A participação dos covagalenses na discussão e troca de ideias sobre os problemas da sua Terra é uma manifestação democrática e saudável de inegável interesse cívico.
Foi esse o espírito dos que pensaram, criaram e mantêm este espaço.
Foto: PEDRO CRUZ
Houve um Amigo que, há poucos dias, curiosamente numa conversa de café, me disse que os Blogues podem ser o substituto das tertúlias de café de há uns anos atrás.
Quer dizer: as pessoas em vez de se reunirem à noite num café, vêm até ao computador, ligam a net, pensam, reflectem e partilham ideias uns com uns outros.
Isso assusta o pequeno poder, que não admite, sequer em pensamento, que algo saia debaixo da sua alçada.
A Cova e a Gala, os núcleos mais habitados da Freguesia de S. Pedro, cresceram. Agora, já não somos aquele pequeno aglomerado urbano, onde todos nos conhecíamos desde pequeninos, porque andámos juntos na Escola, a jogar à bola nos quintais, pela Colectividades, nas brincadeiras depois das aulas, etc.
A população, em 2006, tem outra gente, para além dos descendentes dos ílhavenses, que se sediaram na outra margem do Mondego, onde encontraram água potável e mar para arriscar a vida para poder continuar a existir.
E esta gente nova tem, naturalmente, outra cultura, outra vivência e outra experiência de vida, que pode, por exemplo, ser demonstrada pela forma como uma população urbana é independente face ao poder instituído. Por isso, não surpreende que possa haver manifestações cívicas, perante decisões do poder autárquico.
Por exemplo: as pessoas, com legitimidade, podem perfeitamente questionar os critérios que consubstanciaram o dispêndio de verbas dos nossos impostos aplicadas nas Colectividades locais. Os cidadãos, dado que estamos numa Terra onde o pensamento (é certo, que também a asneira) é livre, podem manifestar discordância, inquietação ou concordância activa e participativa com a decisão.
Isso, para uma mente medianamente aberta e democrática, seria um acto normal decorrente do usufruto da democracia na nossa Terra.
Mais, deveria ser até um motivo de orgulho e satisfação, pois hoje é imperativa a necessidade de se desenvolver a democracia participativa, como forma de combater a crise do exercício da cidadania. Viria mal à nossa Terra, se a maioria dos seus habitantes manifestasse, numa atitude de participação cívica, o desejo de ver esclarecidos os critérios culturais e desportivos que levaram recentemente ao dispêndio de milhares de euros, pelo poder autárquico local, no Mocidade Covense e no Marítimo da Gala?
Se as pessoas fossem envolvidas e entendessem as medidas, isso não poderia ser uma forma de as estimular a participar, a colaborar e a trabalhar no associativismo?
A política de desenvolvimento cultural da nossa Terra, passa pela participação dos covagalenses. Mas todos têm de sentir que o poder local olha para todos igualmente. Que não há filhos e enteados.
Isso passaria pelo diálogo, aberto, participativo e democrático com todos os dirigentes associativos.
Há medo de quê?
Aproveito este artigo para me solidarizar com o responsável pelo "blog" e que foi ofendida a sua mãe por um "ser", que não tenho adjectivo para o qualificar.
ResponderEliminarNão quero entrar em polémica, porque se aparecer algum comentário ao meu, eu não responderei. No entanto, pensando conhecer a Senhora em questão (penso que é uma Senhora alta, magra, de alguma idade e de poucas palavras, bastante educada) não me sentia bem se não manifestásse a minha solidariedade com o filho.
Quero esclarecer que muitas vezes não concordo com algumas notícias da "Outra Margem" esquerda, mas respeito-as.
Sei que as "amplas liberdades" defendidas não são bem assim, que se noticia a passagem de um ano do falecimento de determinadas personalidades e por exemplo também passou um ano sobre a morte do Papa e outras grandes personalidades nacionais e não se disse nada (estes são dois exemplos de que eu me recordo), mas não posso ofender quem escreve e defende as suas ideias.
Por isso à pessoa ofendida directamente e ao responsável pelo "blog" uma vez mais apresento a minha solidariedade, porque o "domingosdospassarinhos" ficou muito chocado, porque não admite, nem suporta mal educados (penso que estou a ser benevolente com esta qualificação, em relação ao que foi escrito).
Claro, claro.
ResponderEliminarSe o blogueiro da Outra Margem começar a ser menos partidário e mais pluralista, o pau folga e ele deixa de andar dobrado ao peso da vergasta.
Nunca é tarde para mudar e só os burros não o fazem. Está sempre a tempo, Dr. Agostinho de ser um Verdadeiro defensor da nossa terra e ajudar isto a andar para a frente.
Vá lá, vá melhorando que nós, atentos, (eu) cá estarei para lhe dar em vez de uma vergastada, uma palmada nas costas.
“Por vezes, sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no oceano. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”
ResponderEliminarObrigado a todos os que, dos mais variados modos, têm demonstrado amizade e solidariedade.
Obrigado.
Cum caneco, até estou comovido!
ResponderEliminarCá estarei, atento.
Amigo Tó não te vás ma é distrair com o negócio...!!!
ResponderEliminaroh meu deus !
ResponderEliminarao entrar pela primeira vez neste blog deparo-me com uma estupidez brutal digna de um BROEIRO ... de um NÃO ... de DOIS!
E se que tal deixarem-se de tretas e começarem a fazer alguma coisa de útil em vez de criticar ...?
e mais, eu não sou adepto de partidos mas contudo tenho que reconhecer que se esta terra evoluiu foi graças ao presidente que lá está e não aos críticos da treta .
Para o tó (da lota)
ResponderEliminarO que fazem as más influências!!!
O maior problema (para ti claro) é não teres a noção que o teu discurso é semelhante ao utilizado pelos negreiros escravizadores dos seculos XVIII e XIX.
Nesse tempo nem sequer eram considerados HOMENS, eram julgados e tratados como animais, por serem pretos ou diferentes. ... E eram vergados ao poder da vergasta.
Agora, segundo a tua maneira de ver, só porque o bloguer pensa de forma diferente,... há que vergá-lo ao peso da vergasta.
O (homem?) que agora pensa assim, é o mesmo que aos dezoito anos defendia, contra tudo e todos, a liberdade e o livre pensamento, ou o outro(homem?) que, dizem as más linguas deve o seu emprego ... ao peso económico que o papaizinho tinha na altura?
Anónimo das 19:48
ResponderEliminarMas que treta vem a ser esta?
Primeiro, deves montar uma barraca na praia para leres o futuro aos necessitados, já que são evidentes os teus dotes de visão futuróloga.
Segundo, isso da vergasta, pá, é mera figura de retórica e o visado, entendeu perfeitamente, a não ser que seja o mesmo, desta vez disfarçado de anónimo.
Portanto rapaz, se não és o visado, mete-te na tua vidita e deixa estar quem está. E quem aos dezoito anos andava a distribuir folhetos, é porque o mandavam, não tinha mais que fazer, porque se o tivesse, não andava nessa vida.
Esse tódalota não rimará com totobola?
ResponderEliminarÉ só para saber, já que ele gosta de ser medíocre...
mas afinal de contas será que já não se podem exprimir opiniões livremente? O Tó da lota não poderia fazer um blog? entrava na blogosfera pela porta grande! assim, dessa forma entretido, dizia o que bem entendia e publicava os posts todos que lhe apetecesse, fazia a censurazinha,que não gosta que outros lhe façam, criticava ou aplaudia o que bem entendesse. Vai à lota Tó e não chateia
ResponderEliminarO tòzinho da lota passou a bola ao quinzinho da horta.
ResponderEliminarFazem jogo duplo ... ahhh...também não interessa para nada.
Mas isto da horta é mais produtivo... cultivasse ... areias (lembrai-vos da obra da capela - veroissiomios - do cemitério -verioissiomios), dunas, obras ... obras...obras...empreiteiros,... obras....obras...
A propósito do futuro da internet e da sua funão política e social aconselho a leitura da entrevista de Al Gore na revista visão.
ResponderEliminar