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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

As extensões de saúde de S. Pedro e da Marinha das Ondas fecham por falta de profissionais

 Via Diário as Beiras


"As extensões de saúde da Marinha das Ondas e de São Pedro, na margem sul da Figueira da Foz, estão temporariamente fechadas por falta de profissionais. Os utentes passam a ser atendidos em Lavos.
 O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego apela à compreensão da população. A decisão do encerramento provisório foi tomada devido à falta de profissionais, nomeadamente assistentes operacionais.
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, também faltam recursos humanos de outras profissões nas unidades de saúde da margem sul do concelho figueirense. A nova Extensão de Saúde da Marinha das Ondas foi recentemente inaugurada."

«A saúde é um bem precioso para as pessoas»Recordemos o que se passou há mais de 6 anos na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

A então deputada Ana Oliveira, na Assembleia da República, abordou o tema por diversas vezes. Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
E os serviços não encerraram.
O actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, numa sessão de Câmara realizada nos primeiros dias de Abril p.p., disse que aceitou a transferência de competências na área da saúde para não perder mais tempo, apesar do envelope financeiro ficar aquém das necessidades.
Alguns dias depois, Pedro Santana Lopes, na sua intervenção na sessão solene do 25 de Abril de 2022 da Assembleia Municipal, que se realizou no CAE, destacou que a saúde, a honra e a liberdade são “bens preciosos” para as pessoas."

segunda-feira, 20 de junho de 2022

"A saúde é um bem precioso para as pessoas"

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.

Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Recorde-se que a antiga deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, sempre mostrou preocupação com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Na Assembleia da República abordou o tema por diversas vezes. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A então única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro de 2017.
O então presidente da câmara, João Ataíde, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 

O actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, numa sessão de Câmara realizada nos primeiros dias de Abril p.p., disse que aceitou a transferência de competências na área da saúde para não perder mais tempo, apesar do envelope financeiro ficar aquém das necessidades.
Alguns dias depois, Pedro Santana Lopes, na sua intervenção na sessão solene do 25 de Abril de 2022 da Assembleia Municipal, que se realizou no CAE, destacou que a saúde, a honra e a liberdade são “bens preciosos” para as pessoas. 

Na reunião de Câmara realizada no dia 17 de Novembro de 2021, «várias unidades de saúde da Figueira da Foz encontram-se numa situação de funcionamento que “chocou” o executivo independente liderado por Pedro Santana Lopes.
Nessa reunião de Câmara, a vereadora Olga Brás mostrou-se “chocada” com o estado do Centro de Saúde de Buarcos, na cidade, que tinha cinco casas de banho sem funcionar devido a problemas de esgotos, autoclaves inoperacionais e esterilização de roupas efetuada com água fria.
Sem apontar críticas ao antigo executivo, a autarca salientou que a lavagem de roupa naquela unidade é feita com água fria devido a uma avaria na máquina de lavar, quando as normas da Direção Geral da Saúde apontam para lavagens com água a 80 graus.
Por outro lado, no mesmo edifício funcionam quatro unidades, o que, segundo a vereadora, dificulta a sua gestão, pelo que em reunião com o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego ficou decidido que em Buarcos só vai funcionar uma Unidade de Cuidados Permanentes (UCP).
De acordo com a Olga Brás, só para recuperar o Centro de Saúde Buarcos são necessários 250 mil euros, embora o de São Julião necessite de 700 mil euros de investimento e o de Quiaios precise de resolver um problema de infiltrações.
Em Quiaios, existia também um “grande constrangimento” com a falta de médicos, que a vereadora responsável disse ter a garantia de ser resolvida nos próximos dias.
A autarca ordenou, entretanto, a realização de projetos para requalificação dos centros de saúde do concelho que necessitam de intervenção, de forma a apresentar candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência assim que abrirem os concursos.
Naquela altura, só a unidade de Maiorca tinha projeto apto a ser candidatado.»
Imagem via Diário as Beiras

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

E pelo meio a culpa ia morrendo solteira...


Quase dois anos depois, o senhor presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro, quebrou o silêncio...
"Desde o dia que nos informaram do encerramento da nossa Extensão de Saúde da Cova-Gala (2 de maio de 2016) que traçamos um rumo no sentido de manter aberto esta unidade de saúde e recuperar as valências perdidas, com trabalho e respeito institucional por todos os intervenientes. Este foi o rumo por nós traçado. Este foi o rumo certo!"
António Salgueiro, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, ontem no facebook.

Porque a memória é curta, recordo que, antes, já havia quem andasse a denunciar, pois sabia que o silêncio não era inocente...
A decisão já estava tomada antes.

Porque a memória é curta,recordo que, antes alguém já colocava perguntas.
Alguém consegue saber algo  sobre a forma como foi conduzido o processo de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala?..
Alguém acredita que esse processo passou ao lado da política e dos políticos?
Neste momento, em cima da mesa, está o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala  no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde.
Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão.
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo e exijam a sua suspensão. 
A primeira preocupação, tem a ver com a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade.
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos. 
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos.
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar?
Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?..
Alguém pensou neste pormenor?
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem?
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra  do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?..
Há outros pormenores, porém, a ter em conta.
Se todos concordam que os edifícios, dos antigos Postos Médicos,  têm grande valor patrimonial, qual o destino a dar aos equipamentos e à verba que vier a ser obtida com a sua putativa venda?
Pela maneira como fui tratado, em todo este processo, que conduziu a este infeliz e dramático desfecho, como covagalense, tenho direito à indignação, que vou continuar a exercer com tristeza, mas com o sentimento do cumprimento de um dever cívico e moral...
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário um dever. 


Felizmente que na Cova e Gala há quem não cale e não consinta.
A pedrinha na engrenagem foi essa.
Quem cala consente
Se o Povo tivesse ficado calado o nosso Posto Médico estava encerrado.
Alguém consegue explicar a sua tentativa de encerramento?
Embora saiba que a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência e que  inteligência tem seus limites, mas a estupidez não, deixo a pergunta: 
Quem tomou a decisão, há dois anos,  só o fez por estupidez?
Ou tal fazia parte de um plano?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

É tão bom poder dar boas notícias da Aldeia

Vale a pena a luta por aquilo em que acreditamos: uma sociedade que se quer justa, moderna e em que as pessoas possam viver com dignidade...
Foto António Agostinho
OUTRA MARGEM, está em condições de garantir que o Posto Médico da freguesia de São Pedro (Extensão de Saúde Cova e Gala- Figueira da Foz), vai passar a estar aberto com consultas à tarde,  recuperando assim todas as valências e consultas de especialidade.
Recorde-se, que em Maio de 2016, o Posto Médico da Cova e Gala passou a estar aberto apenas de manhã, perdendo as consultas de Saúde Infantil, Saúde Materna e Planeamento Familiar.
As consultas alargadas continuam em Lavos e Paião, o que já acontecia há vários anos.

Recorde-se, que em Abril de 2016 esteve determinado o encerramento do Posto Médico da Aldeia.
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o que quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
No entanto, jamais esquecerei, que no segredo dos gabinetes, pela sorrelfa, quiseram roubar à minha Aldeia algo que nem o fascismo nos negou: o direito à saúde.
Recorde-se, também, por ser de elementar justiça, alguém que tem estado preocupada com os serviços de saúde no nosso concelho: a deputada Ana Oliveira.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?...

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Em Maiorca está afixado o comunicado que publicamos a seguir.

Hoje, o jornal AS BEIRAS, aborda o assunto com chamada de primeira página.
"A freguesia de Maiorca voltou a ficar sem médico, mas os serviços de enfermagem mantêm-se, três vezes por semana. Os utentes que ficaram sem médico de família estão a ser atendidos nas Alhadas, que em outubro último inaugurou a Unidade de Cuidados de Saúde Partilhados (UCSP) Figueira Norte. Entretanto, para mitigar a situação, a Junta de Maiorca está a servir de intermediário entre os utentes e aquela UCSP, assegurando o pedido de renovação de receitas e a respetiva recolha. 
“A junta tudo fará para tentar reverter a situação”, garantiu o presidente, Rui Ferreira. Contudo, se o equipamento não reabrir, o presidente garante que vai trabalhar no sentido de assegurar transporte aos utentes que não disponham de meios próprios para se deslocarem entre a freguesia e a vizinha Alhadas. 
O executivo da junta, aliás, já solicitou à Câmara da Figueira da Foz uma viatura para o transporte de utentes. No entanto, a Câmara da Figueira da Foz prefere retomar o protocolo com a delegação maiorquense da Cruz Vermelha, que há uns anos já assegurou aquele serviço, quando Maiorca ficou sem médico de família. 
“Desta forma, estamos a assegurar um tipo de transporte dedicado e especializado, em detrimento de outro tipo de soluções de recurso. Queremos garantir qualidade no serviço prestado”, respondeu ao jornal AS BEIRAS o gabinete da presidência, citando o presidente, João Ataíde.
Contactada pelo mesmo jornal, a Administração Regional de Saúde esclareceu que “a extensão de saúde de Maiorca encontra-se a funcionar. Temporariamente, tem estado a funcionar com um enfermeiro, três dias por semana (segundafeira, quarta-feira e sextafeira), estando a ser providenciada a colocação de médico tão breve quanto possível”
Rui Ferreira queixa-se de falta de resposta do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) sobre o futuro do posto médico. “Aquando da nossa tomada de posse, em 23 de outubro de 2017, foi de imediato assumido pelo executivo da Junta de Maiorca a necessidade de percecionar o funcionamento do posto médico. De imediato, consultámos o ACES, que nos referiu, em finais de novembro, não ter nenhuma indicação nesse sentido, nem nos garantiu a vinda de outro médico”, afirmou o autarca. “Para atenuar esta situação”, acrescentou Rui Ferreira, “a junta assumiu o apoio aos utentes de Maiorca, com a recolha de receituários, na sede da junta, e respetivo pedido, sem custos ou encargos para os utentes”
Na freguesia de Maiorca existem 1250 utentes inscritos no médico de família. A extensão de saúde funcionava com um médico, um enfermeiro e um administrativo."

Recordo que a deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro do ano passado.
O presidente da câmara, João Ataíde, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiutambém  que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”. 
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. 
Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada  disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde.

Citando Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão: como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». 
É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Reunião de Câmara de 20.11.2017... (III)

A vereadora e deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República e, na passada segunda-feira, na reunião de câmara, abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo que OUTRA MARGEM  divulgou em 16 do corrente mês, a deputada Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República e actual vereadora, na passada segunda-feira,  também questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto.
De harmonia com o que pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, o presidente da câmara, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiu que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada e vereadora disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde. 

Nota de rodapé.
1. João Ataíde segundo AS BEIRAS, disse isto. 
O que eu sei, porém, é que o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
2. Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.

3. Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 
4. Como utente do Posto Médico da Cova Gala já tive de ir à extensão de Lavos e garanto que na Gala existem melhores condições para os doentes e para os médicos do que em Lavos. Lavos tem de melhor a tinta das paredes que é mais recente e mais fresca.
5. Senhores políticos figueirenses, incluindo os da Aldeia.
Repito, para que não esqueçam: a mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão...

TENHAM PACIÊNCIA, NÃO TENHO FORMA DE ESTAR CALADO…
Como sempre tenho perfilhado e defendido um conjunto de valores que incluem a profunda convicção que o exercício de cidadania e em particular o direito de opinião devem ter uma dimensão ética.
Isto vem a propósito de algumas pessoas e alguns políticos se sentirem incomodados e, até se queixarem de não me calar. Tenham paciência, a mordaça não se encaixa no meu perfil. 
Por mais que tentem colocar-me a mordaça não conseguirão, estejam cientes disso.

Por exemplo, ainda há poucos dias apagaram comentários meus na página “Grupo PS Buarcos”, prática reincidente. Pior que isso, acabaram por me expulsar daquele Grupo impossibilitando-me de tecer qualquer comentário. Atitudes dos jovens “democratas (?)”, que temos, que não podem ser incomodados para não se sentirem prejudicados no assalto ao poleiro!..

Pasme-se, atitudes de camaradas da minha área política. Ao que isto chegou!...
Nas minhas críticas de cidadania procuro não enveredar por questões colaterais que possam constituir “faits divers”. Prefiro apontar frontalmente coisas concretas, verdadeiras, tal como o azeite que vem sempre ao de cima. Por isso, fui sempre um homem livre sem papas na língua, sem peias, nem albardas no pensamento - sempre no combate político contra as injustiças sociais, por necessidade telúrica e onírica de exercitar a liberdade.
Sempre agi por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão, pelo que nunca me renderei. Só a morte me vencerá.
Todavia, permanecerei presente nas lutas actuais e na memória colectiva, de acérrimo combate, sem tréguas, contra as injustiças sociais.

Toda a vida fui um guerrilheiro do pensamento e de combate, nas palavras e na acção em prol da minha região, não obstante residir habitualmente em Lisboa. Nunca me desenraizei, com muita honra, da minta terra natal e da minha região.
Desde os meus quinzes anos tenho escrito, em participação activa, durante anos para jornais regionais de Figueira da Foz, Leiria e Pombal, também para jornais diários e não diários e algumas revistas. Também produzi alguns livros que foram editados, tendo mais três prontos para edição se, porventura, surgir algum patrocínio. 
Um trabalho solitário, de toda uma vida, em prol da nossa terra e nossa região. Haja saúde, nunca me cansarei disso, continuarei a escrever numa missão cívica e cultural, num dever de cidadania.
As armas que tenho utilizado têm sido as palavras escritas e as palavras faladas, para manter a chama da luta para os combates que se avizinham. Não faço promessas, teço apenas sonhos, porque o sonho comanda a vida!..

Porque para cumprir promessas tem que surgir verbas na Câmara Municipal da Figueira da Foz que, tradicionalmente, nunca chegam à nossa freguesia de Marinha das Ondas ou, quanto muito, chegam às pinguinhas, muito insuficiente, que mal chegam para manter as contas correntes.
Não obstante ser a freguesia que mais contribui em impostos para os cofres da nossa Câmara Municipal da Figueira da Foz, ainda assim não tem tido a correspondência e o reconhecimento que lhe é devida, tem sido constantemente ignorada, esquecida.
Sendo a última freguesia do concelho de Figueira da Foz, Marinha das Ondas tem sido, historicamente, sempre esquecida e remetida para as calendas gregas, quando de forma secular os responsáveis pelos destinos do nosso concelho, quer a nível político ou de gestão, só têm pensado e ainda pensam de forma narcísica na cidade como se não houvesse mais concelho.

Mas vamos ao facto que mais interessa à nossa freguesia de Marinha das Ondas, que é a prioridade primeira, a defesa da nossa Unidade de Saúde (Posto Médico). Temos que tecer uma luta sem tréguas, porque sem combate não poderemos evitar o seu encerramento.
Será preferível irmos até às últimas consequências, no campo da batalha, para exigirmos aquilo a que temos legitimamente direito. 
Porque somos uma população demasiado exposta à poluição das grandes indústrias locais e com uma grande percentagem de envelhecimento. Porque somos uma população que vive numa zona em que os veios freáticos estão altamente inquinados pelos efeitos das mesmas indústrias locais e que, quer se queira quer não, são altamente lesivos da saúde pública. 
Por que temos direito legítimo de termos a nossa Unidade de Saúde do ponto de vista social e na defesa da mobilidade, ainda acresce as razões de poluição a que uma população numerosa está altamente exposta.

Ainda não há muito tempo foi promovido os sinos a rebate por iniciativa do actual Executivo da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas. Foram uns valentões, repito, foram uns valentões mau grado a indisposição que causou ao Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. João Ataíde, responsável pela política de saúde criminosa para o concelho que prevê o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos.
Pena esta luta não ter sido secundada por outras freguesias onde as Unidades de Saúde irão ser encerradas ou já foram encerradas, como o caso do Alqueidão e da Cova / Gala, esta a funcionar a meio gás até à machadada final. Não tenhamos dúvidas, se nada se fizer, as Unidades de Saúde a sul, Cova / Gala, Marinha das Ondas e Paião serão para fechar.

Era interessante, de facto, que se alastrasse a revolta no sul e norte do concelho em defesa das suas Unidades de Saúde.
A brilhante iniciativa do Executivo da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas na promoção recente dos sinos a rebate não chega, há que haver forte mobilização das pessoas e utentes de saúde em torno do Executivo da nossa Junta de Freguesia e da nossa Unidade de Saúde (Posto Médico), já que os membros da Assembleia de Freguesia, que eu saiba, ainda não tiveram coragem de promover, constituir e aprovar uma «Comissão Permanente», com poder jurídico, um instrumento de trabalho ao nosso alcance, de acordo com a Lei n.º 75 / 2013, Artigo n.º 12.
A luta contra o encerramento da nossa Unidade de Saúde, mais que nunca, exige a mobilização de todos nós para o combate, numa luta determinada e sem quartel.
Se nada se fizer, depois não se queixem que a nossa Unidade de Saúde encerrou. Pensem bem nisso, se acontecer o que não desejamos será culpa de todos nós e não do Executivo da Junta de Freguesia. 
As “guerras” ganham-se não apenas com as tropas que estão na frente, mas com toda a rectaguarda, com todo o apoio logístico, neste caso, o POVO, a população!..

Há que programar e promover novas formas de luta. 
Sugiro começar, em data oportuna, a mobilização das pessoas e utentes de saúde para o combate, uma vez que se aproximam as eleições autárquicas para uma chamada de atenção das entidades responsáveis e dos poderes instituídos. 
Será agora e nos próximos meses óptima altura e uma boa oportunidade para nos mexermos para a luta, para o combate, para o alertar de consciências que se encontram arredadas dos interesses públicos e sociais.
Teremos que promover, à mesma hora, em data a determinar os sinos a rebate, da nossa Igreja Matriz e de todas as capelinhas da nossa freguesia, como sinal de mobilização para a luta. Para declarar guerra, sem limites, às entidades que querem fechar o nosso Posto Médico.
Em última instância, promover o corte de estradas pelo sul do concelho impedindo o trânsito para sul e para norte.
Porque, como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Posto Médico da Cova e Gala: o silêncio nunca foi inocente...

Mais ou menos há um mês, parte do tecto de uma das duas salas de enfermagem e pensos que existem no Posto Médico da Cova e Gala, ruiu durante um fim de semana.
O mesmo é dizer, que desde essa altura, o Posto Médico da Cova e Gala está a funcionar apenas com uma das salas de enfermagem e pensos.

De sublinhar, que a Junta de Freguesia de S. Pedro foi imediatamente colocada a par da situação.
Ao local deslocou-se a Secretária desta Instituição. Na sequência, uma brigada de trabalhadores procedeu à limpeza do espaço.
De sublinhar e registar, igualmente, que o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES),  na pessoa do seu Director António Morais, foi também alertado e até hoje mantém-se em silêncio.

Decorrido um mês, dado que tanto a Junta de Freguesia de S. Pedro como o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES), se mantém em silêncio, há já quem se inquiete e interrogue se isto não poderá ser o pretexto que faltava para o encerramento (que esteve anunciado) do Posto Médico da Cova e Gala?

Depois de tanto tempo decorrido, sem que quem de direito resolva um problemazito cuja resolução depende de uma ou duas centenas de euros, a inquietação começa a tomar conta e a preocupar os utentes do Posto Médico da Cova e Gala...
Em tudo  que tem a ver o com o Posto Médico da Cova e Gala o silêncio continua a não ser inocente!..

Nota de rodapé.


O resto da minha intervenção na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada em 29-04-2016, poderá ser lida aqui, quando a acta nº. 3/2016 ficar disponível para o público...

ACTUALIZAÇÃO ÀS 13 HORAS:
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
Portanto, é com enorme satisfação que posso informar "que a Junta de Freguesia de S. Pedro vai iniciar as obras de restauro do tecto da sala de enfermagem e de pensos do Posto Médico que, desde 1959, serve a população local, em breve."

sexta-feira, 8 de julho de 2016

O sentido da vida, é a preocupação com aqueles de quem gostamos. No fundo, essa é a nossa vida...

Na sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 29 de abril, preocupado com o que se estava a passar com o então anunciado encerramento do posto médico da Cova Gala - na altura tinha o fim anunciado e o encerramento formalizado -  fiz uma uma intervenção que, do meu ponto de vista, lamentavelmente, não foi escutada nem pelo senhor presidente da câmara nem pelo senhor vice-presidente, que é, ao mesmo tempo, vereador do pelouro da saúde.
Na sequência da minha intervenção gerou-se alguma celeuma em torno das ausências acima mencionadas, o que não era de todo, a minha intenção nem o meu objectivo.
O meu objectivo e a minha preocupação, era - e continua a ser - simplesmente este.
Neste momento, o posto médico da Cova Gala, depois do recuo que se verificou na intenção de encerramento para 2 de maio passado, está a funcionar apenas até às 13 horas.
Olhos nos olhos, com verdade, sem demagogia, claramente, gostaria que o senhor presidente da câmara, dr. João Ataíde,  esclarecesse o que vai acontecer, realmente, no futuro - isto é,  para além de Novembro de 2017, ao Posto Médico da Cova e Gala.
Como cidadão, tenho o direito de tentar saber a estratégia que a Câmara da Figueira tem definida no que concerne à política de saúde definida para o concelho. 
No passado dia 28 de junho, realizou-se nova sessão da Assembleia Municipal.
Como não tinha obtido resposta à minha preocupação - que se mantém - tentei inscrever-me para poder usar da palavra, cumprindo as regras impostas aos cidadãos.
Porém, não consegui usar da palavra na sessão da Assembleia Municipal realizada a 28 de junho passado. 
Na altura, interpelei o senhor presidente da Assembleia Municipal, que me informou que não estava inscrito.

Algo de estranho se terá passado, como demonstro pela documentação acima.
Ontem, recebi a carta que publico abaixo.

A cor partidária, nem sempre retira o colorido a quem encara a vida e a politica com sentido de responsabilidade democrática e cultura humanística.
É assim que se promove uma maior aproximação entre eleitos e eleitores e entre estes e as instituições, porque o órgão autárquico a que preside, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, terá de  ser sempre a casa da Democracia do Concelho da Figueira da Foz.
Senhor Presidente: como covagalente que continua preocupado - como continuamos todos... - com um problema fundamental para o nosso futuro, que passará sempre pela qualidade e acessibilidade aos cuidados de saúde primários, fica o meu agradecimento por ter percebido e compreendido a importância do assunto que levei ao órgão autárquico que preside.
Posso ser muita coisa, mas acéfalo - não.
Mais uma vez: obrigado senhor Presidente José Duarte Pereira.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Que tarde bem passada...

Na sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 29 de abril, preocupado com o que se estava a passar com o então anunciado encerramento do posto médico da Cova Gala - na altura tinha o fim anunciado e o encerramento formalizado -  fiz uma uma intervenção que, do meu ponto de vista, lamentavelmente, não foi escutada nem pelo senhor presidente da câmara nem pelo senhor vice-presidente, que é, ao mesmo tempo, vereador do pelouro da saúde.
Na sequência da minha intervenção gerou-se alguma celeuma em torno das ausências acima mencionadas, o que não era de todo, a minha intenção nem o meu objectivo.
O meu objectivo e a minha preocupação, era - e continua a ser - simplesmente este.
Neste momento, o posto médico da Cova Gala, depois do recuo que se verificou na intenção de encerramento para 2 de maio passado, está a funcionar apenas até às 13 horas.
Olhos nos olhos, com verdade, sem demagogia, claramente, gostaria que o senhor presidente da câmara, dr. João Ataíde,  esclarecesse o que vai acontecer, realmente, no futuro - isto é,  para além de Novembro de 2017, ao Posto Médico da Cova e Gala.
Todos sabemos que para justificar uma super estrutura, como é o Centro de saúde de Lavos, com o potencial que tem, necessita de 8 a 9 mil utentes!..

Como cidadão, tenho o direito de tentar saber a estratégia que a Câmara da Figueira tem definida no que concerne à política de saúde definida para o concelho. 
Hoje, realizou-se nova sessão da Assembleia Municipal.
Como não obtive resposta à minha preocupação - que se mantém -  tentei inscrever-me para poder usar da palavra, cumprindo as regras impostas aos cidadãos.

Porém, não consegui usar da palavra na sessão da Assembleia Municipal realizada hoje. 
Na altura, interpelei o senhor presidente da Assembleia Municipal, que me informou que não estava inscrito.
Algo de estranho se terá passado, como demonstro pela documentação acima.

Nota de rodapé.
Todos passamos na vida, por uma vez ou outra, por situações constrangedoras de que nunca mais nos esqueceremos. 
Umas, recordamo-las com gozo. 
Outras, nem queremos ouvir falar delas, tal foi o incómodo que sentimos na altura! 
Quem me conhece sabe que sou totalmente avesso a formalismos. 
É claro que não ponho os pés em cima das mesas!
Avesso a formalismos não equivale a ser-se primitivo. 
Gosto de ser natural, quanto o viver em sociedade mo permite...
Acho que fui suficientemente claro.
E hoje, confesso, que me fartei de gozar...
Quem me conhece, sabe que sou mesmo assim: não deixo para amanhã o que posso gozar hoje.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

João Ataíde: «manter os Postos Médicos da Marinha das Ondas e Cova e Gala abertos não tem custos acrescidos»

Para já, o posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.

Segundo declarações do presidente da junta de freguesia de S. Pedro, hoje publicadas num jornal, "foi afastada a ameaça de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala."
Por enquanto, vão manter-se as valências, que não foram transferidas a partir de 2 de maio de 2016, e ficou a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

António Morais, o mesmo Director Executivo do ACES, que em 19 de de Abril tinha mandado afixar um comunicado a determinar que  os doentes dos dois médicos que aqui prestam serviço - o dr. Albino Coelho e o dr. Bento Cunha - a partir do dia 2 de Maio mantinham o mesmo médico de família, mas tinham de se deslocar a Lavos, em declarações ontem prestadas ao Diário de Coimbra, sublinhou o «esforço significativo» para manter os dois postos (Cova e Gala e Marinha das Ondas) a funcionar, mas também afirmou que tem de haver «reorganização». E acrescentou: «Lavos tem todas as condições e temos de as rentabilizar»...
João Ataíde, por sua vez, também ontem, ao referir-se «às preocupações recentes» das populações da Marinha das Ondas e de S. Pedro, perante a iminência do encerramento previsto para 2 do corrente mês de Maio dos seus Postos Médicos, disse que «não quer o afastamento dos médicos da população», nem «o encerramento de postos de saúde. Temos uma população idosa e a quebra de rotina é factor de stress e desmobilização», sublinhando ainda «que manter estes postos não tem custos acrescidos».
Ficam registadas, para memória futura, as palavras do dr. João Ataíde.
É que outubro de 2017, altura em que se deverá recandidatar a um terceiro e último mandato autárquico à Câmara da Figueira da Foz, não está assim tão longínquo.
Vivemos em democracia. E a democracia tem regras. São as regras democráticas. 
Como escreveu Mia Couto: "há quem tenha medo que o medo acabe"...

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Para os crentes, recordo antecedentes do processo que conduziram à tentativa de encerramento do posto de saúde na Cova e Gala, actualmente em curso...

João Ataíde, presidente da Câmara da nossa cidade.
António Tavares,, vereador do pelouro da saúde
Como disse na Assembleia Municipal na passada sexta-feira, cara a cara e olhos nos olhos, aos representantes da Câmara Municipal presentes, o epicentro do problema que está a sobressaltar os covagalenses é precisamente o órgão autárquico presidido por João Ataíde desde 2009.
Recuo a 30 de setembro de 2010 e à "CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP E A CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ – EXTENSÃO DE SAÚDE DE LAVOS", citando a Acta nº 7 da Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de 30-09-2010

Nessa data, foi presente à Assembleia Municipal - foi aprovado por unanimidade - o processo acima mencionado, o qual havia sido aprovado em reunião de Câmara, de 21 de Setembro de 2010
Registe-se, que o edifício onde está a funcionar o Centro de Saúde  de Lavos, foi construído num terreno doado pela Junta de Freguesia de Lavos e é propriedade do Município figueirense. 
A utilização, foi cedida pelo período de 2 anos, renováveis, à ARS Centro.
O PRESIDENTE DA CÂMARA, DR. JOÃO ATAÍDE, na altura, disse o seguinte: “só um acrescento de um documento que pode faltar e que é pertinente. Tenho aqui entre mãos a doação à câmara municipal da Figueira da Foz, do artigo em causa por parte da junta de freguesia de Lavos, era uma formalidade que ainda estava por cumprir, já temos a documentação que passa este prédio para nosso nome e, é ai que nós vamos levar a cabo esta obra, trata-se da extensão de saúde da Junta de Freguesia de Lavos. No fim de contas, foi uma adequação dos procedimentos para que fossem satisfeitas todas as regras necessárias. Este prédio por alteração do protocolo, constituirá activo da câmara municipal da Figueira da Foz. Como não podia deixar de ser, sob pena de estarmos a fazer uma obra, em terreno alheio e a favor de outrem o que é expressamente proibido, e foi isso que tentámos rectificar e é isso que está agora aqui em causa.” 
JOÃO TOMÉ, deputado municipal do BE, na altura, disse o seguinte: “apenas para referir um pequeno pormenor, segundo um trabalho que entreguei em 2009, sobre reestruturação do serviço nacional de saúde no concelho, gostaria de chamar a atenção para o seguinte, tinha-se proposto e defendo que cada freguesia deve ter uma extensão de saúde. No entanto o serviço nacional de saúde deve-se concentrar em cinco ou seis, isso exige estudos, unidades de saúde familiar devidamente distribuídas pelo concelho, de forma a que a população tenha um serviço de qualidade, porque se vão arranjar uma extensão de saúde onde vamos querer ter médico e enfermeiro e mais não sei quantos em dezoito sítios, não vamos ter serviços de saúde de qualidade para ninguém. É preciso acautelar isto"
ANTÓNIO PEDROSA, deputado municipal da bancada 100%, na altura, disse o seguinte: “fico bastante sensibilizado e bastante satisfeito com a celebração deste protocolo, no entanto tenho que secundar a intervenção do meu caro amigo João Tomé do BE, apesar de não ser algo muito próprio de alguém do BE dizer aquilo que você disse. Mas secundo e já falámos sobre isso, você tem toda a razão e segundo aquilo que você disse, temos aqui é um problema, a Freguesia de Lavos e, está ali o Presidente da Junta que o pode confirmar, tem tido muito sucesso neste ano de mandato do Sr. Presidente da Câmara. Porque há turismo governativo, há protocolos para instalação de uma extensão do centro de saúde, existe dinâmica. Se todas as freguesias tiverem este tipo de atenção, acho que é bom para o concelho. Mas queria recordar que há uma situação na freguesia ao lado, na Marinha das Ondas, que também é do conhecimento do Sr. Presidente da Câmara, que tem a ver com a extensão do centro de saúde da Marinha das Ondas, e o Sr. Presidente da Junta está ali, pode confirmar, algo que ainda não está resolvido na Praia da Leirosa. Era só chamar a atenção para esta questão agradecia que se tiverem alguma informação que nos possam disponibilizar, porque em Abril deste ano ainda não estava." 
JOSÉ ELÍSIO, na altura, interveio dizendo: “não queria intervir neste ponto, mas o Sr. deputado Pedrosa obriga-me a isso. Porque da intervenção pode trespassar pela cabeça das pessoas que há, por parte da câmara e do Sr. Presidente da Câmara, algum tratamento de favor em relação à freguesia de Lavos, o que aliás é falso. Tenho para com o Sr. Presidente da Câmara e para com a sua equipe de vereação o maior respeito, maior admiração, tenho colaborado dentro daquilo que me é possível colaborar e a câmara tem feito aquilo que é possível fazer por Lavos, como tem feito por outras freguesias. Houve de facto a visita do Sr. secretário de estado do turismo, porque foi ao museu do sal, e a iniciativa, tanto quanto julgo saber, até nem foi da câmara, foi da região de turismo do centro, não sei se estou a errar, mas admito que sim. Agora algumas iniciativas que a freguesia de Lavos tem tido e tem em curso, essas, com o devido respeito, têm sido da iniciativa do Presidente da Junta.” 

Postado isto, tiro o meu boné (não uso chapéu) ao presidente da junta de freguesia de Lavos. E só tenho de concordar com ele, quando na última sexta-feira afirmou, perante o público presente, perante toda a Assembleia Municipal e perante os membros do executivo camarário, que enquanto os outros presidentes de junta do concelho andaram a dormir, ele, José Elísio, político avisado, traquejado e informado fez aquilo que tinha que fazer pelos lavoenses. 
Chapeau, caro José Elísio...
José Elísio, presidente da junta de Lavos,
a entidade que doou o terreno para a
construção do Centro de Saúde lavoense.

Recordo que a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, deliberou por unanimidade, aprovar o contrato-programa entre a Administração Regional de Saúde do Centro, IP e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, tendo como objecto a cooperação técnica e financeira para a construção da Extensão de Saúde de Lavos.
Estávamos a 30 de setembro de 2010.
RECORDO A DECLARAÇÃO DE VOTO JOSÉ ELÍSIO, feita na altura: “votei a favor deste projecto com toda a convicção e até devo confessar com alguma emoção. Acho que este é o primeiro passo de uma caminhada que se afigura longa e difícil, e que espero que termine de uma forma feliz, para bem da comunidade lavoense, pois este equipamento, que é absolutamente necessário, irá contribuir de uma forma muito significativa para a melhoria da sua qualidade de vida. Por ser de justiça, não quero deixar de registar o meu agradecimento ao empenhamento que tem havido por parte do Sr. Presidente da Câmara e por parte dos senhores vereadores que super entendem nesta área, para que este processo se concretize. Têm sido revelador de uma grande vontade politica que, estou certo, que os lavoenses registarão. Quero também deixar claro que a freguesia de Lavos não deixa de contribuir de uma forma muito significativa para realização e concretização deste projecto, pois não sei se outros casos assim será, mas neste a junta de freguesia contribui com algo que ronda os 20 a 23% do total do investimento, e que mais não é do que ter alienado e ter doado com todo o gosto à câmara municipal o terreno de sua propriedade, que aliás era o único que possuía para que este equipamento ali pudesse ser construído.” 

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Posto Médico da Cova e Gala: de vitória em vitória, até ao encerramento final.

Deus prometeu às mulheres que os maridos bons e ideais seriam encontrados em todos os cantos do mundo. 
E, depois, fez a terra redonda…

Só vale a pena viver a vida com verdade! 
Não estou a afirmar que sempre disse a verdade, mas a idade tem-me trazido essa serenidade da certeza que não há outra forma de a viver.

E não pensem que estou para aqui a querer ser exemplo para alguém. 
Longe disso...
Apenas gosto de me dar bem comigo.
Há dois sentimentos que nos fazem sentir vivos, como João Villaret tão bem dizia, ao declamar o "Amar ou odiar", de Fausto Guedes Teixeira
Amemos muito, como odiamos já: 
A verdade está sempre nos extremos, 
Porque é no sentimento que ela está. 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Senhores políticos figueirenses:



Senhores políticos figueirenses:
A mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...
Vocês sabem o que estão fazer. 
O processo do encerramento do Posto Médico da Cova e Gala não caiu do céu nem veio à baila por acaso: já está programado e em andamento há muito tempo.
Tudo está definido e decidido.
É uma questão de tempo.
O futuro, não a muito longo prazo, infelizmente, vai falar claro para todos...

Senhores políticos figueirenses:
A mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...
Peço-vos, apenas, uma coisa: não gozem, nem falem mal do meu Povo...
Fodam-lhes o acesso à saúde e as vidas, já  de si fodidas, para que um dia acordem.
Mas, não gozem, nem falem mal do meu Povo...

Senhores políticos figueirenses:
Repito, para que não esqueçam: a mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...
Vocês sabem que o meu Povo nunca investiu na Aldeia, no sentido da identidade, nem no sentido do conhecimento. 
Somos um Povo que se construiu, historicamente, pelo lado da partida, da viagem, pela diáspora, e menos pelo lado da Aldeia e da procura do conhecimento
Continuamos pouco presentes dentro de nós. 
Valorizamos sempre o fora de nós, como se estivéssemos a fugir de nós mesmos.
Mas era precisamente em nós que estava a solução.

Senhores políticos figueirenses:
Repito, para que não sobrem duvidas: a mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...
Não gozem, nem falem mal do meu Povo...
Fodam-lhes o acesso à saúde e as vidas, já  de si fodidas, para que um dia acordem.
Mas, não gozem, nem falem mal do meu Povo...

Senhores políticos figueirenses:
Simbolicamente, a reunião do engano, aconteceu num dia histórico: no dia 25 de Abril de 2016, uma data que para V. Exas. já deve ter o estatuto de efeméride.
Quarenta e dois anos depois do 25 de Abril, vivemos em liberdade... 
Mas, com medo aqui na Aldeia.
Nomeadamente, de não ter acesso à saúde, num futuro mais ou menos breve...