António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Agora sim...
... "(...)um novo partido que faça oposição a sério e que contribua para mudar o país e descentralizar o poder em Portugal."
domingo, 17 de agosto de 2008
Até ao momento, a nossa participação olímpica está como o País: deprimente
“... vamos ver se teremos uma única medalha, com a participação da Vanessa Fernandes amanhã na prova de Triatlo. Era bom e, como se dizia dantes, sempre salvava a honra do convento. Há uns anos, apesar de o País estar menos desenvolvido em vários aspectos, ainda havia alguma emoção à volta disto, com o brilho de Carlos Lopes e de Rosa Mota ou a tendência para o abismo do Fernando Mamede. Mas, é de assinalar que, no meio da desgraça, alguém teve o bom senso de o admitir e de não andar com rodeios nem derrotas honrosas. Francis Obikwelu admitiu que falhou e disse que era o único responsável pelo facto.”
O anonimato
Nunca abandonar a reserva de não entrar em polémica com quem não assina, mesmo que, para mim, ele já não seja anónimo.
Morte cívica
O exercício do poder, com uma vocação totalitária, dominando toda a sociedade e todas as iniciativas, é a morte cívica dos cidadãos.
sábado, 16 de agosto de 2008
O que nos está a escapar?..
Algo está a escapar para a completa compreensão da Cova-Gala!..
Em teoria, a Cova-Gala deveria ser da responsabilidade dos covagalenses. Mas, em conversa com alguns covagalenses, não parece ser assim...
O que nos estará a escapar?..
Em teoria, a Cova-Gala deveria ser da responsabilidade dos covagalenses. Mas, em conversa com alguns covagalenses, não parece ser assim...
O que nos estará a escapar?..
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Chegámos a meio de Agosto ...
....e, por cá, está tudo quase perfeito!..
Afinal, Portugal escapou à recessão económica que se faz sentir em grande parte dos países da UE...
Então, porque raio não estou optimista?
Será porque, com o tempo que se prevê para amanhã e depois, vamos ter mais um fim de semana de tempestades de areia, neste deserto de ideias que nos vai sufocando.
Afinal, Portugal escapou à recessão económica que se faz sentir em grande parte dos países da UE...
Então, porque raio não estou optimista?
Será porque, com o tempo que se prevê para amanhã e depois, vamos ter mais um fim de semana de tempestades de areia, neste deserto de ideias que nos vai sufocando.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Quando o sonho desaparece...
Foto sacada daqui
Conta no seu blogue o anterior primeiro-ministro de Portugal, Doutor Pedro Santana Lopes, que “no Portugal da União Europeia cheio de auto-estradas e computadores, não encontrou um único oftalmologista no Algarve, em pleno Agosto, que pudesse socorrer um familiar que teve um problema grave nos olhos".
Valeu-lhe os “contactos”: “já alguém chamava uma ambulância para levar esse familiar para Lisboa, quando se conseguiu descobrir dois grandes médicos de Coimbra, em férias no Algarve. Um de cirurgia interna, o outro da especialidade.
A pessoa em causa estava a passar uma autêntica tortura e não havia ninguém para, sequer, a observar”...
Este, é o País real, que nós portuguseses normais conhecemos, mas que um político veterano (deputado, português e europeu, presidente de câmara, secretário de estado e primeiro-ministro), só descobriu em férias!..
"Entre o senhor rei de então, e os senhores influentes de hoje, não há tão grande diferença: para o povo é sempre a mesma servidão. Éramos mandados, somos agora governados: os dois termos quase se equivalem (Antero de Quental)."
Porém, voltando aos dias de hoje, mais vale tarde que nunca: o relato de um político experiente como Pedro Santana Lopes, dá uma imagem real da redoma de vidro em que vive a classe política portuguesa...
"Depois admiram-se quando câmaras municipais enviam para Cuba doentes para serem operados a cataratas e outras maleitas do foro oftalmológico!.."
Conta no seu blogue o anterior primeiro-ministro de Portugal, Doutor Pedro Santana Lopes, que “no Portugal da União Europeia cheio de auto-estradas e computadores, não encontrou um único oftalmologista no Algarve, em pleno Agosto, que pudesse socorrer um familiar que teve um problema grave nos olhos".
Valeu-lhe os “contactos”: “já alguém chamava uma ambulância para levar esse familiar para Lisboa, quando se conseguiu descobrir dois grandes médicos de Coimbra, em férias no Algarve. Um de cirurgia interna, o outro da especialidade.
A pessoa em causa estava a passar uma autêntica tortura e não havia ninguém para, sequer, a observar”...
Este, é o País real, que nós portuguseses normais conhecemos, mas que um político veterano (deputado, português e europeu, presidente de câmara, secretário de estado e primeiro-ministro), só descobriu em férias!..
"Entre o senhor rei de então, e os senhores influentes de hoje, não há tão grande diferença: para o povo é sempre a mesma servidão. Éramos mandados, somos agora governados: os dois termos quase se equivalem (Antero de Quental)."
Porém, voltando aos dias de hoje, mais vale tarde que nunca: o relato de um político experiente como Pedro Santana Lopes, dá uma imagem real da redoma de vidro em que vive a classe política portuguesa...
"Depois admiram-se quando câmaras municipais enviam para Cuba doentes para serem operados a cataratas e outras maleitas do foro oftalmológico!.."
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