António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Cova-Gala/ Seixo de Mira vai ter relato em directo
quinta-feira, 4 de junho de 2009
ZONA LIVRE - Crónica de hoje no RCFM
O lotado salão nobre da Assembleia Figueirense é disso prova e ajudou a criar o clima, algo eufórico, em que decorreu a apresentação da candidatura.
Daniel Santos, segundo os jornais, comoveu-se logo à chegada, não só pelo elevado número de pessoas presentes, provenientes de diversos quadrantes políticos, mas, também, pela forma calorosa como foi recebido.
Porém, um politico já com alguma experiência, como o eng. Daniel Santos, sabe que, se vencer as eleições, a actual situação económica na autarquia figueirense não vai permitir grandes folias.
Daniel Santos sabe, igualmente, que a falta de coesão dos membros do executivo, ainda em funções, e a notória falta de liderança, têm sido responsáveis pela incapacidade de realização de tarefas, mínimas e obrigatórias, para a qualidade de vida na cidade.
Portanto, Daniel Santos tem obrigação de saber que, antes de tudo, tem de tentar constituir uma equipa composta de cidadãos interessados e capazes, dispostos a trabalhar de uma forma coesa para atingir os objectivos a que a sua candidatura se propõe.
É aqui, na constituição da equipa, que o Eng. Daniel Santos poderá fazer a diferença: caciques e carreiristas, que apenas se preocupam com a disputa de lugares, são de evitar - tenha isso o custo que tiver.
Os lugares deverão ser atribuídos, apenas, para reconhecer a competência, a seriedade e o trabalho.
A expectativa criada em torno da candidatura do eng. Daniel Santos, neste momento, é significativa.
Tão significativa, quanto a mim, como a sua responsabilidade em não desiludir, ainda mais, os desmoralizados e desmotivados cidadãos e eleitores figueirenses.
Carlos Paredes
"qui ne dit mot, consent"...*
quarta-feira, 3 de junho de 2009
ZONA LIVRE, na antena do Foz do Mondego Rádio
Terças e quintas feiras é dia de ZONA LIVRE, um novo espaço de crónica no Foz do Mondego Rádio.
António Jorge Pedrosa, João Pedrosa Russo, Nogueira Santos e António Agostinho, são os nomes que assinam estas crónicas, de 15 em 15 dias.
Amanhã, pelas 9 horas da manhã, acontecerá a minha estreia. Mas, quem perder a essa hora, ainda poderá ouvir ás 15 ou às 19, horas a que ZONA LIVRE será repetida.
Vital...
Contudo, como qualquer ser humano, pode ter os seus equívocos.
Perante o desastre político – e, presumivelmente, eleitoral – que se chama candidato Vital Moreira, embora publicamente creio que nunca o venha a confessar, Sócrates já deverá estar arrependido de ter escolhido este professor de Coimbra para cabeça de lista do PS.
Vendo, no terreno, a actuação dos dois, verificamos que no decorrer da campanha para estas europeias ficaram patentes inúmeros desencontros de opinião.
Sócrates, é um pragmático, sem preconceitos ideológicos.
Vital, é o seu contrário: tem preconceitos ideológicos, e muitos. Pode ser apelidado de tudo, menos de pragmático.
A questão “Durão Barroso”, o imposto europeu, as “roubalheiras”, a desconfiança pela iniciativa privada, a visão do Estado como centralizador do progresso económico, são exemplo do fosso ideológico que separa Sócrates de Vital.
Como foi então possível, por escolha de Sócrates, este PS, que se diz pragmático, moderno e europeu, que, presumo, sabia não ganhar nada em trazer ideologia para o discurso político, ter apresentado um erro de casting, como Vital Moreira, para cabeça de lista nestas eleições?
Seria para conquistar votos à esquerda?.. Se foi, não passou de santa ingenuidade…
Quem deve estar satisfeito é Paulo Rangel, que é muito capaz de vir a capitalizar, ao centro, este deslize de José Sócrates e do PS.
No próximo domingo veremos…
terça-feira, 2 de junho de 2009
Com sala cheia, Daniel Santos apresentou candidatura à Câmara Municipal da Figueira da Foz
Dados os “efeitos negativos que a situação actual acarreta para uma boa qualidade de vida dos figueirenses”, para Daniel Santos, “tornou-se evidente, aos olhos de todos os munícipes, a incapacidade do actual executivo em realizar mesmo aquelas acções que não necessitam de recursos financeiros de fundo. É reconhecida por todos a falta de coesão dos membros do executivo, responsável pelo enfraquecimento da respectiva eficácia, revelando profunda falta de respeito pelos figueirenses”.
Criticou também “a notória falta de liderança do actual executivo” que, na sua opinião, “tem sido responsável pela incapacidade de realização de tarefas mínimas e obrigatórias para a qualidade de vida na cidade”. Como consequência, na sua opinião, “a imagem da Figueira da Foz, a nível nacional e internacional, tem vindo a ser progressivamente degradada”.
“Falta de limpeza da cidade”, “o estado inacreditável dos arruamentos devido à falta de manutenção”, “a situação deplorável em que se encontram os equipamentos da praia”, “a falta de meios elementares a fornecer às Juntas de Freguesia”, “a falta de organização da estrutura camarária”, foram algumas das “falhas” apontadas. A revisão do Plano Director Municipal e do Plano de Urbanização da Figueira da Foz são outras medidas que Daniel Santos promete implementar caso vença as próximas autárquicas.
Daniel Santos disse ainda ser sua intenção analisar o real desempenho das empresas municipais. “Se for caso disse, não hesitaremos em encerrar algumas ou mesmo todas”.
Entretanto, segundo avança O Figueirense, o candidato pelo Partido Socialista às próximas eleições autárquicas na Figueira da Foz, Ataíde das Neves, já tem "luz verde" para avançar com o processo.
Hoje, o Conselho Superior de Magistratura aprovou, por unanimidade, a licença solicitada pelo juiz desembargador.
Votar, é uma escolha política
À margem do móbil que o trouxe à Figueira, Pedro Santana Lopes não se escusou a opinar sobre as próximas eleições autárquicas nesta cidade.
Anunciados que já estão alguns dos candidatos, da CDU e do PS, e dando como certa a recandidatura de Duarte Silva, pelo PSD, e, tendo em conta ainda as candidaturas independentes, protagonizadas por Xavier Vigo e Daniel Santos, Santana Lopes comentou:
“António Duarte Silva, além de amigo pessoal, é o candidato do meu partido. Quanto a Daniel Santos, que foi meu vice-presidente na autarquia, é também um grande amigo”.
Perante este cenário, Pedro Santana Lopes concluiu, em jeito de desabafo: “Ainda bem que eu voto em Lisboa…”.
Eu voto na Figueira, mas não tenho problemas desses: para mim, uma escolha eleitoral nada tem a ver com amizades.
A Figueira, é uma terra de gajos porreiros, mas dar o voto é outra coisa, é uma escolha política.
E escolha politica, nestas eleições, é definir o que queremos para a nossa vida e para a vida da Figueira da Foz nos próximos 4 anos.
No rescaldo do RACING FESTIVAL
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Cenário eleitoral autárquico ao rubro na Figueira...
Está quase no fim o dia da criança…
Sócrates, em parte, tem razão….
Em parte, como diria Odorico Paraguaçu, talqualmente o jornalista Pedro Correia, no Corta - Fitas, estou de acordo com o primeiro-ministro…
Pena, é nem todos os sindicatos pertencerem à UGT!...