domingo, 14 de maio de 2006

“Coroa da burra”, uma riqueza natural



Nos últimos anos tem chovido pouco, o que tem sido bom para a reprodução do berbigão na “coroa da burra”.
A “coroa da burra”, para quem não saiba, é a porção de terra que a baixa mar deixa a seco, no meio do braço sul do Mondego, mesmo em frente à Gala, a montante da Ponte dos Arcos.
Os entendidos é que o afirmam: “a água doce é que mata os berbigões”.
Como ultimamente a seca é que tem ditado leis, com maior incidência aos fins–de–semana, durante a baixa–mar, chega a rondar as centenas, o número de pessoas que invadem o pesqueiro da "coroa da burra" na demanda do berbigão.
Depois de apanhados, os berbigões têm de ser lavados em muitas águas.
Aconselham as regras básicas, que devem ficar, de um dia para o outro, submersos em água com sal.
No dia seguinte, voltam a lavar–se e ficam em nova água com sal até à noite.
Só assim estão em ordem para a cozedura.
Por exemplo, pode fazer-se um refogado com alho, louro salsa, azeite e vinho branco.
Depois de entrarem na panela, assim que abrem (o que acontece em três ou quatro minutos) estão prontos.
Com um bom tinto, branco ou umas cervejolas é cá um pitéu...
E uma boa sugestão para acompanhar esta tarde da final da Taça de Portugal na televisão.
Bom apetite.

2 comentários:

  1. sim senhor ,melhor que este petisco só a derrota do porto...

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  2. o pessoal de coimbra rapa isto tudo ...

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