
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui nesta praia onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade
Sophia de Mello Breyner Andresen
Foto: Pedro Cruz
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Belíssimo poema, bela foto...
ResponderEliminarMuito bom este post..
Continuem
Acabar um dia assim é fabuloso para não dizer perfeito...
ResponderEliminarboa escolha
ResponderEliminargostei muito
bela foto
ResponderEliminarBela poetisa
Liberdade...liberdade....
ResponderEliminar"""
Acordaste-me porque?
Estava sossegado no meu canto..
quando te ouço gritar por mim..
olhei mas não te vi, será vento,
pensei,deve ser vento que vai, vento que vem, é vento
ou será tempo , tempo que só o tempo trás a verdade do tempo
Chamaste-me com força aos GRITOS, acordaste-me
Olhei e vi-te lá longe, muito longe
estavas só, caminhavas debruçado para frente, com os braços ao longo do corpo e palmas das mãos viradas para trás, falavas sózinho, falavas para o chão.
Agora acordaste-me
tu sabes, tu sabes, que quem semeia ventos tempestades colhe.
Acordaste-me..
Agora vou-te mostrar o caminho como o farol indica aos navegantes,
vou-te mostrar a cor que a dor da mentira tem""".
rochedo
Serei…
ResponderEliminarO que o tempo quiser que seja.
Voarei até onde quiser voar.
Beijarei a lua, a terra e o mar.
Gritarei até o vento soluçar
Sua força na minha alma inquieta.
Onde para sempre permanecerá.
Talvez … discreta!
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