A apresentar mensagens correspondentes à consulta josé eduardo martins ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta josé eduardo martins ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

“Sensação de sequestro” e ameaças na manifestação de polícias no Capitólio

«A forma como a manifestação se deslocou para um local que não tinha sido previamente comunicado à PSP e à Câmara de Lisboa, levou o diretor nacional da PSP a decretar a abertura de um inquérito interno e a enviar um auto de notícia ao Ministério Público, “tendo em conta o eventual envolvimento de polícias da PSP nesta ação não comunicada” – como explica uma nota enviada às redações.

Na edição de hoje do Diário de Notícias pode ler-se na primeira página: jornalistas, políticos e comentadores contam como foram insultados e ameaçados por elementos das forças de segurança que protestavam à porta do Teatro Capitólio, momentos antes de começar o debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.

Dois exemplos: «Quando Pedro Marques Lopes saiu do Capitólio, a manifestação de polícias já tinha tomado conta do espaço em torno do teatro onde ia começar o debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro. O comentador da SIC teve de atravessar a multidão de manifestantes, enquanto ouvia insultos. “És uma vergonha, filho da puta”. A certa altura, alguém encostou uma vuvuzela ao seu ouvido. O som deixou-o atordoado. “Toda a cena foi absolutamente inqualificável”, diz ao DN.

“Filha da puta, hás-de pousar, cabrão”. Foi este tipo de insultos que José Eduardo Martins, outro comentador SIC, ouviu “entredentes” enquanto avançava pela multidão. “A sensação era a de que estava no meio de uma manifestação de motards, de Hell’s Angels. Se não me tivessem dito que eram polícias, eu confesso que não adivinhava”, comenta ao DN, explicando que não sentiu medo, mas a situação “foi desconfortável”.
 
Os relatos de Marques Lopes e José Eduardo Martins são idênticos a vários outros ouvidos pelo DN, nos quais outros jornalistas e comentadores, que não quiseram ser identificados, contam como foram alvo de insultos, provocações e tentativas de intimidação, enquanto tentavam sair do Parque Mayer, onde tinham estado nas emissões especiais que antecederam o debate televisivo entre os líderes da AD e do PS.»


Na mesma edição João Pedro Hnriques, numa crónica a que deu o título de "Esta polícia não é a minha. Um certo cheiro a golpismo no ar", escreve a determinado ponto.
"O extraordinário nisto tudo é o comportamento da direita e da extrema-direita. Comecemos por esta: gostava de saber o que pensam os ideólogos do Chega - como Jaime Nogueira Pinto ou Diogo Pacheco de Amorim  - quando veem André Ventura a colar-se ao PCP e defender o direito à greve dos polícias.

É natural que o Chega queira ter os polícias todos do seu lado: é sempre melhor sermos apoiados porque quem tem uma pistola do que por quem não tem. Mas que agora vá ao ponto de pôr em causa o respeito da direita por princípios sacrossantos como autoridade do Estado ou Lei ou Ordem - aí já se torna deveras estranho.  Se há ideia agradável para a bandidagem é esta: a dos polícias poderem fazer greve. Agradeçam ao líder do Chega.

Mas tão estranho como isto é o comportamento de Luís Montenegro. No tempo de Cavaco, seria absolutamente impensável que uma manifestação ilegal de polícias não fosse objeto de, pelo menos, dura censura, ou até mesmo repressão à bruta, como se viu em 1989, no episódio dos “secos & molhados”. Esteve bem Pedro Nuno Santos quando disse que não negoceia “sob coação”. Mas esteve péssimo Montenegro ao não dizer o mesmo.

Pessoalmente, não me surpreende que Ventura se comporte como um demagogo irresponsável, que promete tudo a todos, determinado apenas pela necessidade de captar votos em todo o lado. Mas já de Montenegro se esperaria outro comportamento, que no mínimo seguisse os pergaminhos do centro-direita e da direita que historicamente representa."

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Centenário de Eduaardo Lourenço assinalado na Figueira


O Município da Figueira da Foz assinala, no dia 28 deste mês, pelas 21H30, no Auditório Madalena Biscaia Perdigão, o centenário do nascimento de Eduardo Lourenço. 
O professor, escritor, ensaísta e filósofo faleceu em dezembro de 2020, aos 97 anos. 
A efeméride é assinalada nas 5as. de Leitura (ciclo de tertúlias literárias promovido pela autarquia figueirense), tendo como convidados Guilherme d’Oliveira Martins (ensaísta e professor universitário), José Carlos Seabra Pereira (professor universitário) e Helena Rafael (da editora Gradiva). Teresa Carvalho (professora universitária e crítica literária) será a moderadora. 
Eduardo Lourenço nasceu em São Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, distrito da Guarda. Considerado “uma figura incontornável do pensamento, da cultura”, tem “uma relevante intervenção, desde a segunda metade da década de 40 do século passado até quase ao fim da segunda metade da década de 10 deste século”
Na Universidade de Coimbra, Eduardo Lourenço foi discípulo do figueirense Joaquim de Carvalho. Deixou uma extensa lista de obras publicadas e recebeu diversas distinções, em Portugal e no estrangeiro.
O evento tem entrada livre, sujeita à lotação da sala.

domingo, 19 de dezembro de 2021

"Rio sob pressão", obrigado a vencer em 30 de Janeiro

Quem está a acompanhar, via televisão, o 39º. Congresso do PSD que se está a realizar em Santa Maria da Feira, teve oportunidade de ir vendo passar os discursos e as poses de diversas personagens políticas.
Ontem, evidenciaram-se  Rangel, Luís Montenegro e Carlos Moedas, não por terem apresentado uma ideia nova ou uma visão diferente para Portugal, mas pelas contas a ajustar com o passado e com os seus próprios fantasmas.
Como é evidente, unidade, unidade, unidade, - todavia, Rui Rio está obrigado a vencer as próximas eleições legislativas, caso contrário terminarão as tréguas internas.
Vitória em 30 de Janeiro, foi o que  exigiram na reunião máxima do PSD, as principais vozes da oposição interna. Todos fizeram o expectável discurso, segundo o qual agora o tempo interno é de "unidade" em torno do líder reeleito nas diretas, omitindo-lhe, portanto, qualquer crítica. Foram, porém, também muito claros a dizer que de Rio não se espera outra coisa que não uma vitória.
Paulo Rangel fez mesmo questão de insinuar que o incrível será que isso não aconteça. Fê-lo ao considerar, em declarações aos jornalistas, que a vitória do PSD está "perfeitamente ao alcance". Foi esta a frase completa: "houve as eleições internas, foi um tempo de debate que eu acho que reforçou e legitimou muito a presença do PSD, como, aliás, se vê. Penso que foi um processo muito positivo e, portanto, a partir de agora é concentrar todos os esforços para ganharmos as eleições, o que está perfeitamente ao nosso alcance."
Por seu lado, Carlos Moedas - cujo discurso provocou aplausos de pé - colocou-se a ele próprio na posição de exemplo a seguir, com a sua vitória na Câmara Municipal de Lisboa: "acho que a vitória em Lisboa foi muito importante, deu uma dinâmica muito importante, e, como disse muitas vezes na campanha, acho que de Lisboa vamos ganhar o país. E, portanto, é isso que venho aqui dizer, para estarmos unidos, porque é a hipótese que temos de ganhar o país."
Luís Montenegro - líder parlamentar nos tempos de Passos Coelho e derrotado por Rio nas diretas de janeiro de 2020 - pediu ao presidente reeleito do partido que vença agora António Costa como venceu no PSD os seus adversários internos.
"Eu queria dizer-lhe, Dr. Rui Rio, você já demonstrou cá dentro que consegue ser eficaz e aproveitar as oportunidades para ganhar eleições diretas. E eu que o diga e que o diga também o Paulo Rangel, a quem envio uma saudação amiga", afirmou. Deixando logo de seguida um apelo: "queremos que faça o mesmo a António Costa e ao PS", e recordando-lhe que agora não tem álibis com divisões internas: "tem um partido todo consigo, vá em frente, Portugal precisa de nós, Portugal precisa de si."
De sublinhar que algo inesperadamente, Montenegro afirmou-se de acordo com a tese de Rio segundo a qual o segundo maior partido nas próximas legislativas deve viabilizar o governo formado pelo maior partido. Contudo, exigiu que António Costa esclareça se também está disposto a isso (naquilo que classificou como o seu "teste do algodão"). "esta é a questão central: se o PSD ganhar as próximas eleições e se o PSD formar governo sem maioria absoluta, está o PS disponível para viabilizar dois primeiros Orçamentos do Estado?", uma pergunta que Rio depois consideraria numa entrevista à RTP ter "toda a razão" para ser feita, dirigindo-a ele próprio ao líder do PS.

À margem dos trabalhos, foram-se preparando as listas aos órgãos dirigentes. Do núcleo mais restrito de direção executiva do partido, a Comissão Permanente, sairão dois vice-presidentes, Isabel Meirelles e Nuno Morais Sarmento, que transitam, respetivamente, para a Mesa do Congresso e para o Conselho de Jurisdição Nacional. Entram para os seus lugares Ana Paula Martins (bastonária da Ordem dos Farmacêuticos) e João Pais de Moura (antigo presidente da Câmara de Cantanhede), que se juntaram aos vice-presidentes reconduzidos André Coelho Lima, Isaura Morais, David Justino e Salvador Malheiro, e ao secretário-geral, também com mandato renovado, José Silvano.
Para o Conselho Nacional - o "parlamento" do partido, sendo a eleição por método proporcional - preparavam-se várias listas, como habitualmente. Além da de Rio, também uma de Miguel Pinto Luz, outra de Carlos Eduardo Reis e outra ainda de Pedro Calado (presidente da Câmara do Funchal, sendo Luís Montenegro o seu 1.º subscritor).

sábado, 1 de maio de 2021

A degradação figueirense

Como se pode constatar pela postagem anterior, a degradação da Figueira é visível a olho nú. Aquilo que o Diário as Beiras e o Diário de Coimbra hoje publicam, fala por si, pelo que me eximo de tecer quaisquer comentários.

Contudo, a Figueira não foi sempre assim. Muito menos, teria que ser assim.
A evollução verificada no concelho no decorrer dos anos posteriores ao 25 de Abril de 1974, representou uma ruptura política com o que vinha do antes da implantação da democracia.
O que se fez e como se fez, com os condicionalismos existentes nos primeiros 18 anos de Poder Local Democrárico, foi notável. 
Não existiam práticas democráticas, nem estrutura organizacional. Vivíamos as dependências finaceiras da primeira Lei das Finanças Locais de 1979. Era o tempo - a herança do regime anterior existia e fazia-se sentir -  em que não havia planeamento nacional ou regional. 
Quanto aos recursos humanos existentes nas autarquias são fáceis de advinhar as carências.
Resumindo: quem acompanhou a responsabilidade do Poder Local nos primeiros anos da democracia, avalia positivamente o que então foi feito, perante um desafio tão grande.
Lembro o primeiro presidente eleito na Figueira - o Dr. José Manuel Leite
A seguir tivemos um Senhor que continua a andar por aí a fazer coisas em prol da Figueira. Estou a falar do Dr. Joaquim de Sousa.
Os figueirenses que viveram o momento, nunca poderão esquecer o brilho a dignidade e a dimensão nacional que tiveram em 1982 as Comemorações do Centenário da Elevação da Figueira da Foz a cidade.
Depois, como presidente de câmara, veio o Eng. Aguiar de Carvalho.
Continuou o trabalho. Enfrentou novos desafios e novos contextos. A cidade evoluiu.
Em 1997 algo mudou com a chegada do Dr. Santana Lopes.  
E como a partir daí a estória, por mais recente, é conhecida, para não estender muito este texto, fico por aqui quanto a presdentes de câmara que estiveram no poder na Figueira a seguir ao 25 de Abril.

A Figueira teve gente muito muito válida nos primeiros 20 anos de poder local democrático. E como as pessoas, pela positiva, ou pela negativa, têm sempre um papel decisivo nas políticas que podem fazer progredir, ou regredir, o País, as cidades e as Aldeias, recordo autarcas que estiveram na política figueirense entre 1977 e 1997 nos orgãos que compõem o edificio do poder local figueirense.
Entre outros recordo: 
EM LISTAS DO PARTIDO SOCIALISTA: Emanuel Vieira Alberto, Francisco Martins, Saraiva Santos, Armando Garrido de Carvalho, Mário Lima Viana, Abílio Bastos, José Amilcar Craveiro Paiva, Isaac Loureiro, Vitor Brás, Carlos Beja, Joaquim Jerónimo, Rui Carvalho, Herculano Rocha, Fernando Lopes Cardoso, João Pedrosa Russo, António Cândido Alves, Luís Melo Biscaia, Virgínia Pinto, Maria Teresa Coimbra, João Vilar, Vitor Jorge.
EM LISTAS DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA: João de Almeida, João Fernandes Bugalho, Abel Machado, Carlos Andrade Cação, Manuel Caetano, Joaquim Redondo, Joaqui Moreira dos Santos, Henrique Bairrão, Jorge Tenreiro, Galamba Marques, António Azenha Gomes, Duarte Silva, Paulo Pereira Coelho, José Augusto Bernardes, Lídio Lopes, Artur Ferreira Mendes
EM LISTAS DA FEPU/CDU: Rui Ferreira Alves, Mário António Figueiredo Neto, Alzira Fraga, António Manuel Viana Moço, Joaquim Cerqueira da Rocha, António Hernâni, Joaquim Carriço, António Costa Serrão, Rui Alves (filho), Joaquim Namorado, Nelson Fernandes, António Augusto Menano, Jorge Rigueira, Eduardo Coronel, Bento Pinto.
EM LISTAS DO CDS: Marta Carvalho, Carlos Eurico, José Pereira da Costa.


Sem querer ser saudosista e muito menos um falso modesto, até eu estive na política. Entre 1986 e 1989 fui autarca em S. Pedro, eleito numa lista formada por cidadãos independentes. 
Fiz parte do primeiro executivo. 
Vale o que vale, mas deveria servir para calar os que me têm atacado ao longo dos anos, em conversa de maledicência de bastidores, que dizem que o responsável do OUTRA MARGEM só critica. 
Critico sim senhor: mas com conhecimento de causa...

Os problemas da nossa cidade estão hoje menos identificados que os da política autárquica, o que revela bem o entendimento que se tem do exercício do poder local: os políticos são um peso para a cidade em vez de a servirem. 
As lutas internas no PSD e no PS, e a luta entre o PSD e o PSD, constituem um  problema que afecta o funcionamento da democracia, pois leva ao afastamento de muita gente que poderia ser válida.
Os problemas da cidade  e que afectam a vida dos residentes no concelho foram  relegados para segundo plano, obscurecidos pelas notícias sobre a luta partidária. Os jornais hoje publicados na Figueira são disso um testemunho que fala por si.
Esta situação não aproveita a ninguém que esteja na politica para servir e não servir-se.
A Figueira só pode ser gerida tendo em conta a contenção orçamental, a gestão e a qualificação dos recursos humanos e dos equipamentos. 
O PSD está esfrangalhado por lutas internas. Há muito que deveria ter arrumado a casa, limpando as ervas daninhas. O PS, só se interessa por manter o poder a todo o custo.
E no meio de tudo isto paira por aí um sebasteanismo serôdio, sem soluções e sem ideias, protagonizado por um personagem que, em tempos idos, já lá vão 24 anos, passou pela Figueira para conseguir alcandorar-se a outros poleiros....

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Uma curiosidade histórica figueirense com quase 119 anos

Participação cívica dos figueirenses no já longínquo ano de 1900. 

Entre os que assinaram esta Petição, reconhecem-se alguns apelidos que marcaram a vida figueirense no início do século 20.

Representação
"Vêm os abaixo assignados perante os Vereadores da Câmara Municipal da Figueira, respeitosamente manifestar o seu justo e profundo pezar pela projectada venda dos terrenos do Bairro Novo – estrada e esplanada – situados em frente da praia, entre a propriedade do Sr. Baldaque da Silva e a linha dos carros americanos. 
Se foi acertado o procedimento da Câmara que se oppoz à venda dos terrenos, que hoje se acham ajardinados entre a Alfândega e o Largo do Carvão, no caso presente, muito mais grave, não pode a actual Vereação consentir que a Figueira fique privada de uma regalia tão importante.
Fiados na Justiça da causa que defendem, esperam os abaixo assignados que a Câmara Municipal se digne considerar atentamente um assunto que tanto pode prejudicar a Figueira, suprimindo um logar de recreio público, que pela sua situação elevada e pelo vasto panorama que domina, constitue um dos pontos de vista mais belos da nossa formosa cidade.
Figueira, 16 de outubro de 1900.

Manuel Gaspar de Lemos, Joaquim Costa, António Marianno, Adriano Dias Barata Salgueiro, Manoel Gomes Cruz, Ignácio Lopes de Oliveira, Raymundo Esteves, António Wiptnich Carrisso, Francisco Lopes Guimarães, Joaquim Féteira  António Ferreira de Campos, António Marques Falcão, Henrique Pereira Jardim, Joaquim José Cerqueira da Rocha José Gaspar d’Oliveira, Benjamim Mendes, José Joaquim Veríssimo, António Ferreira Carvalho, João Maria Rocha, Álvaro Malafaia,  Manoel de Oliveira Catharina, Adriano Fernandes Águas,  Joaquim do Amaral, David d’Oliveira Braga, António Domingues, António Augusto Vianna, José Augusto Germano Alves, Remígeo Falcão Barreto, João da Silva Rascão,  António Jorge Coimbra, Augusto d’Oliveira, Gentil da Silva Ribeiro,  António Neves da Costa, Joaquim Ramos Pinto,  António da Silva Ferraz, José Luizão Ferraz, Henrique Raymundo de Barros, José Pinto, Abílio José da Costa Pereira, Henrique Mendes, António Gonçalves Mendes, Augusto Duarte Coelho, Francisco da Silva Neves, Jacintho Serrão Burguete, Joaquim Adelino Marques, José da Silva e Castro, João Eloy, Joaquim Duarte Mendes, Francisco Netto Júnior, Adelino Augusto Carvalho, José Maria d’Oliveira Mattos, João José Silva e Costa, Adriano Ignácio Pinto, João da Costa Monsanto, Eduardo da Costa Monsanto, José da Costa Monsanto, Adolpho da Costa Monsanto, Augusto Silvério d’Oliveira, Francisco da Costa Ramos, David Fernandes Duarte, José Lucas da Costa, José Augusto Ramos,  José Nunes da Silva, Manoel da Silva Rocha, Albino Nunes da Cunha, Guilherme Dias da Costa, Joaquim Dias Antunes, António Pires de Castro, João Fernandes Thomaz, Ernesto Fernandes Thomaz, António Neves Alvim, Joaquim Ribeiro Gomes, Augusto Dias, José Évora Poeira, José Maria Martins Junior, António Roque Gázio, Joaquim da Costa Pinto, José Silva e Sousa, Jacintho Gouvêa, António Boaventura Dias Nestório, José Carlos de Barros,  Domingos Lino Gaspar, Francisco Salles da Veiga, César Cascão, Julio Gonçalves Mendes, Visconde de Taveiro (pae), José Ferreira Sopas, António Luiz Soares, João Pinto Duarte, João da Silva Coelho, Cypriano Fernandes Fresta, José Azul, Francisco Fernandes Talhadas, Deziderio Henrique Pessoa, Rodrigo de  Campos Costa, Aniceto Rodrigues Redondo, José Lopes do Espírito Santo, Augusto da Cruz, João Esteves de Carvalho, Joaquim do Souto Junior, Paulo Barbosa da Cruz,  João d’Almeida Manso, Manoel Fernandes Querido, António Jacob Junior, Manoel Almeida Lemos, Arthur Miranda Castella, Jacintho Dias Milheiriço, José Maria Pedrosa Ramos, Luiz Duarte Sereno, Manoel Roiz Formigal, Artur Xavier Lopes da Silva, José Luiz de Meira, Frederico de Carvalho, João Gomes Moreira, Joaquim Cortezão, Balthazar Castiço Loureiro, Augusto Sampaio e Mello, José Augusto Fera, Manoel Pedro Caçador,  Ricardo d’Oliveira Neves, Urbano Conceição Motta, Adrião Felício Martins, Alberto Cardoso d’Oliveira, Caetano Pereira Baptista, José Rodriguez de Jesus, José Maria Brito, António Francisco Galvão, Luiz Penteado, Thomaz Santos Bruegas, Joaquim Vital, Crispulo Alpoim Borges Cabral, João Macedo Santos, João Rodrigues Estrella, José de Azevedo Teixeira, Eduardo Dias Margarido. Francisco da Silva Ramalho, Manoel da Silva Carraco (…)”.

"Esta petição, que foi redigida pelo Dr. Manuel Gaspar de Lemos recolheu a assinatura de cerca de 150 figueirenses e, segundo reza a crónica, “os senhores camaristas ficaram bastante aborrecidos, acedendo, contudo, ao pedido que lhes era feito, e mais tarde, como que a penitenciar-se, vieram até a esforçar-se por, no limite das suas possibilidades, melhorar o aspecto do local, alindando-o um pouco, com algumas obras que ainda hoje atestam, dignamente, a sua passagem pelo Município”.
In Álbum Figueirense, 1937

Nota.
Um agradecimento especial do responsável deste espaço ao Pedro Biscaia, um Amigo de, pelo menos, 4 décadas.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

E aos costumes disseram nada... Alteraram-se?



No dia 13 do corrente, o Gabinete anti-fraude da Comissão Europeia (OLAF), deu a conhecer o resultado final das suas investigações aos Fundos Europeus atribuídos à empresa Tecnoforma (ver aquie, contrariamente ao que apurou o Ministério Público em Portugal, que arquivou o processo (ver aqui), concluiu pela existência de fraude. E mais, e em conformidade, reclama a Comissão Europeia ser ressarcida na módica quantia de 6.747.462 euros que terão sido atribuídos abusivamente.

Ora tal, a ser verdade, reveste-se de uma gravidade maior. Falha do Estado na utilização dos dinheiros públicos, falha da Justiça na investigação à atribuição e utilização dos dinheiros públicos, falhas tanto mais severas e a merecerem redobrada atenção da opinião pública e publicada por envolverem responsáveis de altos cargos políticos, nomeadamente um ex-primeiro ministro.

O único programa televisivo – que eu tenha dado conta -, onde o caso foi discutido, foi o Sem Moderação, no CanalQ, por iniciativa do Daniel Oliveira, que faz parte do painel. Delicioso foi ver o incómodo com que os comentadores da direita, Francisco Mendes da Silva, CDS, e José Eduardo Martins, PSD, tentaram driblar o assunto. Podem ver o vídeo aqui e retirar as ilações devidas e questionar porque só um canal televisivo de reduzida audiência trouxe o assunto à baila.

Finalmente, a coroar o manto de silêncio, temos a ausência da sábia palavra do rei do comentário, sua Majestade, D. Marcelo I.
Marcelo, sempre acompanhado pelas televisões e pelos repórteres dos jornais, nunca é confrontado com perguntas incómodas. A comunicação social ajoelhada que temos não cumpre o seu papel. Os populistas só encenam para o público os guiões onde se saem bem. Ainda nenhum jornalista lhe perguntou pela Tecnoforma (ou será que sim e o momento foi censurado por o assunto não agradar ao Presidente-Majestade?), mas Marcelo não deveria esperar pela pergunta.
Se Marcelo tivesse o estilo fradesco e macambúzio de Cavaco, ninguém estranharia que não se pronunciasse. Não o tendo, e estando mesmo nos antípodas do mumificado estilo, o silêncio de Marcelo é um silêncio ensurdecedor. Porque é a prova de de que a espontaneidade de Marcelo não é genuína, porque é a revelação de que as preocupações de Marcelo, com as pessoas e com o povo, não são uma materialização de princípios mas actos instrumentais que ele maneja na prossecução das suas maquinações políticas do momento.
E quando tal se tornar visível para o povo que ele beija e abraça em profusão, o ídolo irá cair do trono, porque todos os ídolos tem pés de barro. Eu, por mim, enquanto Marcelo não cai do pedestal, vou continuar à espera de saber quem vai pagar os  6.747.462 euros que a Comissão Europeia exige.
Seria uma vergonha nacional ser o erário público a pagar mais essa factura, serem os contribuintes a pagar as dívidas das fraudes de Passos, Relvas e quejandos. Coitados dos contribuintes que já pagaram o Banif, o BPN de Oliveira e Costa e o BES de Ricardo Salgado. Curiosamente, todos esses, os que tivemos que resgatar e os que estão na calha, são todos amigos de Marcelo.

domingo, 3 de abril de 2016

Resumo antecipado do 36º. Congresso PSD que se realizou na sexta, sábado e termina hoje... (III)

Pedro Passos Coelho continua igual: "Maria Luís Albuquerque foi escolhida por ele próprio para vice-presidente do PSD".

Uns falam em "loucura". Outros em "teimosia". Alguns, consideram que Passos Coelho “está a provocar o partido, mas mais ainda o país”.
Pedro Passos Coelho gosta de fazer demonstrações destas. 
Entretanto, segundo o Observador, "a entrada de Maria Luís Albuquerque para a comissão permanente de Pedro Passos Coelho, como vice-presidente do PSD, caiu mal em muitos dirigentes do partido..." 
São poucos os congressistas, porém, que dão a cara por estas críticas. 
José Eduardo Martins, que se assumiu como oposição interna, comentou com ironia: “Quem escolhe é o Pedro Passos Coelho. Ele escolheu, ele é o responsável”. 
Ribau Esteves, presidente da câmara de Aveiro, é mais directo: “Não acho uma boa solução, mas respeito o líder”. 
Muitos outros consideram que se manifestou, mais uma vez, a proverbial tendência de Passos Coelho para a teimosia. 
“É a cara do Passos. Quanto mais batem numa pessoa, mais ele a segura”. 
É o que o leva a tomar decisões como esta, fazendo o contrário do que seria politicamente correto. 
“É uma loucura”, comenta-se em surdina nos corredores do Congresso. 
“A malta acha que não havia necessidade de fazer isto”.
Livra: pior do que um ex primeiro-ministro teimoso, só um candidato a primeiro-ministro teimosamente incompetente, ainda por cima birrento!

sábado, 2 de abril de 2016

Resumo antecipado do 36º. Congresso PSD que se realiza hoje, amanhã e domingo... (II)

Aquilo que não vai acontecer a Passos Coelho, neste 36º. Congresso do PSD, é confrontar-se com pessoas capazes de lhe dizerem a verdade, mesmo que isso lhes viesse a custar o tacho político. 
Os mais críticos nos últimos tempos (Rui Rio e Morais Sarmento) não vão estar presentes. Sobram os posicionamentos envergonhados (Paulo Rangel e Luís Montenegro), numa reunião que vai ser marcada pela tentativa de rejuvenescer o PSD como potência autárquica.
De José Eduardo Martins, que apenas vai posicionar-se para o futuro, espera-se um discurso crítico. Aquele que também foi vice-presidente de Manuela Ferreira Leite será, muito provavelmente, a voz mais desafinada em Espinho. Mas nunca a ponto de desafiar a legitimidade de Passo, que ganhou as directas com mais de 95% dos votos dos militantes.
E vai ser um congresso sem Citroëns...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Miguel, eu sei que és do Sporting...

José Eduardo Martins, em Novembro de 2012
“Os meus amigos do sportem (sim, tenho vários) devem estar como eu com o PSD. É morder a bala e deixar passar. De família não se muda...”
José Eduardo Martins, advogado e antigo deputado do PSD, no «Facebook».
Há aqui qualquer coisa desfocada.
Como pode o homem escrever o nome do Sporting de forma adulterada e, ao mesmo tempo, escrever PSD de forma correcta.
Pois... 
És do Sporting, mas, mais importante do que isso, és do PSD...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Óh pá…


“Os meus amigos do sportem (sim, tenho vários) devem estar como eu com o PSD. É morder a bala e deixar passar. De família não se muda...”
José Eduardo Martins, advogado e antigo deputado do PSD,  no «Facebook».
Há aqui qualquer coisa desfocada.
Como pode o homem escrever o nome do Sporting de forma adulterada e ao mesmo tempo escrever PSD de forma correcta.
Quem anda alterado não é o  PSD?..
O  Sporting  mantém a sua essência: continua um grande clube, pontualmente com maus resultados na sua principal equipa de futebol.
Mas, isso, é conjuntural…