António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 5 de setembro de 2010
A poupança na Câmara Municipal da Figueira da Foz
“A poupança passa por fazermos apenas aquilo que é realmente importante”. (Completamente de acordo, Senhora vereadora.)
O Orçamento e as Grande Opções do Plano da câmara para 2011 já vão reflectir “as muitas e apertadas restrições orçamentais”. (Vou esperar para ver, Senhora Vereadora...)
Os cortes já vêm sendo feitos: no que vai do mandato – começou em Novembro último – , a despesa de funcionamento da autarquia desceu 34 por cento, face a 2009. Mas o objectivo é baixar, no mínimo, em 10 por cento os valores de todas as rubricas orçamentais da despesa corrente. (E os números concretos, que correspondem a esses “tais 34 por cento, face a 2009”, quais são, Senhora Vereadora?..)
Lamento, mas, para mim, “a diferença entre uma gestão séria da Câmara Municipal, e um executivo empenhado no interesse público, e aquilo a que assistimos durante 12 longos anos de despesismo”, não “é somente esta": dizer numa entrevista a um jornal que “em menos de um ano a despesa corrente reduziu-se em 34%, sem que os serviços tenham parado.”
Para mim, a avaliação do controle do despesismo municipal não é uma questão de fé nos meus Amigos.Para mim, é liquido que a anterior gestão camarária foi má, porque os números e a obra não realizada, assim o demonstrou.
“Quem conhece a Câmara por dentro, e qualquer bom observador, sabe que o laxismo e o desperdício são ainda pesos enormes na estrutura municipal.” Portanto, estamos de acordo: “há ainda muito a fazer para estancar uma cultura local que vê o dinheiro público como infinito e bondoso.”
Mas, de harmonia com a minha postura de sempre, não alinho com “o populismo instalado no país, incutido por televisões, rádios, blogs e jornais, da esquerda à direita,” nem com propaganda governamental ou camarária, que nos quer fazer crer que só nós é que somos os bons e os outros não passam de uma cambada de incompetentes.
“Este é talvez o maior desafio a vencer”.
Na Figueira e no País.
Advogado de Carlos Silvino diz que PS defedeu os seus homens...
Para ouvir as declarações, clique aqui.
A tradição ainda é o que era
sábado, 4 de setembro de 2010
Morte lenta?..
Felizmente, porém, os problemas da selecção são facilmente identificáveis.
Resumem-se a três: o seu presidente, o seu treinador e a sua equipa.
A minha preferência para a ordem de prioridades passa por transformar, o mais cedo possível, o Queiroz num mártir.
O resto virá a seu tempo...