sexta-feira, 22 de maio de 2009

Até sempre

António Moço
Amigo, Companheiro, Camarada

Era desta maneira, carinhosa, pessoal, especial e única, que nos saudávamos há longos anos.
Ainda há poucos dias comi na sua casa uma fatia de bolo, que a sua Mulher e Companheira de sempre, a Dª. Deolinda, fez para comemorar os seus 81 anos de vida.
Acabei de me despedir dele  no cemitério de São Pedro.
Até sempre Amigo, Companheiro, Camarada.

A Figueira vista do Cabedelo

Foto: Pedro Cruz

quinta-feira, 21 de maio de 2009

As notícias positivas devem ser partilhadas…

Via à beira mar, ficámos a saber que ainda existem pessoas importantes na Figueira: Lídio Lopes, vereador na Câmara de Figueira da Foz, junta-se às mulheres social democratas do Algarve para partilhar matérias sobre Protocolo Autárquico e Organização de Eventos, este sábado, às 15 horas, na sede do PSD de Lagos, na Praça Gil Eanes.

Esta ida do professor Lídio Lopes até ao Algarve  dá-lhe a hipótese de partilhar  o seu know-how em matéria de Protocolo Autárquico e Organização de Eventos.

Cá por esta Outra Margem, ficamos sempre muito felizes, quando temos oportunidade de dar notícias boas e positivas, aí da margem direita

A Cinemateca Portuguesa decidiu suspender as sessões de cinema por causa da morte do seu antigo director João Bénard!..

Que HOMENAGEM ESTÚPIDA", para um "divulgador de cinema"!...

Ministro de fé!...

"Manuel Pinho acredita que sector do turismo vai resistir à crise"; 

"Manuel Pinho ainda acredita em plano para salvar a Qimonda";

 "Manuel Pinho acredita que fábrica da Autoeuropa vai manter-se em Portugal".

Neste momento, em Portugal, qualquer trabalhador tem sobre a cabeça a ameaça do desemprego.  A  ruptura negocial na Autoeuropa,  é a prova que faltava de que este não pode ser de modo algum o caminho a seguir pelos trabalhadores e pelas suas organizações. De flexibilização em flexibilização até à flexibilização total. Mas as organizações dos trabalhadores não podem continuar passivas e inoperantes enquanto assistem à destruição do tecido empresarial e à desvalorização do trabalho. Numa situação de calamidade, o que resta?..
Ter fé?.. Em quem?.. Não podemos, nem devemos perder a fé. Mas, eu confesso que não tenho fé nenhuma na fé de Manuel Pinho.

“O que se passa na Autoeuropa diz respeito a todos os trabalhadores e por isso a defesa dos seus postos de trabalho, da sua valorização e dignificação, não pode ser limitada àqueles que lá trabalham – isolados não terão futuro. Numa época em que a ameaça do desemprego paira um pouco por todo o lado, torna-se difícil a mobilização de quem receia perder o seu posto de trabalho por muito frágil que seja. Mas os trabalhadores e as suas organizações não podem permitir que a Autoeuropa se transforme numa nova Qimonda enquanto o Governo vai declarando que fará tudo o que estiver ao seu alcance –  e tudo é nada como já se viu.”

Putos

Foto: Pedro Cruz

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Partidos democráticos, anti-democráticos e poder local


Hoje, ao passar os olhos pelo Diário de Coimbra, tomei conhecimento que Maria Teresa Coimbra, Luís Melo Biscaia e Virgínia Pinto, três democratas e membros de longa data do Partido Socialista, estão em desacordo com a maneira como foi escolhido o candidato do PS à Câmara Municipal da Figueira da Foz. A sua indignação não tem a ver com a pessoa em causa, o juiz Ataíde das Neves, mas, sim, com “a forma pouco linear como decorreu o processo da escolha”. O juiz, ao que parece, foi convidado pelo presidente da federação distrital, Victor Baptista, o que teve o apoio explícito do presidente da concelhia, João Paredes. Esqueceram-se foi de passar cartucho às bases.

Isto, pasme-se, aconteceu na Figueira num partido auto-intitulado democrático, o PS. Não aconteceu num partido, que gente responsável do PS, acusa de anti-democrático, o PC. Pelos vistos, pelo menos aqui pela Figueira, são partidos ditos democráticos, como este PS de Victor Baptista e João Paredes, que colocam em causa “as melhores regras da democracia”. Para mim, que não milito em nenhum partido, e, presumo, para a generalidade dos figueirenses, a coisa tem a importância que tem no desacreditado micro-cosmos da política local. Ou seja, a margem de manobra disponível, para quem pretenda, por aqui, ser autarca, é curta. Como tal, está dispensado o rasgo político, a seriedade, o governante com ideias próprias. O perfil mais adequado de autarca local, dito moderno, deve começar na falta de memória, passar pela invertebração e a falta de carácter, e terminar na falta de vergonha. O poder local deste Portugal do século XXI está repleto de gente desta, que governa bem a vida em tão próspera actividade.

Eles fazem o papel deles. Somos nós, os eleitores figueirenses, que temos de decidir que futuro queremos, para nós e para os nossos descendentes. Cá pela minha parvónia, futura vila, a poucos meses de novo acto eleitoral, a maior obra destes últimos quatro anos, dizendo de outra maneira, o maior feito de quem, por aqui, tem o poder quase há 16 anos, foi manter anestesiada e adormecida uma freguesia inteira… Podia dar muitos exemplos. Vou dar apenas um: o caso dos terrenos do campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala.

E os piratas somos nós!...


“Há bancos que aproveitam todas as oportunidades para levarem "couro e cabelo" aos seus clientes. Quando lhes toca a eles falam em extorsão”

O velho olhou para o céu...

Foto: Pedro Cruz

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terça-feira, 19 de maio de 2009

A memória não pode ser curta...

Via Água Lisa, ficámos a “saber que Salgueiro Maia vai ser homenageado por Cavaco Silva no próximo dia 10 de Junho”.
Não podemos deixar de lembrar, continuando a citar João Tunes, que, “quando primeiro-ministro, o mesmo Cavaco, recusou uma pensão à viúva do homenageado enquanto dava pensões gordas a torcionários da PIDE.”
Recorde-se, que em 1992, o Governo então presidido por Cavaco Silva, atribuiu uma pensão vitalícia, por serviços relevantes prestados à Pátria, a Óscar Cardoso e António Bernardo - dois inspectores da PIDE (antiga polícia política do estado fascista).
Nesse mesmo ano morria de cancro Salgueiro Maia - Capitão de Abril e símbolo da Revolução dos Cravos.
O Governo, que tinha como primeiro-ministro Cavaco Silva, recusou à sua viúva uma pensão militar por serviços prestados à Pátria.

Pela blogoesfera figueirense

“OS JUIZES EM PORTUGAL E EM ESPANHA”,  no   Quinto Poder

"Confesso", no   Política de Choque

 “António Feio ... da TRETA”, no   Cova d´oiro  

“O que se passou, afinal?!”, no Lugar para Todos

“As reuniões municipais: democracia à Duarte Silva”, no O Ambiente na Figueira da Foz 

Evolução na continuidade (II)

(Para ver melhor clicar em cima da foto)

Foi assim em 2005. Tudo indica que vai ser assim em 2009.
Francamente, nunca pensei que, cá pela Figueira, neste momento, se estivesse neste ponto.
Bateu-se no fundo: é o desnorte total.
Isto, pela Figueira está morto e petrificado.
Enquanto se aguardam as exéquias, aqueles senhores que se roçam pelas cadeiras do poder, vão-se entretendo a gastar os últimos trocos com mordomias.
O aumento de capital da FGT é disso o mais recente exemplo.
Cá pela minha parvónia, futura vila, com este meu povo exangue, triste e incapaz de vislumbrar um futuro que não seja o da mais medíocre miséria - aquela que assenta na mais entranhada das ignorâncias - as coisas são mais primárias, mais simples e mais lineares. Para os devidos fins eleitoralistas, um dia destes, faz-se uma festa para homenagear os antigos pescadores bacalhoeiros, com a inauguração do respectivo monumento numa rotunda (onde mais poderia ser?...) e abrem-se as casinhas do portinho da gala.
Claro: com a previsível festa e fogo-de-artifício, tendo em mira as eleições que se avizinham.
O PSD da Figueira Foz, senhor do seu papel, faz muito bem em patrocinar estas benfeitorias…
Entretanto, mais uma vez, o PS figueirense, por arrastamento, foi-se tornando refém da sua própria inércia e falta de estratégia politica para o concelho da Figueira da Foz, no geral, e para a freguesia de São Pedro, em particular.
Foi assim em 2005, tudo indica que vai ser assim em 2009.

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