sexta-feira, 21 de junho de 2019

Entretanto, nem tudo é bom...

Foi inaugurado esta manhã o novo Centro Escolar de S. Pedro, uma obra orçada em cerca de um milhão e 300 mil euros, já incluindo os prejuízo. A reportagem, com fotos e tudo, pode ser lida clicando aqui.
Aquilo está tudo um binquinho, toda a gente gostou a cerimónia foi linda, contudo, algumas coisas são mesmo  ridículas...
Atentem nesta:

Carlos Monteiro, mostrou-se optimista pela intervenção em curso no 5º. molhe. Eu, nem por isso...

Mais uma superfície comercial: ALDI das Abadias, junto à Avenida Dr. Joaquim de Carvalho...

Na reunião de 19 do corrente mês foi aprovado, com os votos a favor dos vereadores do PS e os vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo. (4.1.1 - Proc 229.2018 - Contrato de obras de urbanização).

Registe-se que na reunião realizada em 26-11-2018 os vereadores Miguel Babo e Carlos Tenreiro tinham votado contra.
Passo a citar: 
A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com seis votos a favor do Presidente e dos Vereadores Carlos Monteiro, Ana Carvalho Oliveira, Mafalda Azenha, Nuno Gonçalves e Miguel Pereira, e três votos contra dos Vereadores do Partido Social Democrata, Carlos Tenreiro, Miguel Babo e Ricardo Silva, aprovar a emissão de parecer favorável ao Pedido de Informação Prévia, apresentado pela Mérito TotalEmpreendimentos Imobiliários, S.A., no âmbito do processo n.º 09-54/2017, para a construção de um estabelecimento comercial, na freguesia de Buarcos e São Julião. 
(O Vereador Miguel Babo acrescentou, em jeito de conclusão que, se não fosse a alteração do PDM, aquilo não tinha acontecido, que isso fique bem claro, o PDM foi alterado e provocou aquela situação, e quem o alterou foi o atual Executivo. Além disso, se tivessem justificado como o Presidente justificou, como uma inevitabilidade, ainda podia aceitar com mais parcimónia. Mas vir defender com um cinismo total, que vão abater 32 árvores, mas vão colocar lá 44, também têm que explicar às pessoas que as árvores demoram tempo a crescer, não é apenas cortar ou plantar, defender que se vai fazer circuitos pedonais e um aumento de CO2 que é uma loucura. Mais um supermercado vai aniquilar e estrangular ainda mais o comércio local e para isso não há comentários. Ou seja, é tudo uma maravilha, faz-se betão, rotundas, estacionamentos, mas assim já não há CO2, pois faz-se um circuito, uma coisa bestial, e é apresentado como algo formidável. Propõe que leiam bem a proposta, pois considera-a uma defesa formidável ao referido espaço comercial, pois parece ótimo para as crianças do ciclo e é tudo uma maravilha. Quando não precisavam de mais nada, porque as árvores estão lá, mas vão ser abatidas, e o facto de estar lá uma casa que não está em boas condições, não justifica o Supermercado, pois as pessoas que têm comércio tradicional, mais uma vez, vão “levar pancada” ou desaparecem, e, entretanto, os supermercados tendem a ir à falência.Realçou que são sempre os mesmos os prejudicados, e desejava saber, já que aquilo é algo de bom, quem são os beneficiários.) 

Figueira da obra...

Eclipse Edilício

Em dia de solstício de verão assistimos a um eclipse.
O Centro Escolar de São Pedro, esse tópico eleitoral que já teria barbas, se fosse homem, vai finalmente ser inaugurado, ao jeito imperial: com adornos simbólicos astronómicos.


Hoje celebra-se o dia mais longo do ano - aqui, no hemisfério norte.

Deixemos que a luz penetre a penumbra e tenhamos atenção aos detalhes.
Uma inauguração é uma apresentação pública que oficializa a existência e funcionamento de um determinado equipamento perante a sociedade nas suas diferentes camadas;
Sendo um equipamento do Estado, faz todo o sentido que os responsáveis públicos pela sua origem, presente e futuro estejam presentes, prestem testemunho e tomem compromissos;

Este centro escolar é uma obra pública, foi erguido em São Pedro mas é, na sua natureza, um equipamento escolar, da responsabilidade da pasta da educação.
Parece que o (des)alinhamento de astros, neste cortar de fitas, vai ter espaço para um eclipse, ou será antes um sacrifício?..

É com estranheza que ocorre a inauguração de um centro escolar numa data que impossibilita a presença do Vereador da Educação.
Num dia cheio de fenómenos celestiais estaremos a assistir a uma tentativa de precipitar uma estrela cadente? Janeiro está aí, e o tabuleiro cor-de-rosa está montado.

À Cova-Gala parabéns pela conquista!


XEQUE!
MONTEIRO E SALGUEIRO ENLEADOS NAS TEIAS ONDE SE MOVEM...

quinta-feira, 20 de junho de 2019

"Prometo espalhar o terror por esse calçadão fora. E espalhar-me eu próprio."

Aprofundamento e melhoria de acessibilidades do canal do Porto da Figueira da Foz

"A visita da ministra do mar não passou de uma propaganda política, sem resultados práticos para Figueira da Foz.

Já tinha questionado o seu antecessor, por mais que uma vez.. relativo à obra do "Aprofundamento e melhoria de acessibilidades do canal do Porto da Figueira da Foz", o desassoreamento vai permitir navios de maior calado entre os 8,9 e os 10,5 e até 150 metros e facilitar a entrada das embarcações de Pesca.

Abrindo uma perspectiva brutal para o mercado da contentorização e não só.

Esta obra de 19 milhões de euros, é financiada 50% pelo COMPETE e os restantes 50 % pela APFF e por entidades PRIVADOS.

O Protocolo entre APFF e os PRIVADOS, aguarda a assinatura da Ministra Ana Paula Vitorino, que já está pronto há quase 6 meses, esteve para ser assinado no final de Maio, agora durante a primeira quinzena de Junho.....

Atendendo que esta nova Administração da APFF, além de não ter ninguém da Região, também não tem nenhum membro fixo no Porto da Figueira da Foz, será que o Dr. Carlos Monteiro, poderá informar quando será feita a assinatura do Protocolo?

E a obra ainda vai ser lançada este ano?

O tempo vai passando e a Figueira da Foz fica a perder!!"

Figueira da Foz, 19 Junho de 2019

Vereador do PSD Ricardo Silva

Sábado há teatro no Mocidade Covense

As obras em Buarcos terminam no final do mês. E a estátua do pescador fica como está! Fica a pescar para a rotunda a aguardar pela segunda fase...

"A primeira fase da obra de regeneração urbana da frente marítima de Buarcos, na Figueira da Foz, estará concluída no final do mês, 15 dias depois do prazo original", disse ontem o presidente da câmara municipal.
O prolongamento do prazo para dia 30, segundo Carlos Monteiro, ficou a dever-se a uma opção da autarquia em resolver um “estrangulamento” de trânsito no troço final da avenida Mário Soares – que passava de quatro para duas faixas de circulação em plena via – passando a circulação a fazer-se numa faixa em cada sentido, entre a rotunda junto a um supermercado ali existente e a rotunda do Farol, sendo as duas faixas restantes usadas para estacionamento e ciclovia.

Carlos Monteiro, obviamente...

FOTO DB – PEDRO AGOSTINHO CRUZ

Carlos Monteiro prepara-se para o seu primeiro São João desde que ocupa o cargo de presidente da Câmara Municipal Figueira da Foz. Via Diário as Beiras:

Pergunta: "Considera que o modelo para organização das festas que tem vindo a ser aplicado é o mais correto?"
Resposta: "Aquilo que considero é que o modelo deste ano é o mais correto. Temos como principal alteração a data da Feira das Freguesias, que este ano coincidem com o São João, o que significa que todo o concelho poderá estar presente. Agora, só no final das festividades é que nos vamos reunir e avaliar se este foi, efectivamente, o formato mais correto ou não."

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Uma reflexão no dia do centenário do jornal mais antigo da Figueira da Foz em actividade

jornal mais antigo da Figueira da Foz, neste dia 19 de junho, completa um século de existência.


“O Figueirense” assinala esta efeméride, às 18 horas, no Casino Figueira, com a realização de um colóquio/debate, com entrada livre, que explorará o tema “O Futuro dos Jornais”, onde serão debatidos e analisados temas ligados ao jornais, à comunicação em geral.
Sauda-se e felicita-se, naturalmente, os 100 anos do  jornal "O Figueirense".
Mas, a constação é óbvia em junho de 2019. Os tempos mudaram e o essencial do que se passa no país, já passou a ser relatado na net e não nos jornais. A nível nacional, o que esperar da Sonae, Cofina, Impresa, Media Capital ou Impala, em termos de qualidade informativa? E na Figueira o que esperar do Casino?
Pouco, muito pouco, que não venha dos profissionais que por aí exercem e da liberdade que lhes é permitida pelas direcções redactoriais. Estará esta liberdade mais assegurada do que há 30 anos atrás, ou antes pelo contrário foi sendo cada vez mais cerceada, por motivações e razões várias?
Num país pobre e num concelho pobre, pobre do jornalista que se meta com poderosos da política ou do poder económico, de modo a assustá-los de verdade. É cilindrado num abrir e fechar de olhos, se tiver por onde possa ser pegado. O poder não perdoa afrontas, porque a perda do poder, é a perda da imunidade de facto. Trata-se por isso de luta pela sobrevivência em que só os animais ferozes e sem escrúpulos de maior, se safam impunes. Até ao dia em que são devorados pela imprevidência, porque a selva guarda segredos e um deles é a imprevisibilidade do tempo e do clima político. O exemplo mais evidente é Sócrates.
Mas, voltando ao ponto essencial: o que será, afinal, esta essência que faltará aos jornais e se pode ler na net dos blogues que, aparentemente, continuam a ser uma vergonha? Vejamos então o que diferencia os blogues, em modo de qualidade. Um blogue interessante, precisa de algumas coisas que o distinga. Precisa de franqueza,  substância e conteúdo útil, relevante e interessante. Salvo melhor opinião, parece-me bem que é isso que falta aos jornais. E o que será que  impede isso?  A equipa redactorial? A direcção submetida ao dono, a quem procura dar voz ao respectivo interesse, no fundo em acordo tácito? A falta de ambição e de imaginação?
Um blogue que se preze, tem de ter disso tudo. O que lhe faltará, sei do que falo, é  uma equipa que pensa profissionalmente, organiza com meios e produz profissionalmente. Um blogue, é um exercício de artesanato do interesse e gosto pessoal de quem o anima. Um jornal, uma obra de grupo. Seria por isso importante que o grupo se desse conta disso. Afinal, vivem do que produzem. Um blogue, produz aquilo de que vive. É uma diferença. Penso que substancial.

Como diria Joaquim Namorado: "é assim que as coisas se fazem"...

Via Figueira na Hora

Na reunião de Câmara do dia 19, o executivo camarário propõe a atribuição da Medalha da Cidade da Figueira da Foz a Lídio Lopes, concedendo-lhe o título de «Cidadão Honorário da Figueira da Foz».

Nesta reunião será ainda aprovada a proposta de atribuição da Medalha de Mérito Cultural em Prata Dourada a João Aurélio Sansão Coelho.


Nota de rodapé, sacada daqui.
Março de 2019... foi “um homem de partido” e agora é “um homem de liberdade de opinião”.
 “Posso estar em condições de poder apoiar quem quer que seja”. Está “disponível para ouvir e apoiar uma candidatura do PS”.
Se Carlos Monteiro vier a ser candidato do PS à câmara, Lídio Lopes não rejeitou a possibilidade de apoiá-lo.

A noite mais longa...

"A noite mais longa do ano, dia 23 de junho, Noite de São João, arranca às 21H30 com o 1º desfile das Marchas Populares, entre o Johnny Ringo e a Praça do Forte, com 4 Marchas a concurso e 3 Marchas convidadas, às quais se junta a Imperial Neptuna Académica, que, como dita a tradição, abre este primeiro desfile. Posteriormente, no Molhe Interior Sul, terá lugar o aguardado espectáculo piromusical com multimédia, seguido do espectáculo do artista Rouxinol Faduncho e dos tradicionais arraiais populares, festa do Banho Santo e Fogueiras de São João na Praia do Forte". Tudo isto numa noite que o Instituto Português do Mar e Atmosfera prevê agradável. Segundo as previsões, teremos um dia de vento fraco, eventualmente poderão ocorrer  aguaceiros matinais, mas sem chuva à noite. 
Segundo as minhas previsões teremos  uma noite com demasiada gente, demasiado calor, demasiados encontrões, demasiadas pisadelas,  demasiados bêbedos, demasiado barulho, demasiada confusão.
S. João: não contes comigo na Figueira. Só devemos estar onde nos sentimos bem.

Hoje, pelas 15 horas, há reunião de câmara à porta aberta!..

Para ficar a conhecer a agenda, clique aqui.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Quadras soltas em época de santos populares...

 O S. João esmerou-se.
Pôs o Ataíde a andar...
A malta regozijou-se...
E a Figueira continua com azar!


Que grande confusão:
foi-se o Ataíde, ficou o Monteiro!
E isto continua um chiqueiro...
Porquê, caro S. João?

Na Figueira o tempo voa.
Há balões, baile e folia,
mas a vida não está boa.
Por isso, há tanta azia...

Raios parta o presente.
S. João, repara bem.
O presente está ausente.
Alguém sabe o que aí vem?

A 24 vai ser dia de S. João.
Antes temos a noitada.
Temos uma boa razão
para não querer saber de nada.

Na noite de 24 já o fiz:
fui um pouco sacana.
A alma, ama e não diz,
a boca, diz mas não ama.

Tudo começou no Santo António: vi-te.
No S. João consegui falar-te.
No S. Pedro convenci-te...
E, agora? Falta um santo pra deixar-te...

 Na Figueira, não há que enganar:
anda tudo a brincar.
Mas, "com o fogo não se brinca"...
Vou mas é acabar...

A Figueira tem uma deputada na Assembleia da República

A Ana do Cabedelo, isto é, a política Ana Oliveira, deputada na Assembleia da República, interpela o ministro do Ambiente:


... Matos Fernandes: um ministro invulgar e um "rapaz bem resolvido", responde:

Para quem ainda tem dúvidas da aberração que é este projecto!..

Requalificação urbana de Buarcos pronta no final do mês. Visa aumentar o usufruto pedonal e de lazer

Via Notícias de Coimbra
"A primeira fase da obra de regeneração urbana da frente marítima de Buarcos, na Figueira da Foz, estará concluída no final do mês, 15 dias depois do prazo original, disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal. 
O prolongamento do prazo para dia 30, segundo Carlos Monteiro, ficou a dever-se a uma opção da autarquia em resolver um “estrangulamento” de trânsito no troço final da avenida Mário Soares – que passava de quatro para duas faixas de circulação em plena via – passando a circulação a fazer-se numa faixa em cada sentido, entre a rotunda junto a um supermercado ali existente e a chamada rotunda do Farol, sendo as duas faixas restantes usadas para estacionamento e ciclovia.
“Havia ali um estrangulamento [no trânsito], até mais por falta de civismo do que outra coisa, porque as pessoas estavam a estacionar no sentido contrário. Quisemos resolver essa situação e o atraso advém, essencialmente, dessa regularização”, disse Carlos Monteiro.
O autarca adiantou que a opção passou por “reforçar o estacionamento” naquela zona [anteriormente ocupada por duas faixas de rodagem] com mais 50 lugares e construir parte de uma ciclovia – que na avenida Mário Soares é pintada no pavimento, em ambos os sentidos – e um passeio pedonal.
O estacionamento a criar vai dar apoio quer ao comércio da zona, quer ao centro de saúde ali existente, que ganha ainda uma nova paragem de autocarro, acrescentou.
Questionado sobre algumas dificuldades que o projeto teve na sua implementação no terreno – com várias alterações, algumas reclamadas por moradores – Carlos Monteiro disse que “fundamentalmente [ocorreram] porque o projeto tem duas fases”.
“Hoje estamos a concluir a fase um e ainda não iniciámos, não lançámos, a fase dois. Mas foi sempre assim que estava previsto, fazer as duas fases em tempos diferentes. E depois há pequenos acertos, que seriam resolvidos na fase dois, mas que há que acertar agora”, alegou.
Uma das alterações passou pela inversão do sentido de trânsito em parte da rua Capitão Guerra – uma via que, no projeto, começou por manter o sentido descendente que já possuía, mas agora através da zona pedonal aumentada com a obra, provocando um novo entroncamento na avenida principal, passível de criar mais um ponto de estrangulamento.
Agora, a rua Capitão Guerra – de ligação entre a Senhora da Encarnação, na zona alta de Buarcos e a frente marítima – mantém o atravessamento da zona pedonal mas com sentido inverso ao que estava previsto no projeto, alteração que já mereceu um parecer informal nesse sentido por parte da PSP, estando a autarquia à espera do parecer final.
“Os moradores, em vez de estarem a sair por ali a congestionar o trânsito [na avenida marginal], entram”, explicou Carlos Monteiro, sendo que quem descer a rua no troço em que esta tem dois sentidos, terá de virar à esquerda e sair de Buarcos pelo acesso à rotunda do supermercado existente na avenida Mário Soares.
Outra alteração diz respeito a lugares de estacionamento criados na avenida marginal perpendiculares àquela via – que ali só tem dois sentidos – o que iria obrigar, aparentemente, a que quem quisesse estacionar tivesse de invadir a faixa contrária.
“Não pode ser assim, não funciona”, admitiu Carlos Monteiro, frisando que a alteração será realizada em breve.
A primeira fase da requalificação urbana da frente marítima de Buarcos, um investimento de cerca de 1,3 milhões de euros, visa aumentar o usufruto pedonal e de lazer, apostando no decréscimo do fluxo de trânsito naquela zona, privilegiando a chamada mobilidade suave."

Póvoa de Varzim vai deitar abaixo praça de touros

Via jornal Público

Demolição deverá acontecer no início do próximo ano. Novo equipamento multiusos quer completar “vocação turística e cultural” da cidade e tem abertura prevista para 2022. Mais de 90% das autarquias nacionais já não subsidia tourada.
A morte da praça de touros da Póvoa de Varzim estava anunciada há já um ano. Mas a sua demolição – e não a reconversão, como se chegou a equacionar – é uma novidade. Depois de diversos ensaios feitos no local, a equipa projectista aconselhou a “demolição total da estrutura”, adiantou o presidente da câmara, Aires Pereira. A “memória da praça” está, no entanto, garantida. Porque aos arquitectos responsáveis pelo projecto foi sempre dito que “a forma da praça era para manter”.

A tradição local das corridas de touros e espectáculos com cavalos tem registos no século XIX, ainda em praças improvisadas do território. E há 70 anos – no dia 19 de Junho – a população viu a sua reivindicação por uma praça ganhar corpo. Ao mudar o rumo da cidade neste capítulo, quebrando com essa “cultura ancestral”, Aires Pereira sabe estar uma tomar uma decisão que não é pacífica. Mas garante não estar preocupado com isso: “Evoluímos no tempo, o comportamento da sociedade mudou.”

Vai para Aveiro...

Imagem via Diário as Beiras

segunda-feira, 17 de junho de 2019

O sintético do Cabedelo, mais do que uma urgência, é o caminho para resolver desigualdades de sempre...

Os sonhos e os rostos são outros, mas representam o mesmo. As vitórias, as promessas e as dificuldades teimam em permanecer. O campo é o mesmo - lamentável!

O Grupo Desportivo Cova-Gala, uma colectividade com quase 42 anos de existência, é dos poucos  ou, talvez, o único clube com equipas de formação e seniores a participar em  provas da AFC, a realizar  os jogos em casa num campo pelado. Esta situação demonstra bem o empenho e a vontade da Direcção do clube em proporcionar a prática desportiva aos jovens da freguesia de S. Pedro,  apesar da falta de condições, mas também dá mostra do carácter e da fibra dos atletas que optaram por  defender as cores da sua Aldeia, apesar de poderem jogar futebol, com muito melhores condições, em clubes vizinhos.
Deseja-se que a  colocação da relva sintética no campo do Cabedelo, aspiração com mais de uma dezena de anos, esteja para breve. Assim exista essa vontade de colaboração por parte da CMFF e a JFSP, para  se conseguir arranjar a solução com a brevidade possível.
Nenhuma colectividade  é independente. Ninguém é independente. A questão nem é honesta se for colocada nestes termos. Todos somos dependentes de alguma coisa. Portanto, o Grupo Desportivo Cova-Gala não tem um problema de independência,  porque não existe tal coisa. Tem, sim, um problema de igualdade. Grave. Ou melhor: tem, desde sempre (sei do que falo, pois estive mais de duas dezenas de anos nos corpos gerentes do clube) um problema de desigualdade.


O problema, para os covagalenses, não é ainda não terem o ansiado sintético no Campo do Cabedelo. O problema foi terem perdido ao longo dos anos a oportunidade de poderem competir em igualdade de circunstâncias com outros clubes, pois as condições foram sempre desiguais.
Por isso, a questão do sintético, que espero se resolva o mais breve possível,  parece-me de relativa pouca importância, se compararmos com todo o resto que envolveu a vida do Grupo Desportivo Cova-Gala ao longo de quase 42 anos de existência...
A implantação de um relvado sintético, na Cova-Gala, é, cada vez mais, uma questão pertinente, e uma necessidade a curto prazo. Sabemos a situação financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Conhecemos as deficientes condições que a juventude da Cova-Gala tem ao seu dispor para a tão necessária prática desportiva. Somando tudo não acham que está na hora?