António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 27 de abril de 2006
Uma rotunda e um monumento
Situam-se na Rua Dr. João Bagão, mais ou menos a meio. A Rua Dr. João Bagão é a que liga o Largo das Alminhas à Praceta Santiago Maior, atravessando a Rua Prof. Marques Cadima.
Perto, portanto, de estabecimentos frequentados por largas dezenas de crianças. A saber: Escola Primária da Gala, ATL de S. Pedro e ATL do Centro Social da Cova e Gala.
Será que o monumento implantado da forma que está na rotunda não poderá constituir perigo para as inúmeras crianças que todos os dias ali passam?
Por vezes, há boas ideias que se transformam, apenas por um pequeno pormenor, em oportunidades perdidas.
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Caro amigo Agostinho
ResponderEliminarJá vim conhecer a sua página pessoal na Internet.Gostei de ver!Continue!!
Olímpio
Muito bem visto Agostinho
ResponderEliminarContinue...
É inacreditável...
ResponderEliminarContinuação de um bom trabalho.