quarta-feira, 25 de março de 2020

Desinfecção da via pública: Cascais

Desinfecção da via pública: a voz do município figueirenses e do ministro do ambiente

"Desinfeção da via pública, via Município da Figueira da Foz
O Município da Figueira da Foz comunica que, com base na informação transmitida ontem, terça-feira, dia 24 de março, pelo Delegado de Saúde Regional do Centro à Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM), não irá proceder à desinfeção da via pública, uma vez que, segundo esta entidade, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera "não existir evidência da efetividade".
Deste modo, a autarquia não irá implementar uma medida que para a OMS não tem eficácia comprovada e a que acresce o contra de poder criar uma falsa ideia de segurança.
Não obstante, é de clarificar que o Município se encontra preparado para proceder a qualquer desinfeção que venha a ser recomendada."



Subiu para sete o número de infectados no concelho de Pombal

"O centro municipal de exposições Expocentro, em Pombal, vai acolher um centro de rastreio para a despistagem da Covid-19, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal de Pombal, em conferência de imprensa.
Diogo Mateus explicou que a medida foi tomada, ontem à tarde, no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria e visa a população do norte do distrito, nomeadamente os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Pombal, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra e Pedrogão Grande, que usará o “canal do IC8” para a deslocação até aquele centro instalado no Parque Industrial Manuel da Mota." 

Haja esperança... O Senhor Presidente Carlos Moto Serra Monteiro ainda um dia vai acabar por perceber que o seu inimigo não são as árvores da Figueira: é o COVID-19....

PORTUGUESES: ISTO É VERDADEIRAMENTE IMPORTANTE

Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(3)

"O conceito, tal como o formulamos é relativamente jovem, uma criação do século XXI. O objectivo, que deve nortear todas as políticas públicas, está longe de ser conseguido no todo nacional – com poucas e muito honrosas excepções – e no nosso concelho também distante da concretização. Uma autêntica coesão do território pressupõe o desaparecimento de assimetrias e por aqui vemos que a distância até à meta é um percurso longo. Os orçamentos municipais têm privilegiado a zona eminentemente urbana, “esquecendo” freguesias rurais. (Saúda-se o facto do Orçamento 2020 dar sinais de inversão da tendência, de modo ainda muito débil). A luta contra as assimetrias, contra as desigualdades sociais, o desenvolvimento das localidades, alcançando a almejada coesão, exigem uma visão e estratégia integradas, onde ganham relevo por igual a implementação de empregos com respeito pelos direitos dos trabalhadores, serviços públicos de proximidade, acessibilidades viáveis e condignas condições de mobilidade para todos os cidadãos, independentemente da sua situação social, das suas maiores ou menores disponibilidades financeiras, no combate à segregação e exclusão sociais. Transformar locais em guetos não ajuda. Apenas contribui para maior conflitualidade e desesperança. Ressalta neste ponto a absoluta urgência de reversão do processo que “abateu” freguesias, ao abrigo de interesses obscuros, acabando por deixar nas populações afectadas um sentimento de orfandade e abandono. Contribuirá também para sanar os problemas a sempre adiada Regionalização, um imperativo constitucional, temido por uns tantos por medo da perda de mordomias, interesses, clientelas. Serviços públicos em todas as freguesias contrariando a “lógica” dos encerramentos, uma rede de transportes rodoviários, acessíveis a todos, a defesa intransigente da ferrovia, surgem como elementos imprescindíveis. Apoios fortes às associações que desenvolvem cultura, não serão despiciendos."
Via Diário as Beiras

Esta malta não brinca em serviço

As concessionárias e subconcessionárias das autoestradas já estão a notificar o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e a Infraestruturas de Portugal (IP), para que não seja alegado incumprimento por verem dificultada ou impedida a resposta a algumas das suas obrigações. Após esta comunicação, será altura de exigir ao Estado a tal compensação."

Preocupante...

Ajudem-me, alguém anda baralhado...

Senhor Presidente Carlos Moto Serra Monteiro: o seu inimigo não são as árvores da Figueira: é o COVID-19. (2)

Via Diário de Coimbra

Da série, valha-nos a prevenção para andar a correr atrás do prejuízo...

Via Diário as Beiras:
"...se forem detetados casos de Covid-19 em equipamentos públicos ou zonas residenciais, a autarquia avançará de imediato com a higienização dos espaços."

A medida “pode ser uma mais-valia no sentido de cobrir os custos” de funcionamento dos hotéis convertidos em centros de quarentena.”

Ficam duas sugestões, para quem preferir um hotel com vistas para o mar
Via jornal Público
"Turismo do Centro e empresas admitem quarentena em hotéis...
A Turismo do Centro e a associação empresarial da Figueira da Foz admitiram, ontem, terça-feira o acolhimento de pessoas em quarentena em hotéis, com uma contrapartida financeira do Estado, para ajudar à sobrevivência do sector.
Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, disse à agência Lusa que, devido à pandemia da covid-19, se verifica “uma tendência para fechar tudo” na área da hotelaria em Portugal."

terça-feira, 24 de março de 2020

Saiba quantos casos de coronavírus há no seu concelho

A Direção Geral de Saúde revelou esta terça-feira, pela primeira vez, a divisão dos casos confirmados de covid-19 por cada concelho do país.
Para o efeito clique aqui.

Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(2)

E em 2030?
"Se não há coesão territorial no mundo, nem na União Europeia, nem em Portugal, haveria o concelho da Figueira de ser um oásis? Constatar o óbvio não significa, no entanto, desculpar os responsáveis pela inércia, minimizar o problema ou concordar com o normal “empurrar com a barriga” do início do processo de solução para as calendas, sempre que as questões são estratégicas ou reveladoras de total falta de orientação. Neste caso, temos mesmo de começar pela base: sendo verdade que o conceito de coesão territorial não foi até agora objeto de uma definição formal, há um amplo acordo sobre a coesão territorial abarcar, genericamente, a qualidade territorial (do ambiente de trabalho e vivencial, da qualidade de vida semelhante entre espaços de um território, do acesso equitativo aos serviços), a eficiência territorial (de recursos energéticos e naturais, da competitividade do tecido económico e a atratividade do território, da acessibilidade interna e externa), e a identidade territorial (a capacidade de desenvolver visões partilhadas sobre o futuro e as vantagens competitivas de cada espaço de um território). Nos últimos anos, os dois documentos estratégicos para o concelho foram uma oportunidade perdida: primeiro, o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Figueira da Foz, porque não definidor à partida de um desígnio específico (“território sustentável do Atlântico” é válido para os concelhos do litoral do Minho ao Algarve) e portanto falho de estratégias concretas, de recursos alocados e de metas e prazos a cumprir; e depois, a revisão do PDM, tão ansiada e tantas vezes adiada, que afinal não só não conseguiu evitar a proliferação de hipermercados na cidade, como nalguns casos até o potenciou, não se percebendo ainda como conseguirá a fixação de população nas freguesias rurais do concelho, combatendo assim o “natural” despovoamento dos territórios mais interiores. Urge desenhar uma estratégia, a partir de uma visão integrada e coesa do concelho, a implementar nos próximos dez anos, que nos torne únicos mas preparados para voltar a fazer a diferença. Que concelho queremos em 2030?"
Via Diário as Beiras

Temos de divulgar como se pode passar este tempo de quarentena...

Silêncio que magoa...

Em directo da Avenida da Pasmaceira... 
Foto António Agostinho
Quem nunca sentiu curiosidade por saber o que seria viver e respirar numa Avenida de uma Aldeia silenciosa. Sobretudo, sem o ruído dos automóveis...
Agora, penso que vem vive nesta Avenida da Aldeia já sabe. 
Tanto silêncio, anormal, incomoda. E é estranho. 
O espaço está cá e é o mesmo, preenchido como sempre: tem casas, carros, casas, carros, ainda algumas árvores e carros imobilizados. Mas, sem pessoas nas ruas.
Mas, o que dói mesmo é o silêncio, apenas quebrado pelo ruído de algumas gaivotas, em completa liberdade, a sobrevoar esta Avenida da Aldeia. 
Fechando os olhos podíamos imaginar que estamos em férias numa tranquila Aldeia entre o mar e o rio. Mas, não acontece assim...
Ontem, tive de sair: fui à farmácia e aproveitei para fazer uma foto. Hoje, não estou a pensar sair.  Sempre que puder, vou evitar a dor que é dar conta das piruetas das pessoas a fugirem uns dos outros, como se os outros (todos nós) tivéssemos peste ou outra peçonha qualquer.
Tempos estranhos, estes. Mesmo numa Aldeia "entre o mar e o rio"...

Covid-19: Municípios da região Oeste desinfetam ruas e espaços públicos

"Os 12 municípios da região Oeste estão a proceder a ações de limpeza e desinfeção das ruas e espaços públicos como forma de conter a propagação do surto pelo novo coronavírus, disse hoje o presidente da Comunidade Intermunicipal.

Em declarações à Lusa, Pedro Folgado disse que os 12 municípios avançaram com ações de desinfeção das ruas e espaços públicos.
Estas autarquias estão a privilegiar as limpezas nos locais mais suscetíveis de passarem cidadãos, como proximidades e acessos a superfícies comerciais, farmácias, centros de saúde e hospitais, praças de táxis ou forças de segurança.

Alguns destes municípios já ativaram o seu Plano Municipal de Emergência, enquanto outros se mantêm em estado de alerta."

COVID-19 - Região Centro

Via Notícias de Coimbra
"A região Centro regista o maior número de óbitos devido à covid-19, num total de 11, divulgou hoje o relatório epidemiológico da Direção Geral da Saúde, embora se encontre em terceiro na lista de infetados."