sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

X&Q812


As Janeiras na Cova-Gala

“NÓS SOMOS DA COVA GALA,
UMA TERRA MUITO BELA,
VIMOS CANTAR AS JANEIRAS, AI,
PARA A NOSSA CAPELA...”


Via blogue Olímpio Fernandes

Músicas da minha vida (XV)

Mais um acordo "democrático"...


Dúvidas sobre a reabertura do ramal Pampilhosa-Figueira da Foz preocupam municípios da região centro

Os autarcas dos municípios da Região Centro, que foram afectados pelo encerramento da linha ferroviária Pampilhosa-Figueira da Foz, afirmam estar muito "preocupados" com o atraso nas obras de modernização do ramal e já solicitaram uma reunião ao secretário de Estado dos Transportes com o objectivo de conhecer o calendário previsto pelo Governo para a intervenção.
"Esta linha tem uma importância estratégica para a região e por isso já pedimos uma reunião com os responsáveis governamentais. Queremos conhecer o calendário previsto para as obras", diz o presidente da Associação de Municípios do Baixo Mondego, Jorge Bento (Condeixa-a-Nova), em declarações ao jornal Público, acrescentando que os concelhos da Mealhada, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Cantanhede e Coimbra são os mais afectados pelo encerramento da linha.

“Paixão e emoção”, ou falta de formação ?..

“José Eduardo Bettencourt foi claro na hora de assumir a presidência. Com ele, acabava o período da apatia racional e iniciava-se um ciclo novo. Um ciclo onde a paixão e a emoção teriam sempre um lugar especial.
Só assim se percebe a opção por Sá Pinto. Só assim se tornou aceitável a colocação de um elemento com um cadastro repleto por conflitos - mas de garra, raça, paixão, lá está - numa posição-chave na gestão do futebol profissional do Sporting.
Ao escolher Sá Pinto, Bettencourt escolheu um caminho muito perigoso. Escolheu o ardor em detrimento da serenidade; o coração em vez do cérebro; o tumulto no lugar da discrição.
Os mais optimistas clamavam que Sá Pinto era agora um homem diferente. Mais maduro, experiente, conciliador. Esqueceram-se que a essência é imutável. Perante uma situação de choque e provocação, Sá Pinto reagiria da forma que o fez: sem noção da responsabilidade.
O agora ex-dirigente leonino não é o único culpado. Liedson merece uma reprimenda das grandes e Bettencourt ganha com todo este escândalo uma lição gratuita. No futebol de hoje, a paixão não pode preencher e manietar o quotidiano de um clube profissional.”


Notas:

1. Como sportinguista, lamento que o Sporting Clube de Portugal seja uma agremiação sem rumo...

2. Ontem, dentro e fora dos relvados, a bola esteve em grande destaque no País.
Em circunstâncias normais, não ligo a escutas que não estejam em processos já públicos.
Não sei o que me deu, mas acabei de ouvir as que ontem deram que falar.
Estou arrependido.
Mais valia continuar a não ligar a escutas que não estejam em processos já públicos.
Fiquei com conhecimentos sobre a arbitragem, os dirigentes desportivos e até alguns jornalistas portugueses, que preferia continuar a ignorar...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Haiti

Escrevi há dias num post:

“Acostumados a esperar lamúrias e lágrimas fáceis de sobreviventes de algumas tragédias que vão acontecendo por aqui, os repórteres, no terreno, e os editores, no estúdio, não têm, quanto a mim, conseguido ver e passar o essencial: os sintomas de estoicismo nos habitantes de um país onde o pior parece ser uma sina. A cobertura do terramoto, tal como tudo em televisão nos dias de hoje, virou espectáculo sensacionalista.”

Hoje, aconteceu o impensável na cobertura de uma catástrofe daquela dimensão pois, o jornalista não é a notícia.

"Ainda mais quando se trata de um ferimento sem gravidade. Ainda mais quando estamos a falar do Haiti. Ainda mais quando é a notícia de abertura de um bloco noticioso.”

Vejam o vídeo


As melhoras do jornalista, que acredito não ter qualquer responsabilidade por esta falta de critério informativo e jornalístico.

Músicas da minha vida (XIV)

O Mercado Engenheiro Silva vai a votos...

“O mercado Engenheiro Silva tem 118 anos de vida… A Associação dos Comerciantes do Mercado Engenheiro Silva é um facto consumado e está legalizada... e pronta para as guerras que eventualmente nos aparecerem pela sua frente... Sábado é o dia D...o Mercado Engenheiro Silva vai a votos... Eu vou Candidatar-me com uma lista de concessionários...porque não sou de desistir facilmente ...e não tenho medo de quem quer que seja...

O meu MERCADO não vai morrer...o NOSSO mercado não vai acabar...a nossa FIGUEIRA não vai perder a sua "Sala de Visitas"...”

Custódio Cruz, no blogue "Voando nas asas do tempo..."

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Haiti


Alguma história antiga. Ler aqui.

Covilhã

Foto: Pedro Cruz

X&Q811


Mais valia ter permanecido calado


Foi um Santana Lopes sério e concentrado, sem nunca esboçar um sorriso, que recebeu esta terça-feira à tarde, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, das mãos do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Conforme li no Delito de Opinião, "o Presidente da República entendeu explicar que ao condecorar Pedro Santana Lopes, se limitou a "cumprir a regra que sempre foi seguida de atribuir as condecorações depois de terminado o exercício das funções de que foram titulares e quando já não exerc[ia]m quaisquer funções políticas de destaque, como as de deputado ou dirigente partidário". Ou seja, Cavaco Silva só agora poderia condecorar o ex-primeiro-ministro uma vez que até Outubro de 2009 Pedro Santana Lopes exercera o cargo de deputado. Estaria assim explicada a razão do seu aparente atraso, tendo em conta que tomara posse como Presidente da República no já distante ano de 2006.

Há, porém, um problema com a 'regra' informal invocada por Cavaco Silva. Como os links aqui apresentados permitem verificar, José Manuel Durão Barroso foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo em Agosto de 1996 (ver p. 253). Ora, nessa altura, Durão Barroso era deputado à Assembleia da República e presidia à Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros (Nov. de 1995 a Nov. de 1996)."

Bem esteve Santana, que no decorrer da cerimónia se limitou a agradecer a honraria e à saída, apesar de os jornalistas o aguardarem, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, nem uma palavra ouviram do antigo primeiro-ministro. O Santana Lopes circunspecto que entrou na residência oficial do Presidente da República foi o mesmo que a abandonou, cerca de 20 minutos e uma condecoração depois.

Músicas da minha vida (XIII)

Está escrito nos astros...


Tudo se conjuga, para que o PS faça mais um acordo que honra o passado do partido quando governa em minoria...


O dirigente do CDS/PP sabe da poda. Mata 2 coelhos de uma cajadada só:
1. Aposta na captação de votos, fazendo voz grossa com declarações populistas. Para tal, utiliza temas políticos que não lhe dizem nada e que repudiaria se entrasse de novo para o governo, como ficou provado por anteriores passagens governamentais.
2. Aposta no cavalo do "partido responsável". Mais uma vez, manda o discurso distintivo às urtigas e viabiliza o orçamento, sem dúvida à espera de mais benesses à mesa do dito, depois de aprovado.

Não acreditam?... É só esperar para ver...