quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ainda a demissão de Rafael Carriço...

Conforme pode ser lido aqui, o vereador da Cultura, não vai satisfazer a vontade de quem reclama uma explicação sobre a decisão que tomou. Pelo menos, por enquanto. “Se a câmara (PS) entender que deve prestar esclarecimentos sobre o assunto, emitirá um comunicado”, disse António Tavares.
Por sua vez,  Lídio Lopes, presidente da Concelhia do PSD,  exige que  “só quer ouvir a verdade, porque ainda ninguém a disse. Após este retumbante falhanço, a câmara tem a obrigação de prestar esclarecimentos”.
Já o presidente da Concelhia do PS, João Portugal, também deve querer saber toda a verdade, a avaliar pelas suas declarações: “tomei conhecimento pelos jornais. Até ao momento, não conheço a versão oficial que levou a este desfecho”.
Daniel Santos, líder do movimento Figueira 100%, manifestando-se “preocupado”, também reconhece desconhecer as razões que levaram à demissão do director artístico do CAE, bailarino e coreógrafo.
António Tavares, Lídio Lopes, João Portugal, Daniel Santos: vocês estão todos equivocados, a verdade sobre a  demissão do director artístico do Centro de Artes e Espectáculos está dita  -   nesta graçola de oportunidade!..
Rafael Carriço, tanto quanto eu sei,  continua  artista, não é político!..

Caridadezinha (II)


Pelas políticas implementadas  por governos anteriores e pelo programa deste governo,  já sabíamos que  tinha que haver  distribuição de alimentos, vestuário e medicamentos aos pobrezinhos.
Mas isto vai piorar.
Sem muitos darem conta, estamos a retornar acelaradamente aos tempos da caridadezinha hipócrita da consciência tranquila, que quem viveu antes do 25 de Abril de 1974 em terras onde a miséria  campeava,  bem se recorda.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os governantes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
É assim que se perpetua a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro.

"A Figueira da Foz não é uma pátria amável para as virtudes cívicas"

Custódio Cruz.
"O herói (ou mártir) do mercado - cuja voz é crapulosamente distorcida nos jornais e o carácter é impunemente escarnecido e assassinado nos blogues por indómitos figueirinhas anónimos - é alguém que sente o que pensa e di-lo em voz alta, afirmativo, sem pruridos de boas maneiras."
Numa cidade como a Figueira, "este é um estranho e misterioso paradoxo.
Um verdadeiro milagre."

Portugal, terra de oportunidades...

Os motoristas do secretário de Estado da Cultura serão, porventura, os melhores motoristas portugueses. Verdadeiros Fângios do século XXI. Mas isso justificará que a Secretaria de Estado da Cultura lhes pague mais de 1800 euros por mês?...
Fora as horas extraordinárias, é evidente!..

Cinema no Jardim Municipal

A autarquia da Figueira da Foz quer revitalizar o Jardim Municipal da cidade, transformando-o num espaço de convívio público
Depois da abertura de uma biblioteca infantil e de um bar e esplanada, «que também disponibiliza jornais», a aposta no mês de agosto – todas as quartas feiras, às 22:00 – vai para o Cine Jardim, cinco sessões de cinema onde serão exibidas comédias clássicas portuguesas.

Cégadas em Lavos

terça-feira, 2 de agosto de 2011

No CAE

Vale a pena por passar por lá e fazer uma pequena grande viajem no passado da Figueira.

E que tal recolocá-los no sitio?..

O PSD levantou a questão em reunião de câmara para alertar para o desaparecimento de algum património municipal. Em causa, o extravio de duas dezenas de pilaretes - dissuasores de estacionamento - da Rua Dr. Calado. Uma ocorrência que para esta bancada exige esclarecimentos, sob pena de poder ser sinónimo de descuido com a defesa e salvaguarda do património.
A explicação dos factos foi formulada pelo vereador António Tavares do PS: “confirmada a recolha por parte do casino do material abandonado na via pública, diligenciei o retorno dos pilaretes à Câmara”.
Miguel Almeida congratulou-se pelo “gesto de solidariedade institucional” do casino. “Houve uma pessoa de bem que os encontrou, guardou e entregou, mas é preciso saber o que se passou”. O Vereador apontava assim para a imperatividade de salvaguardar o património da cidade de ficar mais pobre. E, sobretudo, de fazer valer a autoridade do município, em virtude de “haver património municipal que desaparece e nada ser feito para se apurarem responsabilidades”, o que suscita comentários menos favoráveis e motiva nos munícipes uma má imagem associada à câmara.
O Presidente João Ataíde, infelizmente, considerou terem sido feitas “as diligências necessárias”.

Via Mais Figueira

Ainda o "negócio" BPN...(III)

"O Estado vai pagar as indemnizações por despedimento que os novos donos do BPN deveriam pagar."
Já que se continua a sacar, será que isto não poderia ter efeitos retroactivos?..
Em 1993, era Mário Soares presidente da República, Cavaco Silva primeiro ministro, Manuela Ferreira Leite ministra das finanças e eu funcionário de uma firma de despachantes oficiais, por via da entrada de Portugal como membro de pleno direito na CEE, fiquei, eu e os meus colegas, sem emprego, sem salário e sem indemnização.
Isto, num contexto em que nenhum habitante de um país aderente à CEE (diziam os políticos...)  iria ser prejudicado por o seu país ter aderido à CEE!..
Eu e os meus colegas recorremos aos mecanismos legais. Resultado: decorridos todos estes anos, a sentença do Tribunal do Trabalho da Figueira da Foz ainda está por cumprir!.. Isto é: nunca foi possível receber aquilo a que legalmente tínhamos direito!
Será que esta medida para os trabalhadores do BPN não poderia ser um pouco mais alargada?..

Ainda o "negócio" BPN...(II)

Montepio contesta decisão das Finanças

A maioria dos figueirenses, os politicos concelhios e os “lambe botas”…

A maioria dos figueirenses, dos políticos concelhios e os “lambe botas”, não gosta que se “critique” nada e desconfiam de quem o faz.
 “Criticar” uma política, é sempre sinónimo de “dizer mal”... E é considerado um “ataque» pessoal”.
“Criticar” tem sempre a ver com o pior: a inveja, a cobiça, o ressentimento…
Será que não lembra a ninguém, aqui pela Figueira, que “criticar” a politica, não implica “dizer mal” da pessoa privada do politico?..
Será que não lembra a ninguém, aqui pela Figueira,  que “criticar” é uma condição indispensável para produzir bem e obrigatória para produzir melhor.
No hábito de “criticar”, do que nós fazemos e do que os outros fazem, reside a essência da capacidade de aperfeiçoamento, por conseguinte, de competição.
Como é que queremos uma Figueira melhor, se os figueirenses, os politicos e os “lambe botas” que gravitam à volta deles, não admitem que se “critique” e querem ao mesmo tempo um concelho melhor e mais competitivo?...
No fundo, os figueirenses, os politicos concelhios e os “lambe botas” que gravitam à volta deles, não sabem é o que querem!..

Porque é que Passos Coelho não se lembrou do Saragoça no negócio do BPN?..

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ainda o "negócio" BPN...

A quem é que deixamos o melhor?...
É aos amigos!..

Graçola de oportunidade...

António Tavares, vereador da Cultura Câmara  Municipal da Figueira da Foz , sobre a saída do director artístico:
"Eu até acho que, para o Rafael, deixar a direcção artística do CAE devia ser um alívio, porque ele já pouco tempo tinha para essa função, com a companhia e as digressões"!..

Antes que alguém mais sensível  pense em telefonar-me...
Eu sei que o assunto é sério, mas garanto que não fui eu que disse a piada acima.

Raio de tempo, este!..


Cá pela Figueira, é  Verão, mas o tempo não está  para brincadeiras.
Continua incerto...

O copo já estava gasto?...



Há domingos que ficam na memória!.. (II)



Para se ter chegado a este desenlace, é evidente que algo falhou. Recorde-se, que para  António Tavares o protocolo que permitiu a instalação desta companhia residente no CAE, deveu-se  “à necessidade de projecção da Figueira da Foz e do Centro de Artes e espectáculos" enquanto entidades que “apostam na produção e criação artísticas" e “não apenas na aquisição de produtos oferecidos e comprados a terceiros". O acordo com o grupo de Rafael Carriço, na óptica do vereador da Cultura, “iria potenciar o CAE na sua vertente pedagógica e formativa".
São questões importantes e de fundo que ficam em suspenso com esta demissão...

Há domingos que ficam na memória!..

Mira Amaral e Isabel dos Santos ficam com esta  pérola, que custou "os olhos da cara" ao povo português!...