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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Parque verde ou retail park?

Na foto da esquerda, vê-se uma placa com mais de 20 anos naquele local. Foi lá colocada na primeira passagem do Dr. Santana Lopes como presidente de Câmara da Figueira da Foz. 
Em 2009,  passou a parque verde "virtual" em 3 D!..
No outono do ano da graça de 2016, começou a desenhar-se o futuro retail park figueirense. 
Aos poucos,  as superfícies comerciais começaram a ocupar o espaço.
Sublinhe-se: do último espaço que restava à Figueira para um verdadeiro parque verde.

A Drª. Mafalda Azenha, autora da crónica, que via Diário as Beiras publicamos à direita, entre outubro de 2017 e outubro de 2021, foi Vereadora Executiva  da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
Antes, tinha sido Deputada da Assembleia de Freguesia de Tavarede, Figueira da Foz, entre 2009-2013 e 2013-2017 e  Deputada da Assembleia Municipal da Figueira da Foz entre 2009-2013 e 2013-2017.

Em 2022, a Várzea de Tavarede, tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas, está betonizada com uma bomba de gasolina e grandes superfícies comerciais – Pingo Doce, AKI,  LIDL e o Continente.

Recorde-se, porém, que a Várzea de Tavarede e São Julião começou a ser destruída no consulado de Aguiar de Carvalho aquando da construção das Avenidas em cima de quintas agrícolas, ao invés de construir em terrenos sem uso agrícola, mas já cozinhados, na altura, entre a CMFF e a empreiteira Lurdes Baptista para futuros loteamentos…

Nesta zona da Várzea de Tavarede e São Julião e agora também Buarcos, foi proposto o Parque Verde da Cidade na campanha politiqueira de 2009 (tal como, anteriormente, propôs Santana Lopes na primeira passagem pela Figueira).

Em vez de zona verde, cuja implementação foi nula, os governantes figueirenses, ao contrário do prometido, tiveram foi vontade efectiva e rapidez em legalizar a construção da bomba de gasolina, do Pingo Doce, do AKI LIDL e Continente, no mesmo espaço projectado para o referido Parque Verde…

Duarte Silva, recorde-se, em parceria Aprigiana também tentou betonizar esta zona com um Centro Comercial operacionalizado por um ex. futuro assessor…

Na Assembleia de 12 de Outubro de 2012, que sepultou a freguesia de São Julião (cuja acta nunca foi publicada no site da CMFF), a Freguesia de Tavarede escapou à extinção ou agregação com uma prenuncia justificativa muito “delirante” de que é uma Freguesia somente RURAL… 
Tão rural que detém as maiores urbanizações do concelho da Figueira da Foz e maior concentração de superfícies comerciais!
A saber: Intermarché; L.leclerc; FozPlaza – Jumbo. Na Várzea “tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas” tem o Pingo Doce, AKI , o LIDL e o Continente com 40 mil m2 de impermeabilização de solos."!

A revisão do PDM de 2017, feita à pressa antes das eleições desse ano, atacou os corredores verdes.
O corredor verde das Abadias foi posto em causa ao permitir a construção de todo o gaveto que vai desde a frente do Pavilhão Galamba Marques até quase à frente do Centro Escolar, betonizando o corredor das Abadias.
Esse executivo municipal pretendeu alienar o Horto Municipal a uma superfície comercial, não tendo em conta que a construção neste espaço e consequente impermeabilização do solo acarretava problemas noutros pontos da cidade.
Essa revisão do PDM não levou em conta que os terrenos a norte e nascente do Parque de Campismo já deveriam fazer parte integrante do Parque (tal como decidido em reunião de câmara de 19/11/2007). A revisão do PDM de 2017, permitiu que continuassem como zona de construção.
No Corredor Verde da Várzea de Tavarede esse PDM validou o ataque às zonas verdes ao permitir a construção em toda a lateral da Avenida Dom João Alves, reduzindo em cerca de um terço a Várzea, pondo em causa até outros projectos municipais, como são as Hortas Urbanas.
 
As  eleições autárquicas têm mostrado o nível em que se encontra a política figueirense.
Acho que chegámos àquele ponto em que é impossível continuarmos a rir da desgraça concelhia. 
A desgraça é que já se ri de nós. 
E  fá-lo descaradamente. 
Até onde mais podemos ir mais?
De parque verde a retail park?...

quarta-feira, 8 de abril de 2020

O Parque Urbano, na Várzea, promessa eleitoral de diversos candidatos à Câmara...

O que foi adjudicado foi a "aquisição de serviços para Estudo Conceptual do Parque Urbano de Tavarede"

Certo?..
Não é a mesma coisa que adjudicar o projecto.

Certo?..
Entretanto, o que vai andando, é aquilo que desde o ano da graça de 2016, começou a desenhar-se: o futuro retail park figueirense
Aos poucos,  as superfícies comerciais foram ocupando o espaço.
Sublinhe-se: o último espaço que restava à Figueira para um verdadeiro parque verde.
Certo?..

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Como é bom viver na Figueira, um concelho democrático e amigo do ambiente...

Da série De parque verde a retail park...
E quando as obras do Continente interferem com um Ribeiro público?
Ter o privilégio de morar numa cidade e num concelho como a Figueira, deveria constituir uma benção que os ingratos dos figueirenses, no geral, não sabem apreciar devidamente nem dão o justo valor. 
Eu, pecador me confesso.
A democracia figueirense está patente nos políticos eleitos democraticamente pelo povo. Eles, os políticos, tirando as excepções que confirmam a regra, são o espelho ambiental, social, cultural, intelectual e moral dos cidadãos que os elegeram e representam.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Carlos Monteiro: presidente de câmara ou o Luís de Matos figueirense?

A câmara da Figueira da Foz vai fazer um corredor verde, em mais um retail park em fase de construção?.. As obras, ao que dizem, "visam fazer a ligação entre a frente ribeirinha e o parque das Abadias"!..

Imagem via Diário as Beiras

A câmara da Figueira, mesmo sem dar por ela, especializou-se em corte de árvores. Mas será que vai destruir as casas?

Ou isto é, apenas, mais uma demonstração de ilusionismo político? 
Já agora: será que o corredor verde é para quem está no rio poder ver o ALDI, esse monumento à preservação das árvores e do verde, a última novidade em termos de mercearia?..

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Abadias?..

"O parque das Abadias tem um percurso adaptado para pacientes da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, ao abrigo do projecto Figueira Respira Mais. O itinerário tem, também, como objectivo sensibilizar a comunidade para a importância da actividade física e acompanhar os portadores da doença até que sejam autónomos na realização dos exercícios", sublinha uma nota de imprensa do Gabinete da Apoio à Presidência da Câmara.
O percurso é complementado com três painéis, que orientam a prática de actividade física, com indicações sobre a coordenação da respiração, aquecimento, marcha e fortalecimento muscular. Na inauguração do percurso, a vereadora Diana Rodrigues, citada pelo gabinete de apoio, afirmou que  “a Figueira da Foz é, sem dúvida, uma cidade com óptimas condições para acolher este percurso".
A autarca destacou também "o impacto que o projecto pode ter no aumento da qualidade de vida e prevenção da doença, acrescentou ainda a nota de imprensa que temos vindo a citar."

Para que serve o ex- prometido parque verde,  retail park em construção?

Este executivo camarário já só engana quem quer ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização, continua a ser o que sempre foi: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente,  hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.
E onde ficam as pessoas senhor presidente e restantes vereadores do executivo figueirense?..

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

De parque verde a retail park... (continuação...)

As novas atracções

"Depois de uma campanha de marketing territorial em que a Figueira da Foz era de “todos”, mesmo daqueles que nunca tínhamos ouvido falar, e que deve ter tido seguramente um impacto fortíssimo nas receitas turísticas do concelho, afigura-se algo mais convincente dada a recente insistência numa nova especialização: supermercados!
Uma divulgação de circuitos, aliciando potenciais visitantes a virem à Figueira, e agora não será pelo “Porkito” nem pelo “primo”, mas por uma diversificada rota de compras (como quando se ia a Ílhavo comprar sapatos). Tem a vantagem de não necessitar de entrar propriamente no “centro” da cidade (se assim ainda o podemos chamar), basta circular pela rodovia.
A proposta é algo do seguinte género: visite a Figueira da Foz a cidade com mais supermercados per capita do País. Não perca o circuito das compras. Entre no alimentar do Lidl, passe depois pela bricolage no Aki, mas se prefere os frescos, entre no Pingo Doce (tem 3 à sua escolha), na rotunda do Limonete visite o Leclerc mas, se estiver fatigado, pare no Jumbo, faça uma pausa e vá ao cinema; siga depois para o Continente e se se esqueceu de alguma coisa ou por acaso quer espreitar o mar, não se preocupe pois ainda tem outro Lidl. Quanto à Serra da Boa Viagem, ou à praia, à marina ou ao casino, deixe para uma próxima vinda pois a Figueira estará sempre à sua espera!"
Nota:

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Lisboa é Lisboa! Figueira é Figueira!

Via jornal Público.
"Em 2020, a Praça de Espanha perde carros e ganha árvores. Obras de novo parque urbano arrancam este ano e a câmara prevê terminá-los a tempo da Capital Verde Europeia, que se assinala em 2020. Antes disso haverá mudanças várias.
Quando hoje se sai da estação do metro na Praça de Espanha, a primeira coisa que se vê à frente são vias de trânsito e, atrás, um parque de estacionamento e terminal rodoviário. Daqui a pouco mais de um ano, promete a câmara de Lisboa, a paisagem será radicalmente diferente. Essa saída de metro estará no centro de um extenso parque urbano que ali vai nascer e, em vez de estrada, o que se vai ver é uma ponte pedonal, uma clareira relvada e um riacho.
"


Aqui, é o contrário: "De parque verde a retail park..."
No ano da graça de 2016, já com 7 anos de gestão do Alcaide  Ataíde, começou a desenhar-se o futuro retail park figueirense.
Aos poucos,  as superfícies comerciais passaram a ocupar um espaço que, sublinhe-se, era o último local que restava à Figueira para um verdadeiro parque verde. E tem vindo a ser liquidado.
Este executivo camarário, que teve uma maioria absolutíssima, só enganou quem quis ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização, continua a ser o que sempre foi: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente,  hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.
Parabéns figueirenses...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

De parque verde a retail park... (II)

"A proliferação de superfícies comerciais é para abastecer os visitantes de fim de semana na Figueira..."
Imagem via Diário de Coimbra
Nota de rodapé.
Este executivo camarário já só engana quem quer ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização, continua a ser o que sempre foi: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente,  hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.
E onde ficam as pessoas senhor presidente e restantes vereadores do executivo figueirense?..

quarta-feira, 21 de março de 2018

A propósito de cínicos...

Figueira da Foz, 3 de julho de 2007, quando António Tavares, era oposição.
Câmara "chumba" Modelo/Continente na Freguesia de Buarcos
A autarquia da Figueira da Foz aprovou hoje, por unanimidade, a rejeição de um pedido de instalação de uma grande superfície comercial do grupo Sonae na zona do Montalto, Freguesia de Buarcos. 
A questão foi suscitada por um pedido de viabilidade, oriundo da Direcção Regional de Economia (DRE) do Centro, que a autarquia rejeitou, alegando que os terrenos em causa - na encosta sul da Serra da Boa Viagem - se situam em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN).
"A DRE pediu opinião e a Câmara indeferiu por se situar em zona de REN" disse aos jornalistas o presidente da autarquia, Duarte Silva (PSD).
O documento visava a autorização de instalação de uma grande superfície da marca Modelo/Continente.
Já Paulo Pereira Coelho, o vereador social-democrata que desde o início do mandato se tem assumido como uma voz crítica sobre diversas opções da maioria, defendeu que a edilidade "tem de dizer claramente se precisamos de mais um equipamento deste género".
"Se não, está terminada a questão. Se sim não pode ser o privado a vir impor a localização" argumentou, acrescentando que o local "não se coaduna" com uma grande superfície comercial.
Já a oposição socialista, pela voz do vereador António Tavares, afirmou que a localização constante do pedido da DRE "não faz sentido".

António Tavares, o político mais cínico que conheci, caricaturado por Fernando Campos


Dez anos mais tarde, no dia 17.01.2017 houve a reunião de Câmara em que foi analisado e aprovado por unanimidade o pedido da Sonae Retail Park- pedido de informação prévia - aprovação condicionada de uma superficie comercial...
Se isto não é cinismo, o cínico sou eu por ter esta maneira desagradável de dizer umas verdades. 
Dez anos depois, no dia 17.01.2017, quando houve a reunião de Câmara em que foi analisado e aprovado por unanimidade o pedido da Sonae Retail Park- pedido de informação prévia - aprovação condicionada de uma superfície comercial, António Tavares já estava na situação!...

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A "mercearia" figueirense vai continua a crescer?!..

Segundo a edição de hoje do jornal AS BEIRAS, "confirma-se que o Continente pretende construir um centro comercial na várzea de Tavarede, com cerca de cinco mil metros quadrados.

No ano passado, a Figueira da Foz assistiu à abertura de duas novas superfícies comerciais de média dimensão – um supermercado (Lidl) e uma loja de bricolagem (Aki), jardinagem e artigos para o lar, ambas próximas da várzea de Tavarede.
Em 2009, recorde-se, esta zona passou a parque verde "virtual" em 3 D!..
No outono do ano da graça de 2016, começou a desenhar-se o futuro retail park figueirense
Aos poucos,  as superfícies comerciais estão a ocupar o espaço.
Sublinhe-se: o último espaço que resta à Figueira para um verdadeiro parque verde.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A propósito da "mercearia"...

A central política figueirense de interesses sempre funcionou: Bom Dia Buarcos, foi aprovado por unanimidade!
A "mercearia" figueirense continua a crescer!..
Não respeita nada, nem sequer a lei.
Pelos vistos, compensa pagar a multa. Nestes dias que antecedem o Natal, os dias que estiverem abertos ilegalmente o lucro é maior que a multa.
Já agora, para quando o aumento das coimas, senhor presidente e senhores vereador?
Por vezes, somos um pouco descoordenados e complicados! E, por vezes, algo "burritos"!.. 
A câmara até precisa de reforço de receita...


Como qualquer partido que se preze, na Figueira também o PSD tem os seus agentes politicos, que o mesmo  é dizer, as  pessoas responsaveis pela politica do PSD/Figueira.
A saber: Comissão Politica, Vereadores Camarários, Deputados Municipais, Membros de Assembleias e Juntas de freguesias.

Toda  esta gente é responsavel politicamente.
No dia 17.01.2017 houve a reunião de Câmara em que foi analisado e aprovado por unanimidade o pedido da Sonae Retail Park- pedido de informação prévia - aprovação condicionada de uma superficie comercial.
PS e PSD aprovaram por unanimidade.

Na altura, o que disseram os membros da  Assembleia de Freguesia de Buarcos e S. Julião sobre o assunto a esta deliberação por unanimidade da Câmara Municipal? 
Nada... 
Da parte do PS até entendo.
Mas, que se passou consigo dr. Carlos Tenreiro, membro da anterior Assembleia de Freguesia de Buarcos e S. Julião? 
Isso é que estava atento à agenda politica, não do seu concelho, mas da sua freguesia!..


Como é que agora, alguém eleito pelo PSD pode criticar uma deliberação que  os anteriores agentes políticos eleitos pelo PSD votaram a favor, juntando-se à maioria socialista,  não  dizendo nada...
Na Figueira, a central de interesses sempre funcionou.
Carlos Tenreiro, na altura membro da Assembleia de Freguesia de Buarcos S. Julião, que ambicionava ser Presidente de Câmara, por onde andava?...

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Aprovado mais um novo supermercado na Várzea e bombas de abastecimento de combustíves em Buarcos??!!..

A Várzea de Tavarede, tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas, está completamente betonizada com grandes superfícies comerciais – Pingo Doce, AKI e o LIDL. Mas vem aí mais...
A Várzea de Tavarede e São Julião começou a ser destruída no consulado de Aguiar de Carvalho aquando da construção das Avenidas em cima de quintas agrícolas, ao invés de construir em terrenos sem uso agrícola mas já cozinhados, na altura, entre a CMFF e a empreiteira Lurdes Baptista para futuros loteamentos … 
Nesta zona da Várzea de Tavarede e São Julião e agora também Buarcos, foi igualmente proposto o Parque Verde da Cidade na campanha politiqueira de 2009 deste executivo camarário (tal como, propôs igualmente Santana Lopes).
Em vez de zona verde, cuja implementação foi nula, os governantes figueirenses, ao contrário do prometido, tiveram foi  vontade efectiva e rapidez em legalizar a construção do Pingo Doce, do AKI e LIDL no mesmo espaço projectado para o referido Parque Verde…
Duarte Silva, recorde-se, em parceria Aprigiana também tentou betonizar esta zona com um Centro Comercial operacionalizado por um ex. futuro assessor …
Na Assembleia de 12 de Outubro de 2012 que sepultou a freguesia de São Julião (cuja acta nunca foi publicada no site da CMFF), a Freguesia de Tavarede escapou à extinção ou agregação com uma prenuncia justificativa muito “delirante” de que é uma Freguesia somente RURAL… Tão rural que detém as maiores urbanizações do concelho da Figueira da Foz e maior concentração de superfícies comerciais!
A saber: Intermarché; L.leclerc; FozPlaza – Jumbo. Na Várzea “tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas” tem o Pingo Doce, AKI , o LIDL… 
E agora isto, um furo jornalístico: segundo informação que nos chegou, já foi aprovado o novo "Mega Continente com shopping para a Várzea. São 40 mil m2 de impermeabilização de solos."!
Registe-se: agora, com o novo PDM pode-se construir mais. Com o novo PDM passou de 9 para 16 mil metros o índice de construção.

E, já agora, mais esta notícia em primeira mão: na zona do Modelo de Buarcos, já compraram o terreno ao lado, para instalar umas bombas de gasolina.
E assim vamos indo: como escrevemos há um ano, de parque verde a retail park...
Este executivo camarário já só engana quem quer ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização e o PDM, continuam a ser o que sempre foram: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente,  hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Na Figueira resta-nos morrer para, pelo menos, garantir o emprego ao coveiro...

DOMINGO, 06 AGOSTO 2017, via Diário de Coimbra.
 "Câmara Municipal de Oliveira do Hospital viu ser aprovado o financiamento do projecto de ampliação da zona industrial, num investimento de cerca de dois milhões de euros. Financiado pelo quadro comunitário 2020, o projecto prevê a ampliação da ZI de Oliveira do Hospital pelo “lado direito”, onde serão criados 50 novos lotes, uma zona de serviços «tipo retail park» e ainda uma área de estacionamento para pesados. Para o presidente da câmara, que assinou o contrato de financiamento, este é um projecto «fundamental» que vai permitir a Oliveira do Hospital apostar ainda mais no desenvolvimento económico e empresarial. «É um projecto que ainda vai demorar algum tem­po, mas vamos fazer uma zona industrial com algumas características diferentes», faz notar José Carlos Alexandrino, que destaca o facto da nova ZI contemplar a criação de um parque fechado para TIR, de modo a retirar estas viaturas de algumas zonas residenciais da cidade."
Conforme se pode ler na imagem acima, sacada do jornal AS BEIRAS, edição de hoje, Vila Nova de Poiares, foi o Município que mais recebeu para ampliação e conclusão da segunda zona industrial. 
E a Figueira, perguntarão os leitores? 
ZERO!..

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A "mercearia" figueirense continua a crescer!..

Foto sacada daqui
No ano em curso, a Figueira da Foz assistiu à abertura de duas novas superfícies comerciais de média dimensão – um supermercado (Lidl) e uma loja de bricolagem (Aki), jardinagem e artigos para o lar, ambas próximas da várzea de Tavarede.
Em 2009, recorde-se, esta zona passou a parque verde "virtual" em 3 D!..
No outono do ano da graça de 2016, começou a desenhar-se o futuro retail park figueirense
Aos poucos,  as superfícies comerciais estão a ocupar o espaço.
Sublinhe-se: o último espaço que resta à Figueira para um verdadeiro parque verde.

Entretanto, avançam as obras de um novo supermercado, junto à piscina do Ginásio (Minipreço). Em Buarcos, em frente ao centro de saúde, decorrem trabalhos de terraplanagem para um espaço comercial com supermercado (do Grupo Sonae). Na Baixa da cidade, na rua da República, também progridem as obras para mais um supermercado (do Grupo Sonae). Em todos os casos, como se comprova, são espaços comerciais de conhecidos grupos nacionais e internacionais, tal como as restantes oito médias e grandes superfícies existentes na cidade. 

O comércio tradicional sente-se ameaçado.
Só o Pingo Doce tem três lojas na cidade. Por sua vez, o Lidl tem duas, o Jumbo uma, o Intermarché uma e o E.Leclerc uma. 
Perante a vaga de novas superfícies, têm-se levantado vozes contra, fazendo coro com os comerciantes locais. Os contestatários questionam a equação sobre os postos de trabalho gerados pelos recém-chegados e os que se perdem com o encerramento de espaços comerciais pré-existentes. 
Na opinião pública e publicada figueirense debate-se, também, o impacte urbanístico e ambiental que as novas superfícies produzem nas zonas onde se instalam. 
Por sua vez, a autarquia tem respondido que, ao licenciá-las, limita-se a cumprir a lei.

O investimento privado na nossa cidade é bem-vindo e necessário. Cria postos de trabalho, aumenta a oferta de produtos e a concorrência estimula a melhoria da prestação dos serviços”, defende hoje em dclarações publicadas pelo jornal AS Beiras,  Nuno Lopes, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) para o sector do comércio. “Enquanto defensora do comércio de proximidade, a ACIFF defende que estes investimentos deviam ser realizados na Baixa da cidade, contribuindo para o desenvolvimento do seu tecido empresarial e repovoamento das zonas históricas”.
No seu ponto de vista,  “a instalação de grandes superfícies na periferia origina a dispersão dos consumidores, não contribuindo para o aumento da habitabilidade dos centros urbanos, que, na nossa opinião, passa por uma aposta clara na revitalização do comércio e recuperação imobiliária”. 

Entretanto, ao que foi possível apurar pelo jornal AS BEIRAS, a Zara já não deverá instalar-se na Baixa, ao contrário do que foi avançado. 
Até agora, não houve contactos formais e, ao que tudo indica, aquela loja-âncora não vai mesmo ostentar o seu símbolo na cidade, pelo menos nos próximos tempos... 
Neste momento,  na Figueira, se há sector económico onde se verifica uma concorrência feroz, é na mercearia...
Não esquecer: dois dos portugueses mais ricos, são merceeiros...

sábado, 18 de março de 2017

Vamos lá então discutir o PDM (3)...

Para ver melhor, clicar na imagem
Parque Urbano, só na sinalética...
De parque verde a retail park...
Joaquim de Sousa, em 30 de junho de 2016, numa entrevista à Figueira tv alertou para as zonas de construção na várzea junto ao quartel municipal dos bombeiros...

sábado, 24 de setembro de 2016

Da série os nossos comentadores merecem ser citados

"Não tive oportunidade de comentar um excelente texto, do autor deste espaço, intitulado: A um ano das autárquicas de 2017
O texto é bem estruturado e objectivo. 

Na verdade, o Dr Ataíde não precisa do PS para nada. É o auto proclamado candidato.
O PS estrebucha; faz-se de zangado e amuado, mas tem que engolir o candidato e a sobremesa. Sobremesa? Claro. Ou os srs do PS pensam que vão dar opinião na lista. No mínimo até ao quarto elemento, serão escolhas pessoais e de confiança do Dr Ataíde. 

Há muito em jogo, e perder uma Câmara significa arriscar a liderança da Associação Nacional dos Municípios. E, até parece que não tem nada a ver, mas o PS até pode correr o risco de perder Coimbra… E caso não perca, um dia, um dia, o Dr Ataíde até poderá ser um bom candidato à sucessão de Miguel Machado. Conjunturas? Ideias tolas? Ainda não pago imposto para congeminar… 

Mas volto ao texto e ao elencar das ideias óbvias, como diz o autor. Na verdade, a pergunta objectiva é feita “depois de praticamente 7 anos no poder, continua a não se lhe conhecer uma ideia estruturante sobre e para a Figueira e o concelho”. Apenas e só mais um a quem a Figueira ajudou a promover. 

O PSD, já entendeu, percebeu, compreendeu que vai “marinar”. Miguel Almeida dá de frosques e vai a termas. O candidato de serviço tentará ser o recandidato, passados 4 anos? Não faço ideia e estou-me nas tintas.

O que sei é continuamos todos a ver o poder imobiliário transformar a cidade em “De parque verde a retail park...”."

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

De parque verde a retail park...

Na foto da direita, vê-se uma placa que está naquele local há mais de 15 anos
Foi colocada, ainda, quando o presidente da Câmara da Figueira da Foz, era Pedro Miguel de Santana Lopes
O vereador do trânsito, na altura, recorde-se, era o actual vereador da oposição e candidato do Movimento Somos Figueira, Miguel Almeida .
Em 2009,  passou a parque verde "virtual" em 3 D!..
Neste outono do ano da graça de 2016, começa a desenhar-se o futuro retail park figueirense
Aos poucos,  as superfícies comerciais estão a ocupar o espaço.
Sublinhe-se: o último espaço que resta à Figueira para um verdadeiro parque verde.
Já na entrevista dada à Figueira TV, em 30 de junho passado, o Dr Joaquim de Sousa alertava para a valorização dos terrenos da Santa Casa e para o seu fim...
Afinal como é?...
Onde estão as forças vivas da cidade!.. Nomeadamente, os movimentos da defesa do "verde".
Este executivo camarário já só engana quem quer ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização, continua a ser o que sempre foi: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente,  hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.
E onde ficam as pessoas senhor presidente e restantes vereadores do executivo figueirense?..