VIA DIÁRIO AS BEIRAS
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Cabedelo: sem planeamento e ao sabor do acaso...
Porque é que este blog continua a incomodar tanta gente?
Outra Margem - José Tolentino Mendonça Citação do Livro O PEQUENO CAMINHO DAS GRANDES PERGUNTAS |
Nos EUA, os colunistas com assento habitual nos média são chamados pundits (eruditos. No livro Breaking the News, o antigo jornalista James Fallows traça sobre eles um retrato devastador). Há-os especialistas em política, em economia e em muitas outras áreas, as quais na maioria dos casos nunca investigaram. A partir da notoriedade ganha através dos média, onde doutamente fazem análises e previsões sobre as quais raramente são questionados e responsabilizados, adquirem privilégios e acesso a fontes de poder, traduzidos, pelo menos nos EUA, em lugares e dinheiro.
Dir-se-á que em Portugal - e muito menos na Figueira - não é assim. Muitos colunistas são convidados para escrever e, em geral, não recebem retribuição financeira. Mas ser colunista de um jornal, rádio e televisão (geralmente alternam e rodam nos diversos meios) é sinónimo de poder político, pela oportunidade de apontarem quem conta e como conta.
Ter uma coluna fixa num jornal ou ser comentador “residente” num canal de televisão - mesmo na Figueira - é privilégio de uma minoria. Para esses, a liberdade de expressão possui um sentido real e concreto. Ao contrário, o cidadão comum dificilmente tem acesso ao espaço público mediático, a não ser, esporadicamente, em fóruns radiofónicos e televisivos ou no chamado espaço dedicado ao correio de leitores, com intervenções sem continuidade e sujeitas à boa vontade do director.
Mas, afinal o que continua a incomodar os críticos deste blog? Que o autor só obedeça aos parâmetros balizados pela sua consciência? Felizmente, alguma blogosfera ainda consegue furar a pulsão censória que existe no espaço mediático tradicional!
domingo, 20 de junho de 2021
Quando o preconceito cega não há óculos que valham...
Via Revista Visão
«Pouco depois da Iniciativa Liberal anunciar o nome de Rafael Corte Real – membro da Comissão Executiva do partido com o pelouro da Revisão de Estatutos e Regulamentos – como candidato à presidência da Câmara de Gondomar, houve quem começasse a ligar o seu nome a comentários discriminatórios a mulheres e à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgenero). No Facebook, o advogado portuense de 30 anos dirigiu insultos aos participantes numa marcha contra a violência sexual, em 2016, e identificou-se como “um inimigo das feminazis doentes da cabeça”.
A polémica que envolve Rafael Corte Real não é caso único dentro do partido e a VISÃO sabe que até está a provocar algum desconforto em militantes. Na semana passada, o candidato a Viseu, Fernando Figueiredo, também esteve debaixo de fogo por ter escrito que as feministas eram “mal fodidas” e “faschistas” (sic) em publicações no Facebook, entretanto apagadas.»
sábado, 19 de junho de 2021
Ora cá está um problema que deve colocar a Figueira em estado catatónico!..
Mesmo que o Movimento ainda não esteja formalmente constituído, alguém acredita que o painel vai ser removido?
Imagem via Diário as BeirasAlguém aceitaria que um Movimento liderado por um advogado, ex-lider do PSD, ex-primeiro ministro de Portugal, ex-presidente de duas Câmaras Municipais (Figueira ad Foz e Lisboa) estivesse a cometer ilegalidades?sexta-feira, 18 de junho de 2021
A pandemia tabém serve para isto...
«Neste momento, não temos resposta para estes casos», afirmou o administrador da Figueira Domus, Rui Duarte, ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A solução não passará pela construção de novas urbanizações de habitação social, mas sim por alternativas que promovam a inclusão e combatam a estigmatização, advogou o vereador Nuno Gonçalves. «Não faz parte da estratégia actual a construção de novos empreendimentos.»"
12 anos de poder autárquico, não chegaram para nada. Os problemas subsistem. Existem e estão por resolver. Quem quer ver a realidade vê. Quem deveria ter actuado, não actuou. Os figueirenses é que têm de decidir o que querem. Mais do mesmo, ou outra coisa?
Se o poder que está em funções não quis (ou não conseguiu) enfrentar os problemas, um dia outro vai ter de os enfrentar. Na habitação social e em todos os os outros sectores. A alternativa é continuar a definhar.
É para isso que servem os actos eleitorais: para o debate e o confronto democrático, na busca das melhores escolhas para encontrar as melhores soluções.
Importante seria também que a democracia funcionasse para isso.
Em período de campanha eleitoral a malta entusiasma-se...
Autarquia da Figueira da Foz lança campanha para promover o turismo
Imagem sacada daqui |
São mais oito “regras” a seguir, além daquelas que são definidas pela Direcção Geral da Saúde: “Babete ao peito para marisco a preceito”, “Surf à maneira? Vem à Figueira!”, “Caminhadas em beleza? Aventura-te na natureza!”, “Com 30 km de areal, procura o spot ideal!”, “Com tanta animação de rua, a noite é toda tua!”, “Com o barco na marina, diz adeus à rotina!”, “Passear na marginal é fundamental!”, “Espaço sem fim, segurança para ti e para mim!”
terça-feira, 15 de junho de 2021
Santana pode ser uma utilidade...
O melhor que a Figueira pode ter, neste momento, é mesmo ver os pretensos candidatos irem-se chegando à frente. Está a chegar a hora de darem o corpinho ao manifesto. Agora, já é tarde para recuarem. Um pião testa-se rodopiando. Os peões testam-se e são sacrificados e comidos pela rainha.
Santana tem todo o direito de querer ser presidente da República.
Santana tem todo o direito de dizer que foi dos primeiros a avisar que continua a andar por aí. Pelo menos, até 2026.
Santana tem todo o direito a dizer que o PSD vai estar melhor, distraído com ele, do que contraído com Rui Rio.
Santana tem todo o direito a usar a demagogia e os seus amigos na comunicação social nacional para fazer ruído.
A putativa candidatura de Santana Lopes à câmara da Figueira da Foz pode ser útil a António Costa e ao PS. Carlos Monteiro pode ser o sacrificado. Mas, o que vale a Figueira e Carlos Monteiro perante os interesses de António Costa e do PS nacional?
Santana, se for candidato e se for eleito presidente da câmara da Figueira da Foz, vai ser um factor de desestabilização dentro do PSD, mais concretamente à actual liderança de Rui Rio. Se não for eleito, vai continuar a andar por aí...
Isso interessa a quem? Acima de tudo ao PS e a António Costa.
E perguntarão vocês: e Pedro Machado?
Pedro Machado ao fazer o sacrifício de se candidatar não teve, nem tem, nada a perder. Se ganhar, vai ser presidente de câmara. Ponto final.
Com a idade que tem, depois de 2 mandatos como deputado tem o problema dele resolvido.
Anda para aí uma crispação dos diabos na bolha política figueirinhas.
Não se preocupem: vai acabar tudo bem. Como sempre, para alguns. Aconteça o que acontecer em outubro próximo. Tenho pena é dos ingénuos que não se importam de ser idiotas úteis. Politicamente falando, claro.
"Legalidade"? "Estado de Direito"? "Erosão costeira"? Está bem abelha: estamos em Portugal...
O Diário as Beiras está de luto
António Madeira Teixeira, fundador e presidente do Conselho de Administração da Fapricela, também presidente da Assembleia Geral da Sojormedia Beiras, empresa detentora do DIÁRIO AS BEIRAS, morreu na noite do passado domingo.
COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
O Fundo Azul e os fantasmas da “bazuca”
Via Jornal Público