terça-feira, 4 de novembro de 2008

A camada fina de verniz a estalar...

Na reunião de Câmara ontem realizada, segundo os jornais Diário de Coimbra e As Beiras , a questão dos apoios às colectividades fez vir à tona de água o mau estar existente entre os vereadores da maioria, José Elísio e Lídio Lopes, "visível desde as últimas eleições para a concelhia social-democrata e que se têm agravado."
A coisa azedou e, ao que parece, perante a “passividade" do presidente da Câmara para esta troca de “galhardetes” dos seus vereadores, valeu a intervenção de Vítor Sarmento, "que chamou à atenção que as colectividades não devem «ser usadas como joguetes de interesses, particulares ou políticos..."
Disse Vitor Sarmento: "os apoios devem ser dados pelo interesse cultural ou desportivo que elas representam".
Pois é, mas a falta de critério na atribuição de subsídios dá pano para mangas!...

A toponímia da minha Terra


domingo, 2 de novembro de 2008

Ponte dos Arcos

Foto: Pedro Cruz

Grupo Desportivo Cova-Gala

Seniores:
Jogo interrompido a seis minutos do fim, quando o Cova-Gala vencia por 3 – 1, devido a uma infelicidade de um jogador da equipa da margem sul do Mondego.


Futsal feminino:
S.Tomé 23 / Cova-Gala 0
Escolas:
Tocha 3 / Cova-Gala 0

Ponte dos Arcos

Foto: Pedro Cruz

Será que isto, sim, é que é escandaloso?...


Via Baforadas

Nós, covagalenses, temos tão pouco...


Em nome da modernidade, a velha Ponte dos Arcos foi recentemente demolida sem apelo nem agravo.
Em nome da modernidade, a Capela de S. Pedro (o monumento mais valioso e emblemático da Cova e Gala, património colectivo das populações das duas povoações, pois, segundo documentos que o investigador covagalense João Pereira Mano estudou, a Capela de S. Pedro original tinha sido edificada em 1820) foi completamente adulterada em 2000 e 2001.
Em nome da modernidade, As Alminhas, um raro vestígio do nosso passado, ainda intacto, encontra-se no estado que a foto mostra, por culpa de nós todos, no geral, mas da EDP, em particular.

Será que somos uma terra de alarves e não temos civilização para fazer respeitar a memória espiritual do que nos foi legado e era um património vivo daquilo que fomos?
Será que somos uma terra de lepes, canalha de mão estendida a quem encheram os bolsos sem antes ensinarem a mastigar de boca fechada?
O resultado é esta vileza: deixar demolir a velha Ponte dos Arcos, não ter preservado a velha Capela e permitir As Alminhas no estado que a foto documenta.
Já imaginaram o que seria arrasar a casa de Dickens em Londres, onde ele só viveu escassos meses? (está lá, para ser visitada)
Destruir a casa de Balzac em Paris, onde o homem viveu com um nome falso, e mesmo assim não se livrava dos credores? (também lá está)
Arrasar as ruínas de Conimbriga, que foi habitada entre o séc. IX a.c. e Sécs. VII-VIII da nossa era, para construir uma auto-estrada ou um bloco de apartamentos? (estão lá e preservadas)
Mas o pior, muito pior para nós covagalenses, periféricos e provincianos, é que eles, ingleses e franceses têm tanto, e tantas casas, de Dickens, de Balzac, de Thackeray... E, por esse país fora, há tantos e tantos vestígios da passagem dos romanos pela península ibérica...
E, nós covagalenses, temos tão pouco...


X&Q501


A toponímia da minha Terra

sábado, 1 de novembro de 2008

Ponte dos Arcos

Foto: Pedro Cruz

Futebol local

Juvenis:
Naval “B/ Águias
Resultado e fotos AQUI.

Está quase...


Uma é nova. A outra era velha


Quando se compara qualquer coisa, neste caso, a velha Ponte dos Arcos com a nova Ponte dos Arcos, por uma questão de honestidade intelectual, convém enquadrar as coisas correctamente.

Em muitos aspectos, a história da construção das pontes diz bem o que é o País.
O processo da construção desta nova Ponte dos Arcos (para sermos suaves, apenas diremos que "houve um ligeiro desfasamento em relação às estimativas iniciais, nomeadamente ao nível dos prazos"), diz bem o que é o País.
Se a nova Ponte dos Arcos, com as suas 4 vias, deu outra velocidade ao trânsito, também não se pode esquecer que a velha Ponte dos Arcos foi uma bela ponte para a sua época.
Como a "memória curta" é uma doença nacional, fica este resgisto deste "velho do restelo".

X&Q468




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