quarta-feira, 22 de maio de 2019

"Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada"

O momento de Carlos Monteiro? (2)

Quem é Carlos Monteiro?

"... mais importante que saber quem é ou quem foi, importa perguntar quem será Carlos Monteiro. Poderá vir a ser o melhor presidente dos últimos 40 anos. Se souber ouvir e comunicar com os figueirenses. Se souber ser corajoso nas decisões difíceis. Se souber ser mais gestor que político. Se souber ser exigente dentro de portas. Se souber distinguir prioridades. Se souber assumir erros. Se souber para onde vai. E se souber para onde nos leva.
Carlos Monteiro, ou quem entretanto chegar ao leme, ao contrário dos seus antecessores, poderá ficar na história. Mas mais do que saber – e ainda não sabemos se sabe – é preciso querer. Resta saber se quer. Para não ser apenas mais um."


Nota de rodapé sacada daqui.
"Quando João Ataíde deixou a Figueira e partiu para Portugal, ficou a certeza de que o óbvio ficaria visível: não podia servir para Portugal o que não servia para a Figueira.
Para o seu lugar, avançou Carlos Monteiro. Politicamente, antes de 2009, de 2001 a 2005, foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz.  E, de 2005 a 2009, foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz. 
Com a ascenção de Carlos Monteiro a presidente, o provincianismo figueirinhas delirou com a ideia de ser um dos seus a limpar o que foi feito por  quem realmente mandou na Figueira, entre outubro de 2009 e abril de 2019.
O resultado de pôr quem não serviu para a freguesia de S. Julião a lidar com um concelho como a Figueira ficará, a meu ver, nos dois próximos anos, cada vez mais visível.
Com a ida de Ataíde para Lisboa, Monteiro teve o seu momento de deslumbramento. A notícia deixou-o eufórico. Tem, segundo ele, motivos para sorrir a bem sorrir: ganhou o dia, senão uma nova vida política. Foi um daqueles momentos raros, um golpe de sorte (também pode ser de azar...) que acontecem por vezes às pessoas e também aos políticos. Daqueles momentos que fazem tudo ganhar objectivo e sentido - toda a espera, toda a paciência, os sapos engolidos e todo o trabalho, finalmente,  a valerem a pena. 
Falta, porém, Monteiro sentir-se validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou.  A derradeira meta é vencer essa rejeição.
Há uma razão que orienta os passos dos políticos. E depois há sempre a razão por detrás da razão. Medo ou coragem. Tudo na vida política passa por aí." 

Carlos "Simpatia" do PS... (simpatia não é ilação para nada...)

Via Pedro Agostinho Cruz

"2ª edição do Dez & 10 terminou ontem com o "Mister Simpatia". Desculpem! Com o presidente do Município da Figueira da Foz, Carlos Monteiro.
Os figueirenses podem estar descansados: obras de Buarcos e Praças, passadiços na Serra da Boa Viagem/Quiaios, estrada de ligação a Quiaios - "enforca cães", jardim municipal, coreto do jardim, Lagoas (...) será tudo resolvido "em breve", palavra do novo presidente da CMFF."


Nota de rodapé
Aos  visitantes, que pensam que isto é uma grande coisa, com blilhantes críticas, com farpas e bitaites à governação do concelho, ficam as minhas desculpas se se sentirem defraudados...
Deparam com um canastrão, que não escreve nada de especial, mas que ainda assim, dizem ter a desfaçatez de se tomar por especial. Um velho que tem problemas comuns, dúvidas existenciais e também das outras, das banais. Que, porém, não tem medo da solidão e é viciado e tem fascínio pelas cores do mar. Alguém que, apesar da já avançada idade, ainda não sabe muito bem o que quer da vida, mas que um dia há-de lá chegar. Mas, acima de tudo, alguém que continua a ser uma mescla de ideias, fracassos e emoções.
A todos os quanto passam por aqui, seja por engano ou por vontade, o meu sincero "Bem-vindos".
"Mi casa es su casa." Obrigadinho a todos.

A propósito do agradecimento do Dr. Miguel Mattos Chaves

O Dr. Miguel Mattos Chaves fez um agradecimento público aos participantes na  “TERTÚLIA FIGUEIRENSE”, realizada no passado dia 15 de Maio, em que "estiveram 46 pessoas pessoas, de todas as tendências políticas." Registo o facto do Dr. Miguel Mattos Chaves ter acentuado o seguinte:  "ainda há Figueirenses que se interessam pelas sua Cidade e que não se limitam a dizer mal de tudo e de todos. Pessoas que, independentemente das suas legitimas Tendências Políticas, procuram Soluções para os problemas e questões que afectam o Concelho."
Como é óbvio, agradeço o convite e a oportunidade de falar publicamente de problemas reais do território do nosso concelho. Gostei deste e de todos os debates livres, de preferência com vozes dissonantes. É a falar que a gente se entende. Aceitei porque sou do tempo em que os debates eram proibidos na Figueira. Haja debates e, já agora, que deles saiam algumas ideias.

O areal da praia da Figueira é um problema que remonta à definição da barra da Figueira, tal como ela é hoje, com a construção dos molhes, o que ocorreu no final da década de 50, princípio dos anos 60 do século passado.
Li um dia que "que os homens não aprendem muito com as lições da História. E esta, acaba por ser a mais importante de todas as lições que a História tem para nos ensinar"…
O prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado e feito, apesar dos vários alertas feitos em devido tempo, a que a realidade infelizmente deu razão: a "Barra da Figueira da Foz  é  uma Armadilha Mortal para os Pescadores",  nos últimos anos morreram 11 pessoas. Cerca de 9 anos depois de concluída a obra, a barra  da Figueira, para os barcos de pesca que a demandam, está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada. Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que o mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa – e por aí adiante até à Nazaré. A meu ver, há uma ideia simples que é preciso ter em conta. Não é a Figueira que se tem de aproximar do mar. É o contrário: é o mar que se tem de aproximar da Figueira. Para isso é preciso retirar a areia a mais que existe na Figueira e distribui-la por onde é necessária: as praias a sul do estuário do Mondego. E tão necessária ela é até à Nazaré. Isto, embora sendo uma ideia simples, não está ainda entendida por quem manda.
O poder autárquico figueirense, com a execução das chamadas obras de requalificação do areal de 2015, demonstrou bem o seu posicionamente nesta questão do que fazer com o areal da praia da Figuiera da Foz... 
E tão avisados que foram...  Manuel Luís Pata, o meu saudoso Amigo, em devido tempo, fartou-se de avisar. Porém, ninguém o ouviu. Temos as consequências...
A Praia da Figueira não é um problema dos que habitam na cidade. É um problema territorial de todo o concelho e mais além.
É positivo o contributo dado aos figueirenses pelos promotores destas Tertúlias: estamos num momento em que é importante "discutir pública e livremente, com todos, os assuntos da Figueira."

Para a história da oposição na Figueira

Imagem sacada do Diário as Beiras
Há muitos anos que a oposição na Figueira é uma ficção democrática.
A opinião pública despreza-a. O poder ignora-a. E o concelho lembra-se dela, em momentos particulares, quando se quer vingar do poder  que, mais uma vez, o enganou. Até lá, a oposição vegeta, entregue a meia dúzia de entusiastas que se arrastam pela paisagem, sem meios, sem apoios e sem vozes “autorizadas”,  que se dignem dar a cara por uma alternativa credível.
Na Figueira está a acontecer o normal: ao contrário do que a expressão indica, o líder da oposição, no presente Carlos Tenreiro, não é um líder, é uma figura ornamental do regime, uma sombra esbatida do presidente de câmara, com um estatuto diminuído e um raio de acção diminuto.
Num concelho pequeno, onde as oportunidades são escassas, o líder da oposição, ainda por cima sem a cofiança política do partido de que é militante, prefere ter boas relações com o poder a corporizar ou a dar apoio a uma oposição que tem apenas a oferecer um futuro remoto e nada prometedor.
O resto, as diferenças ideológicas e as alternativas políticas, não existe. O resultado salta à vista: um discurso estudado e cuidadoso que não assusta o poder e nem o compromete. Perante isto e para concluir,  tenho sérias dúvidas de que a oposição, apesar das condições adversas, faça melhor nos próximos dois anos.
O presdente Carlos Monteiro tem a passadeira vermelha estendida para ganhar as autárquicas de 2021. Basta manter-se no registo actual: a mediocridade da política concelhia que temos.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Boa noite

GENTE SÉRIA É OUTRA COISA...

Niki Lauda, histórico piloto de Fórmula 1 que foi campeão mundial em 1975, 1977 e 1984, morreu esta segunda-feira, aos 70 anos

Requalificação do Largo das Alminhas

o cortar nove árvores, deslocar uma e plantar onze, disse ontem no decorrer da reunião camarária o presidente Carlos Monteiro.
As árvores que se podem ver na foto, foram plantadas em 1987, há pouco mais de 30 anos, quando foi urbanizado aquele local, era presidente da Câmara o eng. Aguiar de Carvalho e presidente da junta de S. Pedro Domingos São Marcos Laureano. Ao longo dos anos estas árvores foram sujeitas a algumas "podas radicais". Agora, dizem que estão doentes e têm de ser arrancadas...
Antes dessa intervenção o aspecto era este...

O Largo das Alminhas teve o aspecto que o video mostra até quase à década de 90 do século passado. Lembro-me, decorria o ano de 1986, tinha acabado de tomar posse como membro do primeiro executivo da junta de freguesia de S. Pedro, que das primeiras coisas que pedimos ao então presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, engº Aguiar de Carvalho, foi que viesse visitar-nos.
Percorreu, a pé, a Cova e Gala. No Largo das Alminhas ficou horrorizado com o que viu. Aquele espaço, na altura, há pouco mais de 30 anos, parecia um zona do médio oriente, em guerra. Foi essa visita o ponto de viragem para o agradável espaço público dos dias de hoje.

Carlos Monteiro encerra a 2ª. temporada do Dez & 10

Quem foi, já não interessa... Só vejo uma razão para assistir: saber quem é, neste momento...

A memória dos tempos figueirenses... (2)

Pintura sem título II

"Restava-nos a Várzea para Parque Verde, anunciado em belos cartazes, um espaço de verdadeira “verdolândia”
A visão foi-se esbatendo com o tempo. Ao longo do último mandato e meio de João Ataíde (2013-2019) instalaram-se lá três grandes superfícies, e uma em Buarcos. 
O “extinto futuro parque verde” não passa de uma pintura sem título!" 

Para ler a crónica completa, clicar aqui.

Algumas notas da reunião camarária de ontem

Via Diário as Beiras

"Aprovada constituição do Conselho Municipal de Turismo
De acordo com a proposta da maioria socialista, a presidência do CMT será do presidente da câmara ou de quem ele designar para o efeito. A autarquia propõe que integrem o CMT representantes do Turismo Centro de Portugal, Associação Comercial e Industrial, Sociedade Figueira Praia, administração portuária, Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro, agências de viagem, Associação Figueira com Sabor a Mar, Associação das Colectividades, agrupamentos de escolas, forças de autoridade e protecção civil.

O presidente da câmara, Carlos Monteiro, afirmou que a estrada que liga Buarcos a Quiaios através do Cabo Mondego, conhecida como “Enforca cães”, começará a ser requalificada pela autarquia logo que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) der luz verde.

O vereador do PSD Ricardo Silva elencou as obras realizadas durante os mantados do PSD (1997 – 2009, um de Santana Lopes e dois de Duarte Silva), destacando a “infraestruturação do concelho”. Longa foi a lista lida pelo autarca da oposição, fazendo referência a todas as obras que considerou relevantes. Pelo meio, o edil social-democrata (cargo que acumula com o de presidente da Comissão Política Concelhia do PSD) foi tecendo duras críticas ao legado de 10 anos de poder socialista na Figueira da Foz, agora com Carlos Monteiro à frente dos destinos do concelho. “Nos últimos anos, a Figueira da Foz perdeu influência política, económica e respeito, no contexto regional. Em contra ciclo com o país, não optimiza as nossas potencialidades turísticas e não tem uma estratégia que se conheça para inverter tal situação”, atirou Ricardo Silva.
Nota: (o texto da intervenção de Ricardo Silva pode ser lido clicando aqui).

O líder do executivo camarário da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, que também preside ao Secretariado da Concelhia do PS, não deixou o vereador do PSD Ricardo Silva sem resposta às críticas que fez aos dois mandatos e meio da maioria socialista.
O autarca lembrou que já foram pagos 61 milhões de euros da dívida da autarquia herdada dos social-democratas (cerca de 90 milhões com as empresas municipais incluídas). “E ainda temos de pagar mais [para pagar]…!”, acrescentou. “Esta actividade partidária tem alguns limites”, defendeu o presidente, num tom mais crispado, reagindo ainda ao longo e acutilante ataque do referido vereador da oposição."

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Meia bola e força...

Impressiona a proximidade e a ligeireza existente entre o futebol e a política.
Estou a acompanhar a sessão camarária que está a decorrer na Câmara Municipal da Figueira da Foz e, ao mesmo tempo, a dar uma espreitadela à televisão. Neste momento, SIC/N, RTP3, TVI24, CMTV, A BOLATV e SPORTMAIS, estão a dar imagens do autocarro do Benfica pelas ruas da capital a caminho da câmara municipal de Lisboa.
Neste momento acabei de, mais uma vez, ver a resolução da questão das reuniões à porta fechada ser adiada. A 2 de fevereiro de 2015, a maioria absoluta PS manteve a primeira reunião do mês interdita ao povo e aos jornalistas. António Tavares, que na altura, fora das reuniões de câmara, defendia que todas as sessões deviam ser abertas, impediu isso com o seu voto!
Há momentos, Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Nuno Gonçalves, Mafalda Azenha, Miguel Pereira e Diana Rodrigues voltaram a desperdiçar  uma oportunidade de virar uma página que em nada dignifica a Democracia Figueirense.
Continua a ser  estranho que bastou ter uma maioria absoluta, para os mesmos protagonistas interditarem aquilo que em maioria relativa nunca ousaram propor em 4 anos (de 2009 a 2013). Este, é um sinal de que a República e a Democracia, em Lisboa e na Figueira,  atravessam um momento especialmente perigoso. O que está a passar neste momento, são sinais da existência de uma frágil fronteira entre a estrutura cívica dos representantes  do Estado e o mundo do futebol.

Vivemos dias vazios na Figueira, ou há dias mais longos que outros?..

 Silêncio ensurdecedor


"... porque continuam as restrições ao calado das grandes embarcações, porque não está garantida a abertura da barra durante maiores períodos nem a segurança da navegação, nomeadamente das pequenas embarcações, em constante perigo de naufrágio, porque não se consegue abrandar os impactos negativos, com a acreção a norte e a erosão a sul, porque não têm tido qualquer resultado as intervenções na costa, porque persiste sem solução à vista o deficit sedimentar a sul…
Há dois anos, uma recomendação da Assembleia da República instou o Governo a apresentar um estudo que avalie a implementação do bypass defendido pelo SOS Cabedelo na entrada do porto da Figueira da Foz – quando é que finalmente vamos perceber se funciona, se é viável, se faz barulho?!…"

Cravo vermelho ao peito...

Deputada do PS conseguiu fundos europeus para projectos que já estavam concluídos 

"Hortense Martins utilizou a empresa da qual era gerente para receber subsídio de construção para uma unidade de turismo que já estava a funcionar há 24 meses.

 Hortense Martins, deputada do Partido Socialista (PS), conseguiu um subsídio de 171 mil euros em 2010 para a construção de um Centro de Lazer e Turismo Gastronómico, um projecto familiar que já funcionava há dois anos, avança o jornal Público esta segunda-feira.
Em 2013, apenas três anos depois, a deputada, que é líder do PS no distrito de Castelo Branco e mulher do presidente da Câmara local, Luís Correia, conseguiu mais 105 mil euros para uma unidade de turismo que também já estava a funcionar na altura em que a respectiva candidatura foi aprovada.
Segundo o Público, a candidatura para obter financiamento foi feitra através da Investel, empresa da qual Hortense Martins era gerente e que pertencia à família da deputada.
De acordo com o regulamento, a aprovação deste tipo de apoio determina que as despesas efectuadas só podem ser reembolsadas se o investimento em causa não estiver concluído à data de aprovação do pedido de financiamento, escreve o mesmo jornal.
Na presidência da Adraces, uma associação de desenvolvimento regional, responsável pela aprovação dos subsídios estava na altura Arnaldo Brás, vereador na Câmara de Castelo Branco, António Realinho, director executivo e coordenador da equipa técnica da associação que, desde 1992 até agosto do ano passado, acumulou essas funções com as de vice-presidente e com a gerência de múltiplas empresas. Realinho cumpre desde agosto de 2018 uma pena de quatro anos e meio de prisão por burla e falsificação em negócios relacionados com uma das suas empresas.
Ao Público, Hortense Martins não confirmou as reuniões com António Realinho e refere que "nunca contratou os serviços do mesmo". No entanto, o jornal dá conta de mais de uma dúzia de reuniões que foram registadas entre ambos.
A deputada refere ainda que renunciou em 2011 à gerência da Investel."

Europeias...

A menos já de uma semana das eleições europeias temos aí o fado da  abstenção... 
Cantado por aqueles que mais contribuem para o povo mostrar a sua indiferença.
Não venham com a cantilena de que altos níveis de abstenção representam um cartão vermelho, de protesto e de descontentamento contra a política em geral e ao estado a que isto chegou.
Isso é comodismo. Querem protestar, votem em branco, inutilizem o boletim, mas vão lá! 
Abstenções de 60%, 70%, 80%, não são formas de protesto: são apenas, só mais uma forma de mostrar comodismo e o quanto o tuga se desinteressa por aquilo que lhe diz respeito e só ele pode contribuir para melhorar. 
Querem um país democrático?
Votem...

A propósito de reuniões à porta fechada ao público e aos jornalistas

João Portugal, Carlos Monteiro, João Ataíde, Ana Carvalho e António Tavares, são 5 nomes incontornáveis no passado recente da Figueira da Foz.
Uma Câmara Municipal é um órgão democrático do Poder Local, onde o presidente só consegue impôr a sua vontade se tiver o apoio ou a conivência da maioria dos vereadores. 
Gosto de ser rebelde e ter o passo lento, pois tal tem servido  para apreciar melhor o caminho, ter memória e também para  viver mais um bocadinho.

Ricardo Silva vai apresentar proposta para que as duas sessões camarárias voltem a estar disponíveis ao público e aos jornalistas

Imagem sacada daqui
A segunda reunião de câmara ordinária do mês realiza-se hoje, às 15H00. Por isso, será aberta ao público e aos jornalistas. 
Embora a ordem de trabalhos, às 7 horas da manhã de hoje ainda não esteja disponível no site do Município, conforme imagem, via Diário as Beiras, tomámos conhecimento que inclui uma proposta do vereador do PSD Ricardo Silva para que as duas sessões mensais sejam abertas ao público e aos jornalistas, e não apenas a primeira. 
Na sessão de hoje, serão ainda discutidos e votados o projecto de Regulamento do Conselho Municipal de Turismo (ponderação de custos e benefícios), que segue para consulta pública, e a concessão de obra pública para a reabilitação, reconversão e exploração do complexo PiscinaMar (cessão da posição contratual). A construção do Centro Escolar do Bom Sucesso também faz parte da agenda. Aquele ponto refere-se à adjudicação, por 933.526,15 euros (mais IVA), à construtora Marvoense e a nomeação do gestor de contrato.

domingo, 19 de maio de 2019

Lições de um truque

"O truque politiqueiro de António Costa, que deleitou os tudólogos da política e os media, deixa-nos algumas lições sobre o que Costa e Centeno querem fazer connosco depois de outubro. 
1. Voltar a domar a força de trabalho. Se inteiras classes profissionais e uma grande parte dos trabalhadores ganharam novas expectativas quando julgaram que, derrotando a direita, derrotavam a austeridade punitiva, é preciso não lhes conceder vitórias (...) Costa regressou à tradição histórica (Soares, 1976-77 e 1983-85, Sócrates, 2005-11) que do PS conhecíamos demasiadamente bem: se necessário, ofender os direitos e esmagar as expectativas dos grupos sociais que os levaram ao poder, punindo-os com a mesma política e a mesma explicação moral que a direita usa(ria), ao mesmo tempo que se lhes pede gratidão porque com a direita seria ainda pior... 
2. Inscrever Centeno na História como outro mago das Finanças — antes, claro, de ele acabar em Bruxelas, ou num gabinete secundário do BCE, ou, pior um pouco, em alguma consultoria da Goldman Sachs, daquelas que o Norte entrega a um “bom aluno” do Sul para que o guie pelos Suis do mundo. Esta categoria ficcional dos magos das Finanças tem, como sabemos, grande sucesso em Portugal (...) O que Centeno pede a milhões de portugueses com salário e reformas mínimas é que não tentem perceber sequer a enormidade das injeções na banca, mas que se escandalizem com os “privilégios” dos professores, desrespeitadores do resto dos funcionários, dos alunos, dos pais, dirigidos por um “extremista” que é preciso parar definitivamente!"

Manuel Loff, Lições aprendidas, Público