segunda-feira, 21 de junho de 2021

Cabedelo: sem planeamento e ao sabor do acaso...

 VIA DIÁRIO AS BEIRAS

Se o objectivo era regenerar o Cabedelo, havendo projecto e recursos financeiros, para isso, o lógico seria planear a obra de forma a reduzir o impacto da mesma.
Quem esteve atento, desde a apresentação do projecto inicial no Desportivo Marítimo da Gala, facilmente verificou que a opção não foi essa.
A ideia foi sempre passar a imagem de obra grandiosa. 
Onde ficou o planeamento?

O resultado está à vista.
Até a escassa meia dúzia de árvores que havia no Cabedelo desapareceu,  arrancadas pela base. Escaparam duas, que estão numa área vedada do Surf Bar.
O resultado já está à vista no Cabedelo: uma chaga, uma vergonha e uma desgraça para o concelho. Uma ferida aberta, para os que gostam verdadeiramente do Cabedelo, lhe deram vida e fizeram daquele espaço o que era e que foram corridos.
Este processo teve uma virtude (só uma): mostrou o verdadeiro calibre de quem governa os destinos do concelho.
O  desastre no Cabedelo é total. Nem concluirão o que seria suposto concluir: aqueles edifícios em ruínas, vão perputuar-se no tempo...
O Cabedelo do futuro vai ser mais uma imagem que irá mostrar a todos o resultado das consequências da gestão deste executivo municipal.

Porque é que este blog continua a incomodar tanta gente?

Outra Margem - José Tolentino Mendonça
Citação do Livro O PEQUENO CAMINHO DAS GRANDES PERGUNTAS


A criação deste blog, a 25 de Abril de 2006, já vão mais de 15 anos, incomodou algumas pessoas. Na Figueira, a liberdade de expressão nunca foi para todos. 

Essa estranha concepção da liberdade de expressão nunca foi a minha.
A liberdade de expressão, se avaliada apenas em função de quem tem voz no espaço mediático, é um privilégio reservado apenas àqueles que mercê da sua notoriedade política ou especial competência em matérias que interessam aos média, conquistam  espaço em  páginas de jornais e antenas de rádio e televisão.

Por vezes, as coisas funcionam ao contrário, isto é, por um motivo qualquer, determinadas pessoas tornam-se colunistas e, a partir daí, adquirem uma notoriedade que lhes advém apenas dessa condição, sem que lhes sejam reconhecidas especiais aptidões para tal privilégio. Porque se trata, de facto, de um privilégio. Ter voz no espaço público mediático é deter um enorme poder.

Nos EUA, os colunistas com assento habitual nos média são chamados pundits (eruditos. No livro Breaking the News, o antigo jornalista James Fallows traça sobre eles um retrato devastador). Há-os especialistas em política, em economia e em muitas outras áreas, as quais na maioria dos casos nunca investigaram. A partir da notoriedade ganha através dos média, onde doutamente fazem análises e previsões sobre as quais raramente são questionados e responsabilizados, adquirem privilégios e acesso a fontes de poder, traduzidos, pelo menos nos EUA, em lugares e dinheiro.

Dir-se-á que em Portugal - e muito menos na Figueira - não é assim. Muitos colunistas são convidados para escrever e, em geral, não recebem retribuição financeira. Mas ser colunista de um jornal, rádio e televisão (geralmente alternam e rodam nos diversos meios) é sinónimo de poder político, pela oportunidade de apontarem quem conta e como conta.

Ter uma coluna fixa num jornal ou ser comentador “residente” num canal de televisão - mesmo na Figueira - é  privilégio de uma minoria. Para esses, a liberdade de expressão possui um sentido real e concreto. Ao contrário, o cidadão comum dificilmente tem acesso ao espaço público mediático, a não ser, esporadicamente, em fóruns radiofónicos e televisivos ou no chamado espaço dedicado ao correio de leitores, com intervenções sem continuidade e sujeitas à boa vontade do director.

Foi também por isso, mas não só por isso, que há mais de 15 anos nasceu OUTRA MARGEM
Mas, afinal o que continua a incomodar os críticos deste blog? Que o autor só obedeça aos parâmetros balizados pela sua consciência? Felizmente, alguma blogosfera ainda consegue furar a pulsão censória que existe no espaço mediático tradicional!

domingo, 20 de junho de 2021

Quando o preconceito cega não há óculos que valham...

 Via Revista Visão

«Pouco depois da Iniciativa Liberal anunciar o nome de Rafael Corte Real – membro da Comissão Executiva do partido com o pelouro da Revisão de Estatutos e Regulamentos – como candidato à presidência da Câmara de Gondomar, houve quem começasse a ligar o seu nome a comentários discriminatórios a mulheres e à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgenero). No Facebook, o advogado portuense de 30 anos dirigiu insultos aos participantes numa marcha contra a violência sexual, em 2016, e identificou-se como “um inimigo das feminazis doentes da cabeça”.

A polémica que envolve Rafael Corte Real não é caso único dentro do partido e a VISÃO sabe que até está a provocar algum desconforto em militantes. Na semana passada, o candidato a Viseu, Fernando Figueiredo, também esteve debaixo de fogo por ter escrito que as feministas eram “mal fodidas” e “faschistas” (sic) em publicações no Facebook, entretanto apagadas.»

Edmundo Martinho, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e coordenador da Comissão de Estratégia Nacional de Luta contra a Pobreza

 Via TSF

Com o tempo, perdemos mais do que ganhamos. Este, ficou mais  depurado...

Autárquicas 2021 - a campanha na Figueira está a aquecer. E ainda estamos longe da ponta final...

Ora cá está um problema que deve colocar a Figueira em estado catatónico!..

Imagem via Jornal SOL

sábado, 19 de junho de 2021

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (6)...

 Via Diário as Beiras

Ora cá está um problema que deve colocar a Figueira em estado catatónico!..

Mesmo que o Movimento ainda não esteja formalmente constituído, alguém acredita que o painel vai ser removido?

Imagem via Diário as Beiras
Alguém aceitaria que um Movimento liderado por um advogado, ex-lider do PSD, ex-primeiro ministro de Portugal, ex-presidente de duas Câmaras Municipais (Figueira ad Foz e Lisboa) estivesse a cometer ilegalidades?
Para mais, quando isso é facilmente constatável. Basta ao Movimento mostrar as credenciais da CNE e vê-se logo que está tudo dentro da legalidade... Ou fazer cumprir a Lei.
Autárquicas 2021 - a campanha na Figueira está a aquecer. E ainda estamos longe da ponta final...

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Uma notícia antiga, que continua actual...

Remodelação do plantel?..


A pandemia tabém serve para isto...

"A crise económica provocada pela pandemia fez aumentar, em cerca de 15 por cento, as candidaturas a habitação social na Figueira Domus, que não tem capacidade de resposta. 
Por outro lado, a empresa municipal não tem apartamentos para um único indivíduo, cuja procura tem aumentado, já que a tipologia dos fogos começa no T2.
«Neste momento, não temos resposta para estes casos», afirmou  o administrador da Figueira  Domus, Rui Duarte, ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
Há cerca de uma centena de candidaturas em lista de espera.
A solução não passará pela construção de novas urbanizações de habitação social, mas sim por alternativas que promovam a inclusão e combatam a estigmatização, advogou o vereador Nuno Gonçalves. «Não faz parte da estratégia actual a construção de novos empreendimentos.»"
Via Diário as Beiras. Fim de citação.

12 anos de poder autárquico, não chegaram para nada. Os problemas subsistem. Existem e estão por resolver. Quem quer ver a realidade vê. Quem deveria ter actuado, não actuou. Os figueirenses é que têm de decidir o que querem. Mais do mesmo, ou outra coisa?
Se o poder que está em funções não quis (ou não conseguiu) enfrentar os problemas, um dia outro vai ter de os enfrentar. Na habitação social e em todos os os outros sectores. A alternativa é continuar a definhar.
É para isso que servem os actos eleitorais: para o debate e o confronto  democrático, na busca das melhores escolhas para encontrar as melhores soluções.
Importante seria também que a democracia funcionasse para isso.

Em período de campanha eleitoral a malta entusiasma-se...

Autarquia da Figueira da Foz lança campanha para promover o turismo

Imagem sacada daqui

São mais oito “regras” a seguir, além daquelas que são definidas pela Direcção Geral da Saúde: “Babete ao peito para marisco a preceito”, “Surf à maneira? Vem à Figueira!”, “Caminhadas em beleza? Aventura-te na natureza!”, “Com 30 km de areal, procura o spot ideal!”, “Com tanta animação de rua, a noite é toda tua!”, “Com o barco na marina, diz adeus à rotina!”, “Passear na marginal é fundamental!”, “Espaço sem fim, segurança para ti e para mim!” 
O município figueirense deu ontem início à primeira fase de uma nova campanha promocional do concelho, intitulada “Regras de verão na Figueira da Foz”, tendo em vista a época balnear e a segurança sanitária. 
O arranque fez-se a nível regional, com recurso a painéis publicitários, redes sociais municipais e divulgação em órgãos de comunicação social. 
Numa segunda fase, a campanha, além de se manter nas redes sociais do município, chegará também às ruas de Lisboa e do Porto. 
Na terceira e última parte, a mensagem será promovida em meios digitais especializados em viagens e turismo, nacionais internacionais, imprensa generalista e na rede de ATM e Multibanco. 

terça-feira, 15 de junho de 2021

Santana pode ser uma utilidade...

O PSD ao longo dos anos teve de aturar as tropelias de Santana. Apesar de Santana ter saído, a
inda não está livre dele. 
Uma candidatura presidencial com sucesso, em 2026,  é um projecto essencialmente pessoal. Ao alcance, não dos mais capazes, não dos mais brilhantes, não dos mais serenos, não dos mais lógicos, não dos mais competentes, não dos mais inidicados, mas dos mais audazes.
Não vale a pena tentar  desmistificar a trivialidade, "o tal populismo", porque é para esse lado que Santana Lopes dorme melhor.
 
O melhor que a Figueira pode ter, neste momento, é mesmo ver os pretensos candidatos irem-se chegando à frente. Está a chegar a hora de darem o corpinho ao manifesto. Agora, já é tarde para recuarem. Um pião testa-se rodopiando. Os peões testam-se e são sacrificados e comidos pela rainha.

Santana tem todo o direito de querer ser presidente da República. 
A câmara da Figueira pode ser, mais uma vez, um atalho para a concretização dos seus objectivos pessoais. Santana tem todo o direito de achar que é um bom candidato a presidente da República. Santana tem todo o direito de ocupar o espaço mediático. Santana tem todo o direito de querer ser hoje controverso e amanhã consensual. Santana tem todo o direito de achar que ser popular não é ser ingénuo. Mas, também tem de entender que nem todos os outros são ingénuos ou otários. Santana tem todo o direito de achar que este é o tempo de ir testando o caminho para tentar chegar a presidente da República. Santana tem todo o direito de pensar que falarem dele é bem melhor que falarem de Costa. Santana tem todo o direito de utilizar a Figueira como quer. Mas, também tem de ter a humildade de perceber que pode ser utilizado.

Santana tem todo o direito de dizer que foi dos primeiros a avisar que continua a andar por aí. Pelo menos, até 2026. 
Santana tem todo o direito a dizer, que se não fosse ele, hoje o presidente da câmara da Figueira da Foz, a partir de outubro, de 2021 continuaria ser  o Monteiro.
Santana tem todo o direito a dizer que o PSD vai estar melhor, distraído com ele, do que contraído com Rui Rio.
Santana tem todo o direito a usar a demagogia e os seus amigos na comunicação social nacional para fazer ruído. 
Santana tem todo o direito de pensar que eu não percebo nada disto. Mas, ninguém, nem Santana Lopes, me vai inibir de expressar a minha opinião.

A putativa candidatura de Santana Lopes à câmara da Figueira da Foz pode ser útil a António Costa e ao PS. Carlos Monteiro pode ser o sacrificado. Mas, o que vale a Figueira e Carlos Monteiro perante os interesses de António Costa e do PS nacional?
Santana, se for candidato e se for eleito presidente da câmara da Figueira da Foz, vai ser um factor de desestabilização dentro do PSD, mais concretamente à actual liderança de Rui Rio. Se não for eleito, vai continuar a andar por aí...

Isso interessa a quem? Acima de tudo ao PS e a António Costa.
E perguntarão vocês: e Pedro Machado?
Pedro Machado ao fazer o sacrifício de se candidatar não teve, nem tem, nada a perder. Se ganhar, vai ser presidente de câmara. Ponto final.
Se perder, vai continuar no Turismo do Centro até 2023. Depois, deverá ter um lugar à espera na lista de deputados do PSD à Assembleia da República.
Com a idade que tem, depois de 2 mandatos como deputado tem o problema dele resolvido.

Anda para aí uma crispação dos diabos na bolha política figueirinhas.
Não se preocupem: vai acabar tudo bem. Como sempre, para alguns. Aconteça o que acontecer em outubro próximo. Tenho pena é dos ingénuos que não se importam de ser idiotas úteis. Politicamente falando, claro.
Não vá haver para aí gente a ficar ofendida (pessoalmente) comigo.
Logo comigo, que nao faço mal a uma mosca...

Da série, zona indistrial em ano de eleições autárquicas...

 Via Diário as Beiras

Praias costeiras da região Centro têm capacidade para 150 mil pessoas...

 ...a praia da Figueira da Foz, o maior areal urbano da Europa (com cerca de dois quilómetros de extensão entre o molhe Norte do rio Mondego e a vila de Buarcos) tem a possibilidade de receber um máximo de 25.400 pessoas, em quatro praias contíguas"...

"Legalidade"? "Estado de Direito"? "Erosão costeira"? Está bem abelha: estamos em Portugal...

"Já completou um ano a controversa decisão da Câmara de Almada de asfaltar uma estrada na praia da Fonte da Telha, em cima da duna primária. 
A autarquia foi intimada a corrigir o pavimento, mas um ano depois isso ainda não aconteceu. 
O Ministério Público está a investigar a actuação da autarquia."

Para ver vídeo, clicar aqui.

O Diário as Beiras está de luto


António Madeira Teixeira, fundador e presidente do Conselho de Administração da Fapricela, também presidente da Assembleia Geral da Sojormedia Beiras, empresa detentora do DIÁRIO AS BEIRAS, morreu na noite do passado domingo.
As cerimónias fúnebres decorrem esta terça-feira, 15 de junho, na freguesia de Ançã, Cantanhede. 

COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

Ontem, foi a estreia do canal "Figueira Play".
O canal online apresenta informação actualizada no Facebook (segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira) e no Youtube (sábado).
Para o presidenta da Câmara, “o passo lógico a dar na estratégia de comunicação é potenciar o uso das plataformas on-line para, através de um espaço informativo, levar, de forma acessível e frequente, a Figueira da Foz ao conhecimento dos figueirenses e dos portugueses”.

O Fundo Azul e os fantasmas da “bazuca”

"Depois de sabermos o que acontece com o Fundo Azul, há razões de sobra para preocupações. Por muito que o mar e o potencial da economia azul se tenham instalado nas prioridades políticas de diferentes governos ou do anterior Presidente, ainda que o Estado tenha concebido um instrumento financeiro para a estimular, o resultado concreto dessa ambição é decepcionante. 
Em cada ano há 13 milhões de euros para investir, mas os agentes privados só aproveitam menos de um quarto dessas verbas. Como acontece tantas vezes num Estado hipercentralizado e descofiado dos propósitos dos seus cidadãos, a malha burocrática criada em torno do acesso a esses fundos é de tal forma intrincada que os empresários desistem. 
E se esta realidade acontece com um pequeno fundo, imaginem-se os riscos que se correm com os milhares de milhões de euros que o país vai ter de gerir nos próximos anos".

 Via Jornal Público