sexta-feira, 19 de junho de 2009

Não há fome que não dê em fartura

Imagem sacada daqui

Depois de Silvina Queiroz, da CDU, dos “independentes” Javier Vigo e Daniel Santos e do candidato do PS, juiz Ataíde das Neves, chegou agora a vez do eng. Duarte Silva apresentar a candidatura à Câmara Municipal da Figueira da Foz. Tal, acontecerá na próxima segunda-feira, 22 de Junho, pelas 18H30, no Grande Hotel.
Duarte Silva anunciou a sua candidatura em publicidade paga nos jornais regionais, mas sem o PSD. Será que irá mais uma vez apresentar-se sozinho e esconder o resto da lista ? Assume o protagonismo todo ? E as responsabilidades dos erros de gestão e do descalabro em que a Câmara se encontra, quem as assume? Será que as vai empurrar para os vereadores José Elísio e Lídio Lopes passando mais uma vez pelo mandato como se o Presidente fosse uma outra pessoa?

Porreiro, pá!...


O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, está confiante que o Parlamento Europeu aprove a sua recondução...

racing figueira, 20 dias depois...

Foto Pedro Cruz

Balanço competitivo:

“A parte competitiva do evento foi espectacular.

Balanço organizacional:

“A organização, essa foi uma autêntica desorganização, horários não existiram na parte desportiva, no sábado os pilotos tiveram de assumir totalmente as rédeas do evento para não ser uma catástrofe, o motard Paulo Marques serviu de “speaker” e Pedro Peres teve que organizar os treinos cronometrados”.

Balanço financeiro:

Receita: ??????????????????????????????????????????????

Despesa: ???????????????????????????????????????????????

Saldo: ????????????????????????????????????????????????

Fernando Campos




Desde o passado dia 9, que o meu Amigo e valioso colaborador deste blogue, Fernando Campos, se encontra “fora de acção” por mais uma arreliadora avaria no equipamento informático. Tudo leva a crer que, em breve, retomará a actividade bloguista aqui e no o sítio dos desenhos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

ZONA LIVRE - Crónica de hoje no RCFM

Foto sacada daqui
Hoje em dia, não sou grande entusiasta do futebol. Contudo, nada tenho contra o chamado desporto-rei, que move massas e faz aflorar intensas emoções e incendeia paixões…
Hoje, porém, vou falar de futebol. Ou, será de política. Vamos lá ver o que isto vai dar…
Na reunião camarária realizada na segunda-feira passada, as equipas de futebol do Cova/Gala e do Praia da Leirosa, por terem subido à Divisão de Honra Distrital, receberam, por unanimidade, um Voto de Louvor, da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Não sei se o Praia da Leirosa foi ajudado na temporada que findou pela Câmara. O Cova-Gala, uma realidade que eu conheço, não.
Ainda na última Assembleia Geral do Grupo, realizada no sábado passado, pelas 15horas e 30 minutos, na sede da Colectividade, na presença de 23 sócios, o presidente da Direcção Fábio Silva disse. Passo a citar: “não apresento nenhuma proposta para a futura direcção, nem a vou procurar, ou seja, levo isto muito a sério. Contar com ajudas de presidentes de câmara e de junta não é fácil, ou melhor, é correr um grande risco.” Fim de citação.
Fábio Silva mostrou-se indignado em relação às promessas feitas no que respeita ao “novo campo” do Cova-Gala. E passo a citar outra vez:“Vi projectos, e ouvi muita coisa… A culpa essa é dos espanhóis, ingleses, sei lá. É só promessas…”.
“A Junta ainda ajudou na limpeza do campo, agora a câmara foi zero...”.
Fim de citação.
O ano passado, o Touring, da Praia de Mira, foi campeão distrital da I divisão da AFC e não inscreveu equipa de seniores na época de 2008/2009.
O Cova-Gala, finalista vencido este ano, neste momento, encontra-se sem Direcção, embora esteja convencido que o problema se irá resolver positivamente.
Mas, o que se passa afinal com os Clubes do futebol distrital?
A política e o futebol não podem só andar de braço quando há interesse politico. Isto é, nos momentos de glória dos Clubes e em véspera de eleições.
Um voto de louvor dado pela Câmara, quando duas equipas do concelho ascendem à principal divisão da AFC é oportuno e correcto, politicamente falando. Mas é pouco, muito pouco, para as necessidades do trabalho realizado por estas Colectividades.
Estes pequenos clubes, que têm um papel insubstituível na formação dos jovens dos pequenos lugares, merecem mais do que palavras: precisam de apoios concretos e efectivos.
O verdadeiro futebol português, não é só o Cristiano Ronaldo…
O futebol português, também é esta realidade do futebol distrital à beira da falência, se não forem tomadas medidas urgentes…

E depois do Adeus?...

Até no futebol sobra sempre para os mesmos...


“Funcionários da FPF em risco de despedimento caso Portugal não se apure para o Mundial de 2010”…


Será que Madail e Queirós fazem parte daqueles que têm o posto de trabalho em risco?...

Sócrates


Via A Arte da Fuga, Via Cantigueiro, Via Arrastão, Via 31 da Armada, Via Delito de Opinião, Via O Tempo das Cerejas, Via Mar Salgado

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Na Europa, penso que só em Portugal...

E, mesmo assim, por exemplo na minha freguesia, só votaram 27,37%!...

“Paróquias e dioceses”... e a “ABSTENÇÃO SATÂNICA”


“Na religião ... as paróquias elevam-se a dioceses ... é dificil nos tempos que correm, mas é possível!
Na organização politica administrativa ... as freguesias elevam-se a concelhos, a municípios.
... não é dificil ... e, é bem possivel se a conjuntura (politica) for favorável!
No povoamento e organização do território existem os ... casais, lugares, as aldeias, vilas, cidades...Quando tudo decorre normalmente e não há lugar à incompetência ... os povoados, as aldeias elevam-se a VILAS.
A lei é clara: n.º 11/82 de 02 de Junho.
Hâ ... e contém lá uns artigozitos ... os n.º 9 e 15. (aguardemos)
É só ler!...”


Em São Pedro, freguesia que querem passar a vila - já tem aprovação da assembleia da república, por unanimidade e tudo, aldeão que se abstenha neste imbróglio técnico-jurídico, tem pendente sobre a cabeça uma “fatwa”.

Fatwa : um pronunciamento legal no Islão emitido por um especialista em lei religiosa, sobre um assunto específico.

Carta que enviei ao Director do Jornal As Beiras

De
António José de Jesus Agostinho
Avenida 12 de Julho, nº. 103
Gala
Figueira da Foz
Cova-Gala, 16 de Junho de 2009

Exmo. Senhor
Director do Diário as Beiras
Rua 25 de Abril, n.º 7
Ap. 44 – 3046 – 652 Taveiro

Assunto: direito de resposta

No sábado passado, dia 13 do corrente, numa notícia publicada no jornal as Beiras, sobre a elevação a vila de Tavarede, Marinha das Ondas, Lavos e São Pedro, fui visado, a dado passo, pelo presidente da junta de freguesia de São Pedro. Vou citar:

“ O homólogo de S. Pedro foi mais efusivo: “é com felicidade e muito orgulho que constato que, depois de muitos anos de luta e trabalho intensivos, fomos compensados”.
Carlos Simão não se conteve e desferiu um forte ataque ao “único eleito do concelho que se absteve na votação” sobre a elevação de S. Pedro a vila.
Referia-se a um elemento da assembleia de freguesia: “condeno esse habitante, que não é digno de habitar aqui!”.


Sobre esta condenação fundamentalista, do meu ponto de vista, sem qualquer fundamento plausível e, presumo, que sem julgamento, pois, que eu saiba, nunca fui constituído arguido, nem ouvido por ninguém – nem sequer pelo jornal que V. Exa. dirige, como exigiria a boa e democrática prática jornalística, tenho a dizer o seguinte, pois “o eleito que se absteve na referida votação” – Parecer sobre Projecto-lei nº. 535/X - fui eu – António José de Jesus Agostinho, portador do Bilhete de Identidade nº. 4000108.

a) Da agenda da reunião Ordinária de 06-04-2009 da CÂMARA MUNICIPAL da Figueira da Foz, constava inicialmente o seguinte ponto:
1 -
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
1.1 -
PROJECTO DE LEI N.º 535/X –
ELEVAÇÃO DE SÃO PEDRO À CATEGORIA DE VILA DA INICIATIVA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA

b) Este ponto, era para ter sido discutido e votado nesse dia 6 de Abril de 2009, contudo, não chegou a ser, como se pode ler na edição do dia 7 de Abril de 2009 do Diário de Coimbra, que passo a citar:
“O parecer da câmara municipal sobre a elevação a vila das freguesias de Lavos, S. Pedro e Marinha das Ondas foi ontem adiado, por solicitação do presidente da câmara, que defendeu ser necessário «uma análise mais cuidada». Duarte Silva salientou que S. Pedro faz parte da cidade e assim sendo, não sabe se poderá ser elevada a vila.”


c) O assunto foi à sessão camarária figueirense seguinte, realizada 15 dias depois, no dia 20 de Abril de 2009. Aí, sim, foi votado favoravelmente, por unanimidade, apesar das dúvidas que existiam e que persistem até hoje, como o atesta o jornal que V. Exa. dirige, na local de sábado passado, dia 13 do corrente, na mesma página que contém as declarações do presidente da junta de São Pedro e que passo a citar:
“Que alguém descalce a bota”
“OS PROCESSOS de S. Pedro e de Lavos levantam dúvidas legais: são as localidades que são elevadas, e não as freguesias ou concelhos. E em nenhuma das duas freguesias existem lugares com o nome das mesmas e com condições para serem promovidos na classificação. O caso de S. Pedro é menos gritante, uma vez que a freguesia se concentra praticamente no mesmo lugar. Para Carlos Simão, “a freguesia é que foi elevada a vila”. Já Isabel Oliveira reconhece que “nenhuma das localidades que constituem a freguesia de Lavos reúne os requisitos legais para ser vila”. E agora? “Agora, quem fez a proposta que descalce a bota, pois não serei eu a resolver um problema que não criei”, responde a autarca. “As pessoas adoram complicar o que é simples: aquilo que a Assembleia da República aprovou ontem foi uma lei!”, reagiu o deputado Miguel Almeida. Admitiu, a seguir, porém: “o que está em causa é uma questão técnica que eu neste momento não sei responder”. E João Portugal “chutou” para canto: “não comento propostas que não são minhas”. Apesar das tentativas, efectuadas até ao fecho desta edição, não foi possível obter declarações do presidente da Câmara da Figueira, Duarte Silva.”


d) Estas dúvidas, que como se pode ler na citação acima, continuam por esclarecer, já existiam quando a proposta foi votada na Assembleia de Freguesia de São Pedro, em sessão realizada no dia 16 de Abril de 2009, pelas 21:30 horas, no edifício sede da junta de freguesia de São Pedo.
Como costumo praticar o “crime” de pensar pela minha cabeça e votar obedecendo à minha consciência e não por interesses políticos, populistas, demagógicos e/ou eleitoralistas de ocasião, tomei a posição que a minha consciência me impunha: abster-me.



Por isso mesmo, e creio que mesmo só por isso mesmo, o senhor presidente da junta de freguesia de São Pedro lavrou a sentença e mandou publicar no seu jornal no sábado passado, dia 13 do corrente: “condeno esse habitante, que não é digno de habitar aqui!”.

Que dizer a isto, em minha legítima defesa, para além dos factos reais que acima já estão narrados: nada mais, absolutamente mais nada.
A não ser congratular-me com o facto de, felizmente, São Pedro, freguesia, não fazer parte do mundo fundamentalista, como por exemplo o Irão, embora, pelos vistos, os fundamentalistas estejam espalhados pelo mundo inteiro…

Agradecendo que mande publicar este meu direito de resposta, com o mesmo destaque da notícia que provocou este meu pedido, apresento os melhores cumprimentos.
António José de Jesus Agostinho

terça-feira, 16 de junho de 2009

Com a devida vénia, vou apenas citar o quinto poder…

“Enquanto esperava que fosse reparada a arreliante fuga de água aqui na avenida, para poder tomar o reconfortante duche, ia lendo a blogosfera local e a imprensa regional da última semana. A grande notícia do diário As Beiras era que o concelho passava a ter 8-vilas-8. Assim o havia decidido, em dia de glória, a Assembleia da República. As propostas tinham sido apresentadas pelos ilustres deputados figueirenses Miguel Almeida e João Portugal, dois verdadeiros pilares do regime democrático português. Possivelmente ambos a tentar fazer pela vidinha e por arranjar um lugarzito elegível nas respectivas listas de candidatos ao Parlamento.

Ao ler o corpo da notícia viria a descobrir que o provincianismo pindérico daquelas gloriosas decisões era ainda ultrapassado pelo nível de verdadeira parolice do júbilo efusivo e triunfalista do Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro. Ao referir-se à excelsa conquista, e segundo o mesmo diário, declarara:” (...) é com felicidade e muito orgulho que constato que, depois de muitos anos de luta e trabalho intensivos, fomos compensados”.

Fiquemos agora a aguardar. Dentro de uns tempos, vamos ver logo ali a seguir à ponte dos arcos, uma placa indicando “Vila Cova-Gala” ou, melhor ainda, “A Vila Cova-Gala saúda-vos”. Como já imagino o que a casa gasta, a inauguração da importantíssima placa terá lugar lá para Outubro, em plena campanha eleitoral para as autarquias locais. Vai meter banda de música, rancho folclórico e foguetes. Vão estar presentes o Presidente da Junta e o Presidente da Câmara. E os dois deputados, obviamente. Talvez nessa altura sejam dois ex-deputados, não sei, logo veremos.”

A coisa promete?.. Quando é a festa?..

Votos de Louvor e a prática…

As equipas de futebol da Cova/Gala e da Praia da Leirosa, por terem subido à Divisão de Honra Distrital, receberam ontem, segunda-feira, por unanimidade, um Voto de Louvor, da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Presidente do Grupo Desportivo Cova-Gala, Fábio Silva, na Assembleia Geral do Grupo Desportivo Cova-Gala, realizada no sábado passado, pelas 15horas e 30 minutos, na sede da Colectividade, na presença de 23 sócios, convocada pelo Presidente da Assembleia-Geral:
““não apresento nenhuma direcção, nem a vou procurar, ou seja, levo isto muito a sério. E contar com ajudas de presidentes de câmara e de junta não é fácil, ou melhor, é correr um grande risco. “. Fábio Silva mostrou-se ainda indignado em relação às promessas feitas no que respeita ao “novo campo” do Cova-Gala. “Vi projectos, e ouvi muita coisa… A culpa essa é dos espanhóis, ingleses, sei lá. É só promessas…”.
“Se eles querem ajudar o Cova-Gala, então têm que ajudar muito mais, é que ajudaram muito pouco. A Junta ainda ajudou na limpeza do campo, agora a câmara foi zero...”.

Salinas de São Pedro

Foto de Pedro Cruz

Patético, simplesmente patético...

Patético, patético, simplesmente patético, é que, em quase dezasseis anos de poleiro, o homem ainda não ter percebido o que é "poder"!...
Portanto: "cidadões", aldeões, vilões e autarcas que pensais pela vossa cabeça, em São Pedro, tremei!..
O tempo em que éreis "exemplos", acabou. Adoptai hábitos correctos, comportai-vos e votai como os outros: todos juntos, ao molho e fé no “deus”…
Porque senão, sedes escorraçados, como os leprosos dos tempos modernos, que sois!...
Não nos obrigueis, contra a nossa vontade, mas para para vosso bem, a fazer-vos uma lavagem ao vosso minúsculo cérebro!.. Aqui, em São Pedro, não podeis ser diferentes!.. O que está formatado é que é bom!..
Aceitai, humildemente, a supressão das vossas liberdades e vivereis, para sempre, na paz do senhor!...
Ainda estão a tempo: arrependei-vos, submetei-vos, e, sobretudo, dai graças por terdes quem por vós zela...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

"Morrer na praia..."

"Morrer na praia" - ontem, ao final da tarde, em Soure, tive a noção de quanto é verdadeira esta expressão e porque é que ela existe. A praia está lá, sempre.
Força para lá chegar, por vezes, é que falta...

domingo, 14 de junho de 2009

O “caneco” lá seguiu para Coimbra…

Foi uma final empolgante, intensa e dramática, esta partida de futebol que colocou frente a frente, em Soure, as equipas da Académica e Cova-Gala, para disputarem o título de Campeão Distrital da AFC, época 2008/2009.
A equipa de Coimbra entrou melhor no jogo e, logo no primeiro minuto, inaugurou o marcador, resultado com que se chegou ao intervalo.
No reatamento, também, logo nos primeiros minutos, os estudantes fazem o 2-0. Pensava-se que tudo estava decidido. Porém, o Cova-Gala reage e, logo a seguir, diminui a diferença.
Este golo galvanizou a equipa de São Pedro que, mesmo ao cair do pano, faz o 2-2.
Foi-se para o prolongamento e o Cova-Gala, pela primeira vez, adianta-se no marcador .
Pouco depois acontece o momento do jogo: Vitó faz uma falta a meio campo e vê o segundo amarelo. Os minutos finais do prolongamento foram de sufoco para o Cova-Gala, com a Académica, em vantagem numérica, a fazer “chuveirinho” para o centro da grande área do adversário, à procura da cabeça do seu número 5.
Tanto porfiou, que acabou por conseguir o 3-3 final, a escassos minutos de esgotado o prolongamento….
Depois, foi-se a penaltis. E, aí, a Académica foi mais forte. Marcou os 5 e o Cova-Gala falhou um.
Como não há vitórias morais, para a história ficou que o “caneco” seguiu para Coimbra…
Contudo, o Grupo Desportivo Cova-Gala escreveu mais uma bela página da sua história, pois teve um comportamento, a todos os títulos, notável.

Campo Dr. António Coelho Rodrigues, em Soure.
Assistência: cerca de 200 espectadores.

Árbitro: João Calado. Auxiliares: Telmo Fernandes e Tiago Bernardes.
Ao intervalo: 1-0. 90 minutos: 2-2. Prolongamento: 3-3
Marcadores: Pita (2m), Xalita (52m), Tuka (54m), Ivo Gil (90+2m), Copinho (102m) e Willy (115m).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Pita (34m), Tuka (56m), Dany (64m), Miguel (68m), Vítor Hugo (74 e 104) e Emanuel (109m); cartão vermelho por acumulação para Vítor Hugo (104m) e directo para Pissarra (106m – no banco).

Académica/SF 3*
Treinador: Bruno Fonseca.
Valter, Paulo (Emanuel, 87m), Bruno, Pedro, Castanheira, Altair, Miguel, Pissarra (Dani, 74m), Pita (Xalita, 45+1m), Alex e Willy.
Suplentes não utilizados: Carlos, Mourinho, Luís Pedro e William.

Cova-Gala 3
Treinador: Rui Camarão.
Ivan, Joel, Urbano, Copinho, Slade, Nobre (Ruizito, 60m), Vítor Hugo, Rui Lemos (Ivo Gil, 72m), Tuka (Carlitos, 80m), Mamede e Dany (cap.).
Suplentes não utilizados: José Carlos, Rato, Pedro Mota e André Matos.

* vitória da AAC/SF, por 5-4, nas grandes penalidades

Grupo Desportivo Cova-Gala sem Direcção


Antes de mais uma explicação.
Este trabalho está pronto desde sábado. Todavia, para defesa da Instituição e dos seus interesses desportivos, só foi publicado hoje, depois da final desta tarde do campeonato ditrital da I divisão disputada em Soure, frente à Académica.

Passemos, então, ao relato do que se passou na Assembleia Geral do Grupo Desportivo Cova-Gala, realizada no sábado passado, pelas 15horas e 30 minutos, na sede da Colectividade, na presença de 23 sócios, convocada pelo Presidente da Assembleia-Geral, José dos Santos Dias Vidal, com a seguinte ordens de trabalhos:

1º Apresentação do relatório de contas do Exercício 2008/2009 e o parecer do Conselho Fiscal.
2º Eleição dos novos Corpos Gerentes para o biénio de 2009/2011.
3º Tratar de quaisquer outros assuntos de interesse para a colectividade.

Depois da leitura da última acta (nº62), aprovada por unanimidade, ouviram-se alguns comentários dos técnicos sobre as suas equipas, e uma sessão de agradecimentos a todos aqueles que tornaram possível o sucesso desta época desportiva.
Relativamente ao primeiro tópico da ordem de trabalho (Apresentação do relatório de contas do Exercício 2008/2009 e o parecer do Conselho Fiscal), este foi aprovado por unanimidade, porém José Vidal frisou a ideia de que “gastámos mais do que recebemos nesta época”. Fábio Silva, presidente até sábado, do Grupo Desportivo Cova-Gala destacou o facto de a Câmara Municipal não ter dado nenhuma verba este ano à colectividade: “a câmara municipal da Figueira da Foz não deu um tostão este ano ao Cova-Gala, ou seja, promessas atrás de promessas e nada”.
Quanto à eleição dos novos corpos gerentes, para o biénio de 2009/2011, a Direcção cessante não apresentou nenhuma lista. “Estamos em má situação” afirmou o presidente da Assembleia Geral, José Vidal. Fábio Silva, não apresentou nenhuma lista pelos seguintes motivos: “não apresento nenhuma direcção, nem a vou procurar, ou seja, levo isto muito a sério. E contar com ajudas de presidentes de câmara e de junta não é fácil, ou melhor, é correr um grande risco. “. Fábio Silva mostrou-se ainda indignado em relação às promessas feitas no que respeita ao “novo campo” do Cova-Gala. “Vi projectos, e ouvi muita coisa… A culpa essa é dos espanhóis, ingleses, sei lá. É só promessas…”.

No entanto, este deixou um apelo aos autarcas: “se eles querem ajudar o Cova-Gala, então têm que ajudar muito mais, é que ajudaram muito pouco. A Junta ainda ajudou na limpeza do campo, agora a câmara foi zero...”. Fábio Silva, vai mais longe e afirma: “todas as colectividades são ajudadas menos o Cova-Gala não sei bem porquê. Contudo, agradeço do fundo do coração, a todos os directores que sempre estiveram ao meu lado”.

José Vidal, mostrou o seu desgosto com a situação ao afirmar: “penso que o Fábio devia ter feito algo mais no que respeita às preocupações da nova direcção. Não há sensibilidade por parte desta direcção, todos temos de trabalhar, ou seja, ir á luta por aquilo que queremos. Temos de ser um pilar, um grupo”. O presidente da assembleia-geral confessou: “para mim fazer esta assembleia, hoje, é um desastre. Temos amanhã um jogo importantíssimo, onde podemos escrever mais uma importante página na historia deste clube.”
Rui Camarão, técnico da equipa sénior quando confrontado com esta situação manifestou-se: “o presidente da colectividade devia tentar salvaguardar o futuro. Não continua, ok, tudo bem já fez a sua parte. Vamos dar tempo ao tempo…”
Tó Samuel, vice-presidente do Grupo Desportivo Cova-Gala apontou o dedo a José Vidal: “penso que o Vidal falhou, no momento em que não houve a apresentação de nenhuma lista a assembleia devia ter sido suspensa por 30 minutos na tentativa dos sócios constituírem, ou não uma lista”.
Dados os 30 minutos, e sem a proposta de nenhuma lista, o vice-presidente do clube propôs a elaboração de uma comissão administrativa: “a partir do momento em que não há nenhuma lista proponho a constituição de uma comissão administrativa, sendo o seu responsável o presidente da assembleia a geral”.

José Vidal, quando confrontado com esta possibilidade, respondeu: “eu estou fora dessa comissão”.
Dadas as circunstancias, Fábio Silva assumiu a responsabilidade desta comissão administrativa: “eu não me importo de ficar á frente da comissão até dia 20 deste mês, data da próxima assembleia-geral, se até lá não houver comissão, não sei, entregue-se as chaves ao presidente da junta…”
A comissão administrativa ficou assim constituída: Fábio Silva, João Leal, Zé Pimentel, Lurdes Pereira, João São Marcos, Tó Samuel, Marina Almeida e Pedro Fernandes.
Todavia, Fábio Silva deixou claro uma ideia: “isto não é a nova direcção, é sim, uma comissão que irá trabalhar na tentativa de arranjar até sábado dia 20 uma nova direcção…”
A elaboração desta comissão foi votada por unanimidade.

sábado, 13 de junho de 2009

A Cova-Gala “fundamentalista”…

O concelho da Figueira da Foz passou a ter oito vilas. A Buarcos, Quiaios, Maiorca e Alhadas juntaram-se, agora, Tavarede, S. Pedro, Lavos e Marinha das Ondas. Os autarcas figueirenses apanhados de surpresa pela notícia, ouvidos pelo jornal As Beiras, reagiram, no geral, com naturalidade.

Victor Madaleno, presidente da Junta de Tavarede:

“Penso que será o repor de uma situação que para mim era vigente. Embora não houvesse provas documentais que sustentassem que Tavarede continuava a ser vila, ou que tivesse deixado de o ser. De qualquer forma, é motivo de orgulho”.

São Pedro Almeida, presidente da Junta da Marinha das Ondas:

“Acho que a elevação a vila é uma mais-valia. Foi aliás por isso que nós lutámos, ou seja, para conseguir a elevação e o reconhecimento”.

Isabel Oliveira, presidente da Junta de Lavos:

Sem emoção, a autarca de Lavos, não se mostrou empolgada com a notícia: “É um gesto simpático”. Lembrou que o brasão já tinha os quatro castelos atribuídos a uma vila, “mas não é isso que nós mais ambicionamos: o que pretendemos dos nossos deputados é que façam alguma coisa para travar a erosão costeira e acabar com o perigoso cruzamento do IC1 da Costa de Lavos, entre outras situações que afectam a freguesia”.

Carlos Simão, presidente da Junta de freguesia de S. Pedro constituiu a excepção: foi efusivo e impulsivo:

“É com felicidade e muito orgulho que constato que, depois de muitos anos de luta e trabalho intensivo, fomos compensados”. E, mais do que embalado, verdadeiramente empolgado, Carlos Simão não se conteve e desferiu um forte ataque ao “único eleito do concelho que se absteve na votação” sobre a elevação de S. Pedro a vila. Referia-se a um elemento da assembleia de freguesia: “condeno esse habitante, que não é digno de habitar aqui!”

As afirmações do Presidente da junta de Freguesia, são graves, gravíssimas, se analisadas sobre o ponto de vista de um País que vive há 35 anos em democracia. Antes de lhe responder directamente, pois sou o tal membro da assembleia de freguesia que se absteve, e o jornalista que fez a peça não me procurou para saber o meu ponto de vista, o exercício do contraditório é elementar para quem faz jornalismo, vou citar a Constituição da República Portuguesa, no que respeita aos direitos e deveres fundamentais:

“TÍTULO I

Princípios gerais Artigo 12.o (Princípio da universalidade)

1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição.

Artigo 13.o (Princípio da igualdade)

1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.

2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.”

Mas, já agora, que estamos em maré de citações, vou ainda citar uma peça publicada em caixa, na mesma página onde estão as declarações do Presidente da Junta de São Pedro

“Que alguém descalce a bota”

“OS PROCESSOS de S. Pedro e de Lavos levantam dúvidas legais: são as localidades que são elevadas, e não as freguesias ou concelhos. E em nenhuma das duas freguesias existem lugares com o nome das mesmas e com condições para serem promovidos na classificação.

O caso de S. Pedro é menos gritante, uma vez que a freguesia se concentra praticamente no mesmo lugar. Para Carlos Simão, “a freguesia é que foi elevada a vila”. Já Isabel Oliveira reconhece que “nenhuma das localidades que constituem a freguesia de Lavos reúne os requisitos legais para ser vila”. E agora? “Agora, quem fez a proposta que descalce a bota, pois não serei eu a resolver um problema que não criei”, responde a autarca. “As pessoas adoram complicar o que é simples: aquilo que a Assembleia da República aprovou ontem foi uma lei!”, reagiu o deputado Miguel Almeida. Admitiu, a seguir, porém: “o que está em causa é uma questão técnica que eu neste momento não sei responder”. E João Portugal “chutou” para canto: “não comento propostas que não são minhas”. Apesar das tentativas, efectuadas até ao fecho desta edição, não foi possível obter declarações do presidente da Câmara da Figueira, Duarte Silva.”

Estas dúvidas, já existiam quando a proposta foi votada na Assembleia de Freguesia de São Pedro. Como costumo pensar pela minha cabeça e votar em consciência, e nunca por interesses demagógicos e eleitoralistas, só tinha uma posição coerente a tomar: a abstenção.

Comentário pessoal sobre as graves palavras de um autarca deste País de Abril

1. Não é necessário grande análise, para, de imediato, constatar o estado de subdesenvolvimento da minha Terra. Só um homem de outros tempos, vê no presidente da Câmara, o seu senhor, nos comunistas o diabo, e nas tecnologias, os instrumentos do inferno.

2. Um intelecto mediano, pensaria em apoiar-se nos cidadãos que protestam ou reivindicam o bem comum, para aumentar a legitimidade das suas pretensões. Por aqui, não. O executivo autárquico local não atende as queixas da população e o regedor entende que quem está mal é quem reclama.

3. É nesta pobreza franciscana que a freguesia, o concelho e o país, se vão afundando inexoravelmente, na idiotia quase generalizada, na estupidez empedernida em conceitos infundamentados, destas almas simples que, obedientes e agradecidas, fazem, sem questionar minimamente, o que lhes dizem.

4. Como não reconheço legitimidade, ao presidente da junta de freguesia de São Pedro, nem a ninguém, para me escorraçar da minha Terra natal, informo que só tenciono daqui sair quando esta terra não reunir condições para que aqui habite com a qualidade de vida que qualquer cidadão deve exigir.

5. O problema de fundo é outro: é que muitos outros cidadãos desta pequena Terra, lutem por uma terra mais digna, mais desenvolvida, mais capaz de garantir habitabilidade e emprego aos seus filhos, coisa que até ao presente, não foi conseguida. Por isso mesmo, o caciquismo serôdio, e as reminiscências, têm os dias contados.

6. Finalmente, gostaria de saber como pretende concretizar o seu "desejo/ameaça" de expulsão, da minha pessoa, da Terra onde nasci e sempre vivi: manda fazer um decreto-lei? Contrata “jagunços”? Ou será à pazada?...

É já amanhã…

... que se decide quem será o campeão da 1.ª Divisão distrital em futebol sénior, época 2008/2009?..

Académica e Cova-Gala querem o título, mas só uma destas equipas irá sair de Soure, domingo ao fim da tarde, com as faixas de campeão.
Segundo o que confidenciaram ao jornal as Beiras, os técnicos das duas equipas estão optimistas.

Bruno Fonseca, treinador da Académica:
“Esta final não é mais do que um prémio para as duas equipas. Espero um bom jogo, mas o objectivo principal, que era a subida de escalão, está conseguido. Os nossos atletas estão motivados e queremos vencer. A equipa não perde desde meados de Novembro e é para continuar assim”.


Rui Camarão, treinador do Cova-Gala: "Os atletas “respiram” confiança. Os nossos jogadores estão com um espírito fantástico. Esta é uma equipa com muitos jovens. O grupo mostra muita entrega e união. Desde o início da época que procuramos o primeiro título distrital para o clube e é claro que queremos vencer o jogo de domingo”.

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OUTRA MARGEM:
A poucas horas do Grupo Desportivo Cova-Gala poder escrever a mais gloriosa página da sua história, de quase 32 anos de existência, fazemos votos para que, no próximo domingo, lá para o final da tarde, todos os presentes no Campo Dr. António Coelho Rodrigues, em Soure, possam desfrutar em paz esta festa do futebol amador. Que o respeito, a alegria e o entusiasmo imperem no apoio às equipas. Como sempre que nos foi possível no decorrer da temporada, estaremos presentes, e gostaríamos de presenciar um jogo disputado com determinação e garra, mas, sempre, com desportivismo e ‘fair-play'. Que vença o melhor. E, se possível, que o melhor seja o Grupo Desportivo Cova-Gala.
António Agostinho/Pedro Cruz

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