quinta-feira, 11 de abril de 2013

Irlanda

Numa altura em que o ministro das Finanças diz que quer seguir o mais perto possível o exemplo irlandês, um responsável do FMI que participou na elaboração do programa de ajustamento da Irlanda assume que a aposta na austeridade não resultou.

Luto municipal

O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, decretou o luto municipal por um dia, a observar amanhã, sexta feira dia 12 de abril, “como forma de expressão de pesar pelo falecimento” de Adriano Martins, procedendo à colocação da bandeira do Município a meia haste. 

Foi igualmente solicitado a todos os presidentes de juntas de freguesia do concelho e responsáveis dos serviços instalados nos demais edifícios municipais que procedessem a idêntico ato. 

As cerimónias fúnebres realizar-se-ão amanhã, pelas 17h30, na sua terra natal, Maçãs de D. Maria, concelho de Alvaiázere.

Via O que eu penso

Remodelação governamental

foto sacada daqui

Alterações no executivo restringem-se à substituição de Relvas. 
Margues Guedes sobe a ministro e é criado um novo ministério, que será ocupado por Miguel Maduro.

Eu e o mar

foto de Pedro Agostinho Cruz

Quem vive na Cova-Gala , sabe, pelo saber da experência, que em dias  de inverno, é normal ouvir  a voz do mar -  muitas vezes  colérica, mas, quando  engrossa, como ontem,  mete medo.
É um rebramir, em fundo,  que acaba sempre na mesma nota profunda – u-uu – que entra pela Aldeia e pelas nossas almas dentro.
Lembro-me de, em miúdo, colocar  um velho búzio no ouvido, para tentar  perceber  distintamente a grande voz do mar.
Nunca mais a esqueci.
Sempre tive uma relação estranha com o mar. 
Adoro-o. Custa-me, imenso, estar,  um dia que seja,  sem o escutar ou sem o ver.
Mas, mas, por vezes, como aconteceu ontem, olho-o como se olha para um carrasco cego, insensível e injusto...

Em tempo.
Tomei conhecimento, via O Figueira na Hora que “a Capitania do Porto da Figueira da Foz tem hoje  a Bandeira Nacional a meia haste, em sinal de luto pelo trágico desfecho do naufrágio de ontem no Cabedelo, onde perderam a vida Adriano Martins, de 41 anos, agente da Polícia Marítima e ex militar da Marinha, e um tripulante alemão da embarcação ‘Meri Tuuli'.”
A minha solidariedade.

Pois… Mas, a Figueira é uma terra com cada vez menos pão e cada vez mais circo…


“Vivi na Bélgica, Itália e França. Nesses países, os cartazes de propaganda política estão confinados a biombos metálicos fornecidos pelas autarquias, onde cada lista tem direito exatamente ao mesmo espaço, em geral apenas a uma das faces de um biombo. Apesar de mais pobres, verifico escandalizado os rios de dinheiro que se gastam em outdoors de campanha em Portugal. Outdoors com 8 a 12 metros de comprimento poderão custar entre cerca de 500€ e 1500€ cada, dependendo da quantidade, do material e da empresa que os instala. Há quatro anos, no concelho da Figueira havia outdoors de listas independentes e de partidos a juntas de freguesia cujos custos superavam o orçamento do material de colagem dos principais partidos em cidades como Bolonha ou Estrasburgo. Isto é uma aberração e uma aberração ao quadrado em tempo de crise. Ao contrário das vozes populistas, não considero que as subvenções do Estado a partidos e a listas independentes devam ser cortadas ou fortemente reduzidas. A política não deve ficar apenas a cargo dos ricos. No entanto, uma deliberação acional ou local poderia interditar a utilização deste material.” 

Rui Curado da Silva, hoje nas BEIRAS (sem link)

Manuela Ferreira leite


A antiga líder do PSD Manuela Ferreira Leite considera que o Governo reagiu com dramatismo e teatralização ao chumbo de quatro normas do Orçamento ao recordar que o valor "cortado" é apenas 1% da despesa.
"Este valor que está em causa representa pouco mais de 1% de toda a despesa pública. Se lhe disserem em sua casa que precisa de reduzir a despesa em 1 %, pensa que vai desabar o mundo lá em sua casa? Qualquer um de nós é capaz de reduzir a despesa em 1%", frisou em entrevista à TVI24, quarta-feira á noite.
Por isso, continuou, o Executivo de Passos Coelho devia aproveitar a decisão do Tribunal Constitucional para mudar de rumo.
"Talvez ingenuamente, mas genuinamente, fiquei convicta de que tinha saído a sorte grande ao Governo, com o chumbo, porque retirava um pouco a pressão de mais 1300 milhões de euros nos cortes das despesas públicas e nas receitas que eram cobradas. Achei que isso era uma ajuda, que seria um bom pretexto" para mudar de rumo, salientou.
Manuela Ferreira Leite considerou também ser impossível fazer cortes de 4 mil milhões de euros na despesa pública e manifestou-se despreocupada com a situação, por ser irrealizável.
"Não estou preocupada, porque acho que não são exequíveis e não vão ser executados. Não vejo possibilidade, a menos que nós tivéssemos todos decidido fazer um haraquiri coletivo. Como acho que ninguém decidiu fazer um haraquiri coletivo, acho não acho possível fazer uma coisa dessas", afirmou.

Ver a entrevista aqui.

Beiras e Diário de Coimbra - primeiras páginas de hoje


Ferreira do Amaral, o ministro que inventou a primeira e foi trabalhar para a Lusoponte...

Parcerias público-privadas “foram um desastre”

País parado à espera de Gaspar. Poucos conhecem alcance da medida...



"Não foram precisas 48 horas para que o despacho assinado por Vítor Gaspar no início da semana fizesse disparar reacções de responsáveis dos mais diversos sectores. Saúde, Educação, Segurança Social e partidos da oposição juntaram- -se num coro de protesto contra um documento que, dizem, vai obrigar o país a fechar portas. Na Assembleia da República, os deputados reúnem-se hoje para um debate de actualidade agendado ontem mesmo, a pedido do PCP."

Jornal i

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Iate naufragou perto da barra da Figueira da Foz, há dois mortos a lamentar...

O comandante dos bombeiros municipais da Figueira da Foz disse que há uma pessoa desaparecida na sequência do naufrágio de um veleiro e de uma lancha da polícia marítima.

É uma noticia de última hora. Um iate, virou ao largo da Figueira da Foz, na zona de rebentação da praia do Cabedelo.A lancha da polícia marítima, que estava envolvida na operação de socorro, acabou também por virar e durante algum tempo um elemento desta força esteve igualmente desaparecido.

O veleiro transportaria cinco pessoas, ainda de acordo com a mesma fonte.

Quatro terão sido já resgatados, assim como os três da polícia marítima. Desconhece-se o estado de saúde dos tripulantes resgatados.

Na operação de resgate estão envolvidos meios da polícia marítima, dezenas de populares, INEM e bombeiros voluntários e municipais.

Texto daqui   

Fotos de António Agostinho

Actualização às 19 horas e 15 minutos

Segundo o Expresso há dois mortos a lamentar neste naufrágio.

Entraram oito pessoas no Hospital Distrital da Figueira da Foz: cinco tripulantes do veleiro, alemães, e ainda três elementos da Polícia Marítima.

As duas mortes confirmadas são um tripulante do veleiro, de 47 anos, e um elemento da Polícia Marítima, de 41 anos. A causa das mortes foi afogamento.

O dr. Miguel Relvas, ainda nem saiu (do governo) e já quer regressar (à Assembleia da República?..



Segundo o jornal Público, o dr.  “Miguel Relvas quer voltar a ser deputado”.
Espero é que tenha a inteligência e a lucidez de só regressar depois de ter recuperado as condições anímicas que o abandonaram e o obrigaram a desistir de ser ministro... 

O social-democrata Pacheco Pereira defendeu a demissão do Governo...



Em tempo.
É lamentável, mas é verdade…
Os ministros já se vingam do país só porque o TC fez o seu dever: fiscalizar a legalidade das leis.
Temos ministros que não percebem que um acórdão do TC é muito mais do uma multa de trânsito que podia ter passado.

Justiça (paisagística)

Ipsis verbis

Um dia destes, no café que costumo frequentar, escutei o seguinte, que passo a reproduzir ipsis verbis, dito por um pescador: “desde outubro, já lá vão 6 meses, que o mar não nos deixa trabalhar… Não me lembro de um ano assim. Ainda por cima,  a barra da Figueira ficou uma merda depois das obras de prolongamento do molhe norte… Estamos fodidos e mal pagos…”
E estamos mesmo, sou obrigado a reconhecer, pois o panorama não poderia ser pior e mais dramático.
Se já não bastasse termos o pior governo, desde que tenho memória,  a pior oposição, desde que tenho memória,  a pior Europa,  dos últimos 50 anos, temos  o pior mundo dos últimos 25.
Como sair disto?
De certeza,  a ter de trabalhar mais. Mas, sobretudo, a ter de pensar melhor.
“Não há pior política do que a política do pior”,  disse recentemente António Sampaio da Nóvoa,  reitor da Universidade de Lisboa. 
Melhor resumo que este, sobre o tempo que passa,  não poderia ter sido feito.

Primeiro-Mentiroso

Passos Coelho, quando candidato nas últimas eleições, prometeu o céu. Mas remeteu-nos ao inferno. Em campanha, tinha garantido que jamais aumentaria impostos.

Os partidos do arco do poder transformaram os processos eleitorais, que deveriam servir para o debate de ideias e confronto de projetos políticos, em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se em concursos para a escolha do melhor mentiroso. O troféu em jogo é a chefia do governo.

Paulo Morais