segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Óh Portas: tu conheces pobres?..

Paulo Portas, disse que o "direito de manifestação" está "consagrado" em democracia, mas lembrou que "os mais pobres" não se manifestam e "não aparecem na televisão".
Por isso não os conheces!.. 
Só conheces o que aparece na televisão...
Tu imaginas lá o que é a vida real?..

João Ataíde já definiu as ideias para o segundo mandato e a entrega dos pelouros pelos vereadores da maioria

foto daqui
João Ataíde, o independente reeleito numa lista do PS,  já definiu as áreas de intervenção do seu segundo mandato. 
Segundo a edição de hoje do jornal AS Beiras,  João Ataíde já terá feito a distribuição de pelouros pelos vereadores que constituem o seu executivo.
Assim, António Tavares deverá deixar de tutelar o Urbanismo e o Ambiente, Cultura e assumir a Educação, esta tutelada por Carlos Monteiro durante o mandato anterior.
Por seu turno, Carlos Monteiro deverá ficar com o Ambiente, entre outros pelouros.
A Ana Carvalho, João Ataíde poderá delegar, também, o Urbanismo. 
Por sua vez, João Portugal, ao que tudo indica, será o rosto do Turismo e do Comércio.

domingo, 20 de outubro de 2013

António Samuel tomou ontem posse como presidente da junta de freguesia de S. Pedro

foto José Vidal, sacada daqui

G. D. COVA-GALA

Resultados desportivos deste fim de semana - aqui.

"Zé Povinho" está em luta...

foto Pedro Agostinho Cruz

«Ricciardi sugere suspensão no pagamento das PPP para evitar novo resgate»...

Isto, afirmado por gente fina, que anda ultimamente a mudar de opinião,  é outra coisa...
«(...) em 2014 vamos passar a pagar 1,6 mil milhões de euros nas PPP, nomeadamente com a entrada do serviço da dívida das rodovias. Não sei se não era possível renegociar mais um ano ou dois desse serviço da dívida. Não é deixar de pagar, mas se houvesse uma maior carência nesse serviço da dívida, isso poderia ser uma compensação».

Bom domingo

sábado, 19 de outubro de 2013

Protesto da CGTP encheu duas pontes em Lisboa

foto antónio agostinho
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, anunciou este sábado uma acção de protesto contra o Orçamento de Estado, a realizar no dia 1 de Novembro junto da Assembleia da República, em Lisboa.

Fotos de Pedro Agostinho Cruz, aqui.

A mudança em S. Pedro, freguesia


São Pedro, freguesia, existe desde 1985.
Em São Pedro, freguesia, ao fim de 20 anos, termina hoje um ciclo. Como tudo na vida teve coisas boas e coisas negativas.
À hora em que a cerimónia protocolar está a acontecer, encontro-me a  cerca de 200 quilómetros - em Lisboa.
Por isso, ao contrário do que era meu desejo e propósito, não vou poder estar presente no acto de  posse do novo presidente da junta de  freguesia de S. Pedro.
20 anos é muito tempo. Mas, não para a minha memória.
No princípio, estive com o presidente que, hoje, cessou funções.
Afastei-me,  quando notei que se começava a  sobrepôr,  na minha opinião, ao colectivo que o levou ao colo. Começou aí o "efeito eucalipto"
Os últimos 8 anos tornaram isso mais visível: secou tudo à volta.
Quem não se revia no “grande líder”,  era por mais  colectivo e menos one man show, foi saindo.
Não confundo, nunca confundi e espero nunca confundir, pessoas com ideias.
Não combato, nunca combati, não ataco e nunca ataquei pessoas, mas sim as ideias e as posturas políticas que as originam.
Mesmo que as pessoas - e não me estou a referir a ninguém em concrecto - sejam de baixo carácter, ou mal formadas ética, moral e democraticamente.
Confesso  que por amor à minha Aldeia, a Cova-Gala, gostava de ter visto sair o veterano autarca que hoje cessa  funções, depois de 20 anos de dedicação à sua e minha Terra, por cima - sobretudo, com dignidade institucional.
Espero que isso tenha acontecido.
Como escrevi aqui em 6 de setembro de 2009:
“Sem demagogia, tenho consciência dos poderes limitados de uma Junta de Freguesia.
Mas, também tenho consciência, e não esqueço, que o Presidente de Junta, é a autoridade máxima em São Pedro, freguesia.
Não só por isso, mas também por isso, tem de ser a primeira entidade a intervir e a incentivar na defesa dos interesses de São Pedro, freguesia.
Seja no que for, quando se fala São Pedro, freguesia, quando se discute São Pedro, freguesia, quando se reivindica ou se alerta para a resolução das carências de São Pedro, freguesia, o que deve estar sempre em primeiro lugar é o POVO e os verdadeiros interesses da Terra.
Não estamos em tempo de promessas ocas e balofas.
O tempo é de reivindicar aquilo que São Pedro, freguesia, tem direito, não só como Terra turística, que, em parte, é, mas, sobretudo, como freguesia urbana, que realmente é.”
Hoje, consequência das eleições do passado dia 29 de setembro, muda  um ciclo que durou 20 anos e que permaneceu igual a si próprio até ontem...
A grandeza das pessoas, nomeadamente dos políticos, passa também por saber  sair a tempo, em alta e com dignidade.
Mas, isso, hoje, já não interessa para nada - é apenas passado.
Não tenhamos ilusões, estamos noutra realidade,  acabou o tempo da construção, da "obra" despesista e da megalomania.
A partir de agora, o que interessa é o futuro.
Felicito o  António Samuel, que hoje inicia um dos maiores desafios da sua vida, num momento novo da nossa vida colectiva,  enquanto País, desejando que faça um bom trabalho em prol daqueles que, tal como ele, gostam de viver na Cova-Gala.
Fica, também,  uma palavra de saudação para o  António Lebre, que vai encabeçar, na nova assembleia de freguesia, a sempre necessária e imprescindível oposição.
Grosso modo, a  democracia é, mais coisa, menos coisa, isto. 

António Jorge Pedrosa apresentou ontem ao fim da tarde, na Assembleia Figueirense, "Crónicas d'as Beiras" em livro


O adeus a S. Julião, freguesia

fotos Pedro Agostinho Cruz

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Porque é que não foi de vespa?..

Esta já foi a segunda vez que Mota Soares sofreu um desmaio

Ministro Mota Soares desmaia em avião

Bernadino Soares na hora da despedida


O resto é conversa da treta


Nenhuma razão aceitável permite ao governo proibir a manifestação de amanhã, da CGTP, na ponte 25 de Abril. Porque algumas cabeças estão um pouco baralhadas, não há, em Portugal, manifestações "não autorizadas". Por uma razão simples: as manifestações não carecem de autorização. Por razões históricas, a Constituição da República (sempre essa excêntrica) e a lei portuguesa dão ao direito de manifestação uma enormíssima latitude (da mesma forma que protegem de forma bastante firme a liberdade de associação, de imprensa ou de expressão). É mais uma razão para se ter orgulho de ser português.

Esta vitória do governo, impedindo uma manifestação legal (penso que foi a primeira vez que isto aconteceu com a CGTP), é só mais um passo para o ambiente de medo e apatia que pretendem impor ao País. Mas mesmo do seu ponto de vista, fazem mal. Quanto mais limitarem a ação das organizações tradicionais (como os sindicatos), através dos meios habituais (as manifestações), mais promovem protestos espontâneos, inorgânicos e incontroláveis. Pensando bem, talvez até seja mesmo esse o seu desejo.

E, agora, aguarda-se que a resposta não fique esquecida *...

* Mário Soares, como eu, você, ou qualquer outro português, para ser mais sério que Cavaco "tem de nascer duas vezes, duas vezes..."

Miseráveis

Conta-se em poucas palavras.
A Segurança Social está a enviar cartas aos beneficiários do subsídio de desemprego e de doença para que devolvam uma parcela da prestação referente aos meses de agosto e setembro.
Em causa estão os cortes de 6% e 5% que estas prestações enfrentam desde o mês de julho, mas que a Segurança Social não acomodou nos pagamentos efectuados.
A carta, que está a ser enviada diz que houve um "pagamento indevido" e que por isso, os beneficiários têm 30 dias para devolver a verba em causa.

Em tempo.
Sou um dos atingidos.
Já sei que vou ter de pagar, pois eles têm a faca e o queijo na mão.
Mas, a mim não me enganam.
A culpa não foi da Segurança Social.
A meu ver, foi  o governo que não autorizou que este processamento de cortes fosse feito antes das eleições.
Agora, que os parvos já  votaram, logo a seguir veio a factura.
Pela minha parte, lá foram mais cento e tal euros num mês...
Fomos portugueses... Agora, somos europeus miseráveis!
Ao contrário do que pensava fazer, amanhã lá estarei em Lisboa...