sabe a história daquela casa?
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