segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Parabéns D. Dora...


86 já cá cantam!..

Postal de férias





Obrigado portugueses...
As férias aqui pela Manta Rota estão a correr bem. 
Isto vai. 
Foi numa noite de domingo como outra qualquer...
Eu sei que vocês não me vão desiludir e vão continuar a aguentar...

De que morrem os patos?..

De acordo com a história que nos andam a contar há anos,  "o Estado a gerir bancos é um  desastre" ...
Ontem, já a noite ia adiantada, Carlos Costa veio dizer aos portugueses que "o Banco Espírito Santo morreu e nasceu o Novo Banco"..
Não explicou - ou eu, limitado como sou, não percebi - foi como isso será possível!.. 
Não informou - ou terei sido eu que estive distraído - foi qual o juro que irá ser pago pelo capital investido pelo Estado no "Novo Banco"!.. 
Ficou por conhecer - ou talvez, mais uma vez, o defeito seja meu - quais são os activos que vão transitar para o "Bad Bank"
Carlos Costa não disse - mas isso é fácil de adivinhar  - que se o filme não correr bem os contribuintes cá estão para continuar a pagar tudo...  
Ricardo Salgado, aliás, a esta hora já deve  estar descansado: nunca será preso, os putativos processos prescreverão e ele e a família continuarão a ter uma vida tranquila e sem necessidade de chular o subsídio de desemprego ao Estado... 
E ainda existe a possibilidade de daqui a uns anitos reaver o "Novo Banco", limpinho de dívidas e activos tóxicos...
Bom, mas vamos ao que me inquieta hoje...
Na passada terça-feira, 29 de julho, morreram os patos do Oásis.
Segundo o que fonte da autarquia disse na altura, a causa da mortandade iria ser divulgada após conhecimento do resultado das autópsias, o que aconteceria no dia seguinte, 30, quarta-feira.
Já passou quinta e sexta (sábado e domingo, não contam...), hoje é segunda dia 4 e, que se saiba, nada!..
Coitados dos patos...
Este caso não mete gente famosa, a sua mediaticidade foi momentânea e não garante audiências prolongadas.
Pior, envolve patos - e daqueles  que nem nem sequer votam e não têm influência ou políticos na família...
Portanto, nada me admira que, mais uma vez, a culpa venha a morrer solteira!..
Mais uma vez vamos ficar sem saber de que morrem os patos!..
Os bons e os maus...

"Não o prazer, não a glória, não o poder: a liberdade, unicamente a liberdade."

Fernando Pessoa, Livro do Desassossego.

Que bela e original maneira de começar!..

BES passa a chamar-se «Novo Banco» a partir desta 2ª. feira...

Não está na hora de Ricardo Salgado passar do banco para o campo?..

domingo, 3 de agosto de 2014

Toda a gente entende e concorda, não é verdade?..

O governador do Banco de Portugal vai anunciar a solução para o BES às 22h30.

Figueira tem comboios há 132 anos

Foto Figueira na Hora
A 3 de Agosto de 1882, um comboio composto por onze carruagens, partiu da Figueira da Foz a meio da tarde, com a comitiva da família real.
Nele seguiam D. Luís, D. Maria Pia e os Infantes D. Carlos e D. Afonso. O comboio era antecedido por uma máquina isolada para prevenir algum acidente.
Mesmo ao fim da tarde, o comboio chegou a Mangualde onde se notou algum entusiasmo e a família real pernoitou até de madrugada.
O comboio partiu de madrugada e chegou à estação da Guarda perto das 10 horas. Nos apeadeiros, por onde passou, muita gente se ajoelhou à passagem da família real.
Após uma pequena paragem na Guarda o comboio seguiu viagem a caminho de Vilar Formoso.
Na recepção aos ilustres visitantes juntam-se também alguns Espanhóis.
Foi servido um almoço comemorativo da visita da família real, estando presente Fontes Pereira de Melo, num lugar de destaque.

Cá está a "encomenda" de Marques Mendes...


Em tempo.
Frase de Alberto João Jardim, olhando para trás, à procura de Marques Mendes, na Festa do Chão da Lagoa, em agosto de 2007...
"Onde é que se meteu o sacana?"

Recordando o meu avô Domingos Marçalo a propósito da passagem dos 100 anos do começo da Primeira Grande Guerra Mundial

Chamava-se Domingos Marçalo  e 
participou neste grande  conflito  
mundial como cozinheiro e combatente

Fez no passado dia 28 de julho 100 anos que começou a Primeira Guerra Mundial.
Teve inicio a 28 de julho de 1914 e terminou quatro anos depois, a 11 de Novembro de 1918. 
O conflito foi desencadeado pelo assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria, por um nacionalista jugoslavo. 
A Casa da Áustria fez um ultimato à Servia.
As alianças militares foram chamadas ao conflito. 
Semanas depois as grandes potências mundiais estavam em guerra. 
A propósito deste conflito mundial, recordo uma postagem de 5 de Abril de 2008: “Um trabalho da minha sobrinha Beatriz*, sobre a ida do bisavô à I Guerra Mundial”. 
Na altura, a Beatriz que, neste momento, está a terminar a Licenciatura em Biologia Marinha na Universidade do Algarve, em Faro, tinha 13 anos, e era aluna do 9º ano na Escola Cristina Torres.

Em tempo.
"De bem longe não esquecemos a nossa amiga querida Naval! 
França, 17-3-918"
Esta foto, sacada daqui, faz parte de um livro que foi escrito pela falecida Drª. Natércia Crisanto onde é enaltecido o sentimento de alguns figueirenses com alma navalista que combateram na I Grande Guerra e que sempre se fizeram acompanhar pela Bandeira da Associação Naval 1º de Maio.
Lá está o meu avô Domingos Marçalo, com o seu bigode, mesmo por baixo da palavra "França".

Tempos de penúria...

Eu sei que não devia falar destas coisas. 
Primeiro, pode parecer de mau gosto. 
Depois e pior do que isso: pode expor-me a remoques azedos, vingativos ou ofendidos. 
Sou o primeiro a reconhecê-lo: pode dar a ideia de que é uma impertinência inqualificável da minha parte, um despautério de todo o tamanho, uma falta de respeito descarada pela brutalidade reinante e pela alarvidade campeã. 
Eu sei... 
Mas, que querem?.. 
Não consigo conter-me...
Tenho enormes defeitos: leio livros e jornais, vejo televisão, escuto rádio, navego pela internet.
E, depois, tenho um blogue que é lido, o que incomoda gente intelectualmente desonesta... 
São tempos difíceis, os que atravessamos: Jesus anda a ser “cilindrado”; o espírito santo há muito que anda a viver acima das possibilidades...
Como não sou fidalgo, nem padre (a minha mãe não deixou...), continuarei, sabendo que estão mais actuais do que nunca as palavras de Maquiavel: "como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão..."

Bom domingo

sábado, 2 de agosto de 2014

Dona Inércia

"O descalabro no BES, a que agora assistimos, tem um responsável: a inércia."

Casa dos Pescadores de Buarcos entregue à Misericórdia


Há duas semanas, segundo li no jornal AS BEIRAS de hoje - edição impressa -,os presidentes da Câmara da Figueira da Foz e da Junta de Buarcos, João Ataíde e José Esteves, foram surpreendidos com a notícia da venda, queixando-se da atitude da tutela, por não ter informado as duas autarquias. 
Lembre-se que há vários anos estas entidades manifestavam interesse na aquisição deste património histórico, para onde pretendiam transferir a Junta de Buarcos e outros serviços.
Joaquim de Sousa (o Provedor da Misericórdia - Obra da Figueira) afirmou ao jornal as Beiras, que até 15 de julho deste ano, não haviam sido formalizadas propostas concretas de compra por outros eventuais interessados. No entanto, ressalvou o Provedor: "se a câmara deseja tanto ficar com a Casa dos Pescadores , a Misericórdia vende-lha pelo valor que a comprou, mais as despesas inerentes à aquisição"
Sublinhando que a câmara teve seis anos para proceder à compra, tem  15 dias para manifestar o interesse na aquisição...
A Misericórdia, recorde-se, adquiriu os dois edifícios por 425 mil euros e vai investir meio milhão na recuperação...
Na Figueira o "sistema está a funcionar". 
Isso não é bom, é óptimo...

"Credibilidade e confiança"

Carlos Costa, Governador do Banco  de Portugal (18 Julho 2014)
Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro  de Portugal (11 Julho 2014
Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa (21 Julho 2014)
Estado a caminho de entrar no capital do Banco Espírito Santo

Que novela que a vida deste navio não dava...

O "Estado não conseguiu vender o Atlântida a um  «pirata» grego"!..
Entretanto, este navio que tem uma história longa, vai ser comprado pela Douro Azul que o "vai transformar  em paquete de luxo"...

Que mais irá acontecer?..

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Travessia do Mondego

"A Figueira da Foz vai voltar a ter um barco para travessias do rio Mondego, entre a marina e o Cabedelo, mais de 30 anos após o fim daquela ligação fluvial de passageiros"...
Alguns de nós ainda se recordam dos dois barcos – o Gala e o Luís Elvira - que efectuavam a ligação entre a Gala (no verão com passagem pelo Cabedelo) e a Figueira.
Outros tempos, outros pensamentos...

Mário Castrim, o homem que sabia ver televisão, se fosse vivo teria completado ontem 94 anos

Polémico.
Foi professor, jornalista, crítico literário, crítico de televisão e poeta. 
A sua escrita reflecte uma crítica e uma mordacidade, contundentes e apuradas. 
Foi igualmente director do suplemento Juvenil do Diário de Lisboa onde, nos anos 60 e 70, se iniciaram inúmeros poetas e escritores.
Escolheu um pseudónimo que ganhou a força de uma identidade.
Escreveu nas entrelinhas, enquanto linhas sem conta lhe foram cortadas pelo “lápis azul”.
Foi, a par de tantos, a consciência de muita gente.
Mário Castrim, o Manuel Nunes da Fonseca, nasceu a 31 de julho de 1920, em Ílhavo, e morreu em Outubro de 2002.


Quando os acontecimentos aceleram, os ritmos enlouquecem!.. (II)

Quando os acontecimentos aceleram, os ritmos enlouquecem!..

Jorge Mendes que se cuide...
O primeiro-ministro está imparável a reforçar o plantel: "reconduziu Santana Lopes por mais três anos como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”   ...

Na Aldeia... (VI)

Eis o que faz as delicias de qualquer político que se preze: desde um ministro da economia ao presidente de uma junta de freguesia de Aldeia.
Um desejo legítimo, diga-se, uma vez que é dos investimentos que surgem os meios para criar e reproduzir riqueza...
Mas, será que todos teremos a noção das condições para tornar uma Aldeia apelativa para atrair os tais investimentos?
A marca “Aldeia” tem ainda um enorme potencial: contém atributos de simpatia, acolhimento e qualidade de vida.
É apreciada lá fora pela maioria dos que nos conhecem melhor.
Criar condições devidamente planeadas, sustentadas e estruturantes, cá dentro, e passá-las bem lá para fora, são requisitos importantes para a realidade que muitos de nós ambicionamos para o futuro da Aldeia.