segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

No país em que se tornou normal o triunfo dos porcos, será que temos de assistir também ao triunfo da vara?..

"A associação Frente Cívica quer saber se a ordem de prisão de Armando Vara já foi pedida, tendo por isso pedido esse esclarecimento à Procuradoria-Geral da República. Numa carta enviada sexta-feira, dia 28, o presidente da associação, Paulo Morais - ex-vereador do PSD no Porto e ex-candidato à Presidência da República -, recorda que a sentença que condena Vara ao cumprimento de cinco anos de prisão transitou em julgado a 11 de Dezembro e que "se encontra já ultrapassado o prazo de cinco dias previsto" na lei.

A associação justifica ainda o pedido com a necessidade que diz existir de "serenar os ânimos de uma opinião pública indignada e também transmitir um sinal da forma como o Ministério Público actua nestes novos tempos".

Vara foi condenado em 2014 a cinco anos de prisão efectiva, no âmbito do processo 'Face Oculta', por três crimes de tráfico de influência. Desde então, foi tentando sucessivos recursos em tribunal, tendo o último possível sido negado em definitivo pelo Tribunal Constitucional em Novembro.

Neste processo, estava em causa a existência de uma rede de corrupção cuja finalidade seria o favorecimento do grupo do sucateiro Manuel Godinho em negócios com empresas privadas ou do Estado. Face à decisão do Tribunal Constitucional, Vara disse depois, em declarações à Lusa, estar a mentalizar-se para cumprir a pena."

Via Expresso

Bom 2019

Da FINDAGRIM farta e generosa à FINDAGRIM dos pobrezinhos...

Na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS pode ler-se o seguinte:
Imagem DIÁRIO AS BEIRAS

"A continuidade da feira de actividades económicas de Maiorca, FINDAGRIM, foi aprovada pela assembleia de freguesia com os votos a favor do PS e da CDU e com a abstenção do PSD e da autarca socialista Luísa Verdete. O executivo liderado por Rui Ferreira propôs acabar com o evento, ser criada uma comissão organizadora independente ou dar continuidade ao certame com custos reduzidos, tendo prevalecido a última proposta. Assim, a FINDAGRIM continuará a ser organizada pela Junta de Maiorca, mas numa versão mais barata. A edição de 2018 da feira registou o maior saldo negativo de sempre, ao somar um prejuízo de cerca de 39 mil euros, que aquela autarquia está pagar, tendo contabilizado 12 mil bilhetes pagos
“Queremos uma feira sustentável. Vamos fazer uma feira com um volume de contratação de artistas mais contido”, disse Rui Ferreira ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
A deliberação da assembleia de freguesia vai ser debatida com a Câmara da Figueira da Foz, fornecedores a quem a junta deve dinheiro da edição deste ano e empresas que costumam marcar presença na feira. “Vamos dizer-lhes que não podemos ter um evento com custos tão elevados. Vamos tentar reduzir em tudo o que for possível”, afirmou também ao mesmo jornal o presidente da junta de Maiorca,  garantindo que a organização da FINDAGRIM vai continuar a pautar-se pela “transparência”
A edição de 2018 foi a primeira desde que Rui Ferreira tomou posse.
“Contas foram sempre apresentadas”
 A propósito de transparência, Rui Ferreira (PS) tem reiterado que a anterior organização (a cargo de uma comissão liderada pela Junta de Maiorca que envolvia elementos das forças políticas com assento na assembleia de freguesia e representantes das colectividades locais) nunca apresentou contas. 
O antigo presidente da junta Filipe Dias (PSD), que liderou a FINDAGRIM durante os primeiros oito anos, porém, afirma o contrário. “As contas da FINDAGRIM foram sempre apresentadas ao presidente da câmara [João Ataíde] e à assembleia de freguesia”. O visado pelas declarações recentes de Rui Ferreira ao DIÁRIO AS BEIRAS acrescentou que o actual presidente da mesa da assembleia, José Carvão (PS), “votou sempre a favor das contas”.
Processo arquivado
O antigo autarca garantiu que “até houve um ano que o evento deu lucro”. E acrescentou: “Dos oitos anos que fiz a FINDAGRIM, todas as edições juntas não somaram uma dívida tão grande como a que ele [Rui Ferreira] fez em apenas um ano”. 
Entretanto, recentemente, a PJ investigou a contratação de artistas para o cartaz da feira de edições anteriores, mas arquivou o processo."

Nota.
Ao tempo que sabemos que, na Figueira, os números não mentem...
Contudo, também sabemos que, na Figueira, os mentirosos inventam números...
Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o actual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca.

A anedota distrital de 2018

NOTA
-  O jornal é de 30 de Junho de 2018. Há meio ano, portanto.

Via Mário Martins

Nota de rodapé. 
Via DIÁRIO AS BEIRAS
"O Senhor Ministro do Planeamento e Infraestruturas veio referir aquilo que já todos sabíamos. Se houver aeroporto civil internacional na Região Centro será em Monte Real e ponto final. A questão que desde logo se pode pôr é: porque é que, sendo isto tão evidente para toda a gente, o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Coimbra decidiu fugir para a frente e “empenhar-se a fundo” numa solução perdedora, com um estudo que, à partida, não reunia nenhuma condição de credibilidade política, económica e mediática? Não interessa falar nisso, pelo menos por agora, deixemos a resposta a essa pergunta para uma maior distância histórica. O que interessa agora é aquilo que, em meu entender, deveria ter interessado há um ano e meio atrás, ou seja, que contrapartidas deverá a Região de Coimbra — a CIMRC, já que a Câmara demonstrou, uma vez mais, a sua total incapacidade para a negociar o que quer que seja neste âmbito — debater com o Governo, de modo a que uma infraestrutura com tamanho potencial de capitalidade não se afaste defiitivamente. Quais as condições que podem transformar Monte Real num verdadeiro aeroporto internacional para a região e, simultaneamente, elevar todo o seu potencial de atractividade económica, nacional e internacional? A meu ver, essas condições são de duas ordens, simbólica e infraestrutural, e não são muitas, nem muito irrealistas. 1. Comecemos pela primeira, de ordem simbólica — o nome. Coimbra ainda é, a par com Fátima mas num universo mais amplo, a marca mais significativa da região no plano internacional, pese embora tal não ser reconhecido pelo status quo nacional e apesar dos organismos regionais — CCDRC, Região de Turismo, etc. — quase nunca o  admitirem. Mas o nome civil do futuro aeroporto não deverá nunca ignorar essa circunstância, sob pena de esbanjar à cabeça algum do seu potencial de branding internacional. E a Região de Coimbra deverá obviamente pugnar pela sua imagem além-fronteiras. A referência a Coimbra no nome do novo aeroporto deverá ser clara, embora possa eventualmente não ser exclusiva, como em tantos aeroportos por essa Europa fora. De ordem infraestrutural há muitas, a começar por aquelas que são inerentes à própria cidade de Coimbra e que deveriam estar a ser cuidadas a nível municipal, mas adiante. Referirei apenas três, todas à escala regional e todas referentes a acessibilidades. 2. Desde logo, a acessibilidade ferroviária. A linha do Oeste deveria ser remodelada e actualizada, bem como o seu obsoleto material circulante, de modo a servir a ligação entre o futuro aeroporto e as cidades de Coimbra e Figueira com fi abilidade, conforto, frequência e rapidez, por esta ordem. É claro que a nova Estação de Coimbra —se alguma vez existir — deveria ter um balcão de check-in e recolha de bagagens, tal como em algumas cidades europeias, Lausanne para o Aeroporto de Genebra por exemplo, mas isso já seria pedir demais. 3. Depois, as acessibilidades rodoviárias. Deste ponto de vista, a Figueira está muito bem servida, mas a cidade de Coimbra não. Deveria ser continuada a via rápida de Taveiro, de modo a poder ligar à A17 a sul da Figueira. A “história” da impossibilidade por causa do Paul da Arzila não passa de um embuste, de uma enorme hipocrisia. É muito mais poluente e danosa para a Reserva Natural a actual estrada municipal, altamente sobrecarregada de tráfego rodoviário, a verter quantidades imensas de óleo queimado sobre o Paul, do que um atravessamento superior em viaduto, com sistema de recolha e tratamento desses mesmos óleos. 4. Por fim, mas não menos importante, o famoso IP3. Deixemo-nos de veleidades e exijamos ao mesmo governo, ao mesmo ministro que propõe com tanta certeza o aeroporto em Leiria, uma verdadeira ligação entre as duas maiores cidades de Região Centro, Viseu e Coimbra, que não os ridículos “85% de perfi l de auto-estrada” que outra coisa não significam senão deixar de fora a parte mais perigosa do IP3 — a estrada da morte — o qual, com essa “solução”, mais perigoso ainda se tornará. Claro que assim, com uma verdadeira auto-estrada, o tal aeroporto da região fi caria também acessível a mais algumas centenas de milhar de potenciais passageiros. São estas as condições que deveriam já estar a ser negociadas. Não são irrealistas nem danosas para nenhuma das “partes”, bem pelo contrário, são proveitosas para ambas e o negócio é bom quando é assim. É claro que a esperança que alguma delas se concretize é inversamente proporcional à convicção com que escrevo estas linhas. Mas, assim sendo e se tudo se mantiver na mesma, também começa a ser muito claro aquilo que eu, por diversas vezes ao longo dos anos, tenho vindo a referir. É de uma enorme irresponsabilidade histórica, da parte das individualidades político-institucionais da cidade e da região, assobiar para o lado, escamotear a perda total de influência de Coimbra na esfera decisória nacional. Mais, já não é só da perda de influência que se trata, é quase um caso de chacota generalizada, preconceituosa, contida e disfarçada, da qual nós, os que dela nos apercebemos, não podemos deixar de nos envergonhar. O que é verdade é que, a despeito de alguns sinais corajosos de heroica resistência — a Critical Software na Baixa e outros — a decadência e a depressão colectiva começam a tomar conta do nosso quotidiano. Nada dá certo. Mas será que, deste modo, há alguma coisa que possa dar certo?"

domingo, 30 de dezembro de 2018

A vida é isto: um show de humor... (IV)

O caso do presidente da junta que só pode ser representado pelo presidente da câmara!..


Ontem, fiz uma coisa que já não fazia há muito tempo: desloquei-me ao edifício sede da junta de Freguesia de S. Pedro para a assistir a parte de uma sessão da AF.
Quantas vezes não somos traídos pelas nossas memórias quando fazemos uma revisitação!
O edifício sede da junta da minha Aldeia é exactamente um ícone que a minha memória guarda como uma preciosidade! Modéstia à parte, foi no mandato em que fiz parte da equipa do executivo (1986/1990) que foi planeado, projectado e construído. Para mim é sempre agradável ir lá.
 

Ainda bem que ontem estive cerca de uma hora num local onde fui muito feliz.
Fiquei a saber coisas interessantíssimas.
Por exemplo, que Sua Excelência o presidente da junta, quando não pode estar presente numa reunião, que tenha a ver com assuntos fulcrais para a Cova e Gala, se estiver Sua Excelência, o senhor presidente da câmara, "faz-se" representar pelo dr. Ataíde. Como estamos em "espírito natalício" fica o registo para a posteridade, para que conste e por ter sido dito em público: por impossibilidade pessoal, o presidente Salgueiro delega a representação de S. Pedro no dr. Ataíde! 

Sem colocar em dúvida a categoria, a dignidade e a competência do dr. Ataíde para representar o senhor Salgueiro, será que nos órgãos autárquicos da minha Aldeia não existe ninguém com categoria, dignidade e competência para representar o presidente da junta de S. Pedro?

Isto não é ficção, aconteceu mesmo: numa reunião sobre a erosão costeira a sul do quinto molhe, onde esteve o presidente da APA e o senhor presidente da câmara. Da autarquia da minha Aldeia ninguém esteve presente, pois o senhor presidente Salgueiro não podia. 

Pergunto: será que a junta de S. Pedro não tem secretário e tesoureiro e não existe um presidente da Assembleia de Freguesia?
Tal como a  internet não nos deixa idiotas, ser presidente de junta também não.
A internet e a presidência de uma junta só deixa a idiotice mais acessível aos outros.
C'est la vie...


Verdadeiramente importante é que  a  Agência Portuguesa do Ambiente (APA) garanta que o estudo sobre o sistema de transposição de areias (bypass) de norte para sul da foz do Mondego seja realizado em 2019.
Já é mais do que tempo de realizar o  concurso para se aferir “a melhor solução técnica” para a erosão costeira a sul da barra da Figueira da Foz.

A mesma anedota de sempre....

Hoje, o domingo está para coisas leves e bem humoradas,  com loas ao sol e ao bom tempo, na boa, com piadas, levezinhas,  tipo laracha...
É o que se impõe com um dia destes... Raios... E  não me ocorre nada...
Bom, vendo melhor...


Crónica publicada no jornal AS BEIRAS
"No final de 1996, várias pessoas ilustres da terra reuniram-se na Assembleia Figueirense para discutir a Figueira. A iniciativa “Colóquios Alberto Pessoa – Figueira da Foz, ano 2000” teve como finalidade contribuir para a “inadiável discussão pública sobre o futuro do desenvolvimento da Figueira da Foz”. Hoje, passados mais de 20 anos, é útil revisitar este caderno que encontrei na Casa Rádio. Útil, porque percebemos o que pensavam na altura muitos dos decisores. Curiosamente, alguns dos autores vieram a assumir o poder local, mas não lograram concretizar as suas ideias. Por exemplo, um ex-vereador manifestava-se pela “Cidade das 10 mil árvores”, assumindo ainda a protecção das linhas de água e a interligação entre as pessoas e o meio natural. Pretendia, e bem, que as linhas de água não fossem entubadas e ainda que se “evitassem loteamentos de lucro fácil para a autarquia”. Apesar das boas intenções, sucedeu exactamente o oposto nos anos em que o ex-vereador esteve no poder. Surgiram outros actores políticos, mas persistem os mesmos desafios. O maior deles é conceber uma visão da cidade e do concelho que seja partilhada e assumida por vários detentores de interesse e actores locais, com um alcance intergeracional. Foi isso que conseguiram os arquitectos Ribeiro Teles e A. Pessoa, desenhar uma cidade que ainda hoje representa modernismo e bom relacionamento entre a natureza e a ocupação humana. Falta-nos visão, um arquitecto que seja arrojado, dedicado à Figueira, projectando acima dos interesses mesquinhos, pensando no ano 2050."

sábado, 29 de dezembro de 2018

A vida é isto: um show de humor... (III) (Homenagem da junta de freguesia de S. Pedro a Pedro Agostinho Cuz)



Fiquem com mais uma anedota...

"Ministro Siza Vieira ganhou um milhão em ajustes directos em Lisboa"...

Nota de rodapé.
Tenho de aproveitar enquanto há tempo.
Senão aprender a rir das dificuldades, não terei nada para rir quando estiver velho.

A vida é isto: um show de humor... (II) (Recordação de algumas anedotas políticas vividas na Figueira...)

Um dos factos que anima o meu dia a dia, é a ingenuidade dessa mole imensa de gentios, como eu, chamada povo figueirense.
No "nosso" julgamento, todos os executivos são maus e expectamos
esperançados, tal como acontece com os anos, que o próximo seja melhor.
Nunca é!..
Mas a ilusão, estupidamente persiste, concedendo hipótese ao actual jogo da perfídia, da adulação e do engano, que se joga permanentemente nos bastidores da baixa política figueirense.
Os desejos, em política, como aliás em tudo,  são horizontes de definição estranha. Tão estranha, que cada um tem os seus desejos.
Com 2018 praticamente a acabar, como não há nada como a boa disposição para ajudar a acabar um ano e a começar outro, decidi, a título absolutamente excepcional,  contar anedotas neste espaço. 

Servi-me do jornal DIÁRIO AS BEIRAS, do sítio da CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ e, claro da Bíblia da política figueirense nos últimos 13 anos - OUTRA MARGEM

1. "A autarquia vendeu em hasta pública, na quinta-feira, um terreno na Várzea de Tavarede por 459 mil euros, mais nove mil euros do que a base de licitação, ao único concorrente. O lote, situado junto ao Pingo Doce, deverá ser utilizado por um posto de abastecimento de combustíveis."

2.   "O concelho da Figueira da Foz está a «crescer a um ritmo mais acelerado do que a média registada pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC)», segundo nota de imprensa enviada pelo gabinete da presidência da câmara. Aquela fonte frisa que o crescimento comprova a «eficácia de uma estratégia de promoção turística que assenta na valorização da qualidade de vida local e na aposta numa oferta cultural, desportiva e de entretenimento diversificada e programada ao longo de todo o ano».

3.  "As alterações climáticas são um dos principais desafios que o município da Figueira da Foz terá de enfrentar durante o século XXI, nomeadamente por causa do aumento da temperatura média, a precipitação excessiva em períodos curtos e a subida do nível médio do mar. No processo de adaptação a estas alterações destaca-se a importância do envolvimento e participação do município, juntas de freguesia, comunidade e instituições locais para minimizar os efeitos que as alterações climáticas terão na vida de todos nós.
De forma a enfrentar as alterações climáticas o município da Figueira da Foz propôs-se a realizar um longo e participado processo de identificação, implementação e monitorização das opções de adaptação às alterações climáticas mais relevantes para o Concelho, que se concretizam nesta Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC)."

4. "Algumas alterações de base ao regulamento municipal do Desporto foram aprovadas na última Assembleia Municipal. Segundo adianta o Gabinete da Presidência, «essas alterações, decorrentes de um processo de proximidade e consulta aos clubes do concelho, influenciam de forma imediata a vida financeira dos clubes, a inclusão de atletas portadores de deficiência, a igualdade de género na prática desportiva e, por último, as habilitações académicas dos treinadores desportivos».
Em termos gerais, o regulamento de apoio ao Desporto, no ano de 2019, apresenta um orçamento de 200 mil €, dos quais 150 mil € a distribuir em função da pontuação dos clubes, tal como já vinha acontecendo anteriormente, com um acréscimo de 50 mil €, aplicável às três novas formas de apoio, anteriormente citadas.
A par do apoio à actividade regular dos clubes e associações desportivas patente na redacção actualizada do regulamento municipal do Desporto, «o município continuará a prosseguir a sua estratégia política de apoio, aplicável a todos os eventos desportivos que se evidenciem desportiva, económica e turisticamente relevantes para o concelho da Figueira da Foz»."

5
. Figueira da Foz, 13 de setembro de 2015.
 "O vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou, que vai ser apresentada uma proposta à autarquia para que o nome de Manoel de Oliveira passe a figurar, «de forma digna», na toponímia da cidade. António Tavares falava na cerimónia de atribuição da medalha da cidade, a título póstumo, pelo município, ao realizador português, que morreu este ano, aos 106 anos."

6. "A partir de 4 de novembro de 2013, com um investimento feito pela Empresa Municipal Figueira Parques, cujo accionista maioritário é a Câmara Municipal da Figueira da Foz, o Hospital Distrital da Figueira da Foz foi metido dentro de um parque de estacionamento (sublinhe-se: o Hospital Distrital da Figueira da Foz foi metido dentro de um parque de estacionamento , não foi criado um parque de estacionamento para servir os utentes do Hospital...).
Resultado: A PARTIR DE 4 DE NOVEMBRO DE 2013, OS UTENTES PASSARAM A PAGAR ESTACIONAMENTO NO HOSPITAL DA FIGUEIRA DA FOZ...
Consequentemente, o acesso à saúde, na nossa cidade, com a colaboração do executivo camarário de maioria absoluta do Partido Socialista, ficou de mais difícil acesso e mais caro.
Em dezembro de 2018 a Figueira Parques foi privatizada."

7. "Câmara Municipal tem inscrito em Plano e Orçamento para 2019 para «Requalificação das Lagoas e Serra Boa Viagem apenas 100 €.»"

8. "A Câmara Municipal da Figueira da Foz, liderada há 9 anos pelo Dr. João Ataíde, e com Dr. Carlos Monteiro responsável pelo pelouro do Desporto, desde 2013, já gastou em ajustes diretos 193.530,00 €. No âmbito do Projeto Sport Beach City, sem contabilizar os equipamentos que foram adquiridos e toda a logística relacionada com os eventos.
A empresa de Coimbra, DoctorSport, Lda foi contratada pela Câmara Municipal, sem concurso público, sendo o objetivo dessa contratação a, “ Concessão, Organização, desenvolvimento e realização de eventos desportivos de praia, no âmbito do projeto “ Figueira Beach Summer Games.”; os contratos já totalizaram os 141 mil euros.
Além disso, Câmara tem vindo a efetuar, contratação de prestações de serviços em regime de avença com 4 técnicos, para o “Secretariado técnico das diversas áreas de desenvolvimento e implementação do projeto Figueira Beach Sports City” ( 2 técnicos com contratação anual, 2 técnicos em tempo sazonal); desde 2016 o valor gasto em avenças, foi de 52,5 mil euros.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz, está recrutar recursos humanos para fazer o trabalho que contratualizou com a empresa DoctorSport, Lda."

9. Imagem sacada do DIÁRIO AS Beiras. Edição de 21.11.2017.

 
10. 12 de dezembro de 2018
"A infraestruturação do Cabedelo começa dentro de dias.
Os estaleiros começam a ser instalados em breve, dando-se assim início à empreitada que vai mudar a paisagem naquela zona de mar e rio da margem sul da cidade da Figueira da Foz.
A intervenção custa 2,6 milhões de euros, cofinanciados em 85 por cento por fundos europeus ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), no âmbito de uma candidatura apresentada pela autarquia. Esta é a primeira fase do “novo” Cabedelo.
A empreitada destina-se a criar infraestruturas para os privados poderem ali desenvolver atividades económicas ligadas ao turismo e ao surf dentro do que é permitido pelo plano de ordenamento da orla costeira.
Entretanto, serão construídos uma nova via rodoviária, uma praça e espaços de estacionamento. A área ocupada pela actual estrada será destinada a zona dunar.
O parque de campismo deverá sobreviver a esta empreitada..."

11. 17 de janeiro de 2017: "João Ataíde, presidente , e a «sua» vereadora Ana Carvalho afiançaram, na  reunião de câmara, que não faltam investidores interessados na concessão da piscina-praia".


sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

A vida é isto: um show de humor...


Lol: o estado do PSD! (e não é só na Figueira...)

Rui Rio no Twitter, via Ther Terrorist

Uma anedota na última sexta-feira de 2018

Não há nada como a boa disposição para ajudar a acabar um ano e a começar outro. Por isso decidi, a título absolutamente excepcional, sem exemplo, contar aqui uma pequena anedota:
Um dos advogados da equipa jurídica que acabou de salvar o Benfica de ir a julgamento no processo “e-toupeira”, é membro do Conselho de Prevenção da Corrupção, uma entidade administrativa independente que funciona junto do Tribunal de Contas e tem como fim desenvolver, nos termos da lei, uma actividade de âmbito nacional no domínio da prevenção da corrupção e infracções conexas (artigo 1º da Lei nº 54/2008).
Bom Ano!

A quatro mãos...

Esta crónica começou a ser escrita por Eça de Queirós, acabava de entrar o ano de 1872. No início desta semana, 146 depois, consegui termina-la eu. Hoje, conheceu, finalmente, a luz do dia. Foi publicada no jornal DIÁRIO AS BEIRAS.

("fanático de popós, filha")...

Imagem Fernando Campos, via o sítio dos desenhos

"Sem dar por ela, sem dar por ela", são apenas 28.450,00 € + IVA, à taxa legal em vigor.
Resumindo e concluindo: deve ficar pelos 40 e tal mil dele...

Na Figueira é assim: de "êxito" em "êxito" até à derrota final...

Hoje à noite, pelas 21 horas e 30 minutos reune-se a Assembleia de Freguesia de Maiorca.
A edição de 2019 da feira de actividades económicas FINDAGRIM é um dos pontos da agenda de trabalhos. O evento, organizado pela junta, registou este ano um prejuízo de cerca de 39 mil euros, montante que a autarquia maiorquense está a pagar com dificuldade.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, defendeu que “a FINDAGRIM, seguramente, terá futuro se a assembleia de freguesia assim o entender”. Assim sendo, o futuro deverá ficar decidido hoje. Entretanto, o autarca, que cumpre o primeiro mandato, garantiu que a junta calculou os limites financeiros, tendo constado que “não se pode organizar um evento com um prejuízo daqueles”. “Vamos tentar arranjar um plano com artistas mais baratos, porque já vimos que a bilheteira não cobre os custos. Este ano, tivemos custos de 86 mil euros com os espectáculos e as receitas rondaram os 50 mil euros”, acrescentou o autarca. O que é que se passou este ano, porque nos anos anteriores não houve um prejuízo tão grande? “Nos outros anos, não houve apresentação de contas escritas e a junta ia suportando as despesas. Há uma imensidão de despesas e receitas que não aparecem nas contas da junta”, respondeu Rui Ferreira a J.A.

Isto é a Figueira do faz de conta. Em 14 de agosto passado, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS,  Rui Ferreira, presidente da Junta de Freguesia, referiu que o balanço final é “muito positivo” e que os objectivos para esta edição foram “cumpridos”. “O balanço final é muito positivo. Atingimos o número que tínhamos definido antes. Registámos, no total, cerca de 25 mil entradas. Desse registo, 20 mil foram com entradas pagas, portanto, no geral, o objectivo foi cumprido”, confessou.

Na altura, para o próximo ano, Rui Ferreira quer que a FINDAGRIM “continue a ser uma festa do povo” mas que, ao mesmo tempo, viesse a ter uma preocupação maior com o público mais jovem. “Em primeiro lugar vou ouvir todos os expositores, que nos têm vindo a apoiar, de forma a podermos melhorar. Mas posso adiantar que vamos continuar a ser uma festa do povo com associações envolvidas e com uma aposta no cartaz de cariz popular, com cantores «pimba». Vamos tentar também agradar à população mais jovem, como é óbvio”.

Carlos Tenreiro e Miguel Babo no fio da navalha: ou renunciam ao mandato ou ser-lhes-á retirada a confiança política.

Os mais atentos ao desenrolar da vida política na Figueira, devem ter dado conta que, OUTRA MARGEM, já em 24 de Abril passado chamava a atenção para o assunto: "os vereadores da oposição (leia-se PSD) raramente têm posições consonantes sobre os assuntos que vão a votação nas reuniões camarárias.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo votam a favor. Ricardo Silva vota contra. Se Ricardo vota a favor, Carlos Tenreiro e Miguel Babo votam contra."

Tal como escrevi na altura: "ou estou muito enganado ou irá acontecer crispação e choque entre os vereadores Tenreiro e Babo com a actual estrutura partidária do PSD local."
Na edição de hoje do jornal DIÁRIO AS BEIRAS, aquilo que OUTRA MARGEM vinha adivinhando que, mais dia menos dia, iria acontecer, está escarrapachado em letra de imprensa: a situação interna do PSD/FIGUEIRA está ao rubro.


"Os vereadores do PSD Carlos Tenreiro e Miguel Babo foram confrontados, por carta registada enviada pela Comissão Política Concelhia do partido, com duas opções: ou renunciam ao mandato ou ser-lhes-á retirada a confiança política. Mas não foi estipulado um prazo para a tomada da decisão. A oferta do “presente” de Natal, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, é partilhada pela direcção distrital social-democrata, que se reuniu este mês, na Figueira da Foz, com a estrutura local. Miguel Babo recebeu a carta no dia 24. A missiva só chegou ontem à caixa de correio de Carlos Tenreiro. Na carta, a Concelhia aguarda a renúncia ao mandato. Caso contrário, será “obrigada a retirar a confiança política” aos dois autarcas. Contactados pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Miguel Babo e Carlos Tenreiro não prestaram declarações. Ricardo Silva, por seu lado, optou por declarar que não fala sobre assuntos internos do partido na comunicação social.
A falta de sintonia nas reuniões de câmara, resultando, não raras vezes, em diferentes sentidos de voto, já que o líder da direcção local do partido também integra a vereação, tem sido uma constante. A Concelhia do PSD acusa os dois vereadores de comportamentos políticos desviantes, colocando-os, agora, entre a espada e a parede. Se a opção for a retirada de confiança política, Carlos Tenreiro e Miguel Babo passam a vereadores independentes, reduzindo a vereação do PSD a um elemento. O PS, saliente-se, detém a maioria absoluta, com seis vereadores, no executivo camarário da Figueira da Foz."

Para o presidente da concelhia do PSD e também vereador, “quem define a estratégia do partido é a direcção local”.
Para Ricardo Silva, as coisas são claras como a água cristalina: “Quando alguém se candidata por um partido, sabe que existem regras e estatutos que têm de ser respeitados”.
Portanto, mais claro que isto não se pode ser: “quem manda na vereação é a Concelhia” e, portanto, “não há líder da vereação”.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo chegaram ao fim da linha no PSD/FIGUEIRA?

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O Pai Natal foi generoso: hoje à tarde já estava à porta da câmara...

É um igual a este...
O novo popó da câmara: VIATURA LIGEIRA A DIESEL PARA A PRESIDÊNCIA.
Assim, as viagens para a CIM sempre ficam mais confortáveis...
Os figueirenses são generosos: são apenas 28.450,00 € + IVA, à taxa legal em vigor.
O que é feito do plano estratégico municipal onde está definida a eficiência energética!..
É  de  Séneca,  o  famoso  intelectual  romano,  a afirmação de que “para quem navega sem rumo, todos os ventos são desfavoráveis”.

AINDA SE RECORDAM QUE A FIGUEIRA TEVE MATERNIDADE DURANTE 59 ANOS?...

Imagem via Marcha do Vapor
A última bebé a nascer no bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira, veio ao mundo poucas horas depois de se conhecer a data de encerramento daquele espaço. Uma menina com 3.230 gramas, com mãe de nacionalidade russa, nasceu às 00h30 do dia 1 de Novembro de 2006. Foi fechado um ciclo que durava há 59 anos e que foi criado para responder a uma necessidade de um concelho que se acreditava estar em desenvolvimento...
O rosto politico do fecho da Maternidade da Figueira da Foz tem nome: CORREIA de CAMPOS.