António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 6 de junho de 2006
ÀS TANTAS! ...
Os conselhos foram tantos,
Os amuos foram tantos,
Os receios foram tantos,
Os medos são tantos! ...
As preocupações foram tantas,
As mensagens foram tantas,
As missivas foram tantas,
As surpresas são tantas! ...
As sugestões foram tantas,
As provocações foram tantas,
As acusações foram tantas,
As certezas são tantas! ...
Tantas, tantas, tantas,
Que às tantas,
Temos de continuar.
São outras tantas! ...
4 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
6.6.6 oje e o dia da BESTA.
ResponderEliminaràS tantaS?
pois são tantas...
ResponderEliminarás tantas devias tar caldo não?
ResponderEliminarcaldo?
ResponderEliminarcalado?
talvez não...
boa Agostinho