quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Obviamente...
«Quando a remuneração é de miséria não há motivação para trabalhar». A frase é de Miguel Sousa Tavares. Mas, um gajo olha para o País real - o que acontece na TV - e o que vê?
Ainda ontem no Prós e Contras na RTP. Desta vez discutiu-se «o aperto». "Sindicalistas, empresários, políticos... O costume. Nada contra. Mas convidar Mira Amaral? 18.000 euros mensais de reforma por menos de dois anos na Caixa Geral de Depósitos... Por uma questão de pudor, poderiam ter evitado o convite."
Ainda ontem no Prós e Contras na RTP. Desta vez discutiu-se «o aperto». "Sindicalistas, empresários, políticos... O costume. Nada contra. Mas convidar Mira Amaral? 18.000 euros mensais de reforma por menos de dois anos na Caixa Geral de Depósitos... Por uma questão de pudor, poderiam ter evitado o convite."
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Ao que chegámos!...
Vão-se dois anéis (dois edifícios situados na Esplanada Silva Guimarães), para tentar recuperar um dedo (esta alienação tem ainda por finalidade obter verbas para recuperar o Castelo Silva Guimarães, imóvel municipal que se encontra em avançado estado de degradação. O castelo não pode ser vendido por tratar-se de uma doação)!..
Capelinha das Alminhas
Neste blogue, poucos dias após ter nascido, foi escrito o seguinte: “Numa Terra jovem como a nossa, onde o Património artístico e monumental é praticamente inexistente, terá de cuidar-se da preservação dos raros vestígios do passado.
Estou a referir-me concretamente às Alminhas, uma pequena edificação de 1917.”
Ao longo dos anos fomos alertando para a situação vergonhosa em que se encontra o monumento mais antigo da Aldeia da Cova-Gala.
Nada mudou, entretanto.
Registo agora este alerta do blogue COVA GALA...entre o rio e o mar, publicado no passado dia 16: “Capelinha das Alminhas, a servir os crentes deste povo da Cova Gala na sua fé religiosa cristã desde 1917.
Um marco histórico de grande importância desta terra, que se deve sempre preservar...”
Oxalá seja desta que aquelas duas caixinhas levem sumiço!..
Estou a referir-me concretamente às Alminhas, uma pequena edificação de 1917.”
Ao longo dos anos fomos alertando para a situação vergonhosa em que se encontra o monumento mais antigo da Aldeia da Cova-Gala.
Nada mudou, entretanto.
Registo agora este alerta do blogue COVA GALA...entre o rio e o mar, publicado no passado dia 16: “Capelinha das Alminhas, a servir os crentes deste povo da Cova Gala na sua fé religiosa cristã desde 1917.
Um marco histórico de grande importância desta terra, que se deve sempre preservar...”
Oxalá seja desta que aquelas duas caixinhas levem sumiço!..
domingo, 17 de outubro de 2010
Mais uma frase para a "estória" deste ministro e deste governo!..
"Não vejo muito mais por onde ir se os mercados nos exigirem mais". |
FGT “é um fardo para o orçamento municipal”, disse o vereador António Tavares em 2009
Jornal O Figueirense em 30/04/2009:
“A autarquia da Figueira da Foz está obrigada a aumentar, pelo terceiro ano consecutivo, o capital social da Figueira Grande Turismo (FGT) para impedir a falência da empresa municipal, revela o relatório e contas de 2008.
De acordo com o parecer do revisor oficial de contas, anexo ao relatório, os capitais próprios da empresa situam-se em cerca de 770 mil euros, situação que evidencia a perda de mais de metade do total do capital social, cifrado em quase 2,6 milhões de euros.
A situação financeira da FGT enquadra-se no artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais e "evidencia a necessidade de reestruturação dos capitais próprios de modo a assegurar a sua continuidade", assinala o revisor oficial de contas.
As empresas enquadradas no âmbito da citada legislação, estão obrigadas a promover uma assembleia-geral - no caso da FGT é à autarquia da Figueira da Foz, accionista único, que cabe essa competência - para decidir da eventual dissolução da sociedade ou reforço da cobertura do capital.
A verificar-se novo aumento de capital social da Figueira Grande Turismo será a terceira vez que acontece, desde 2007, e a segunda motivada pelo disposto no artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais.
A 15 de Dezembro de 2008 a autarquia deliberou aumentar em 543 mil euros o capital Social da Figueira Grande Turismo, que era então de 2,05 milhões de euros depois dos capitais próprios terem caído mais de metade daquele valor, para os 966 mil euros.
Quatro meses volvidos, a autarquia vê-se obrigada a aumentar novamente o capital social, mas a situação não é pacífica, nomeadamente do lado da oposição socialista no executivo, que exige a extinção da empresa municipal.
"A Figueira Grande Turismo já demonstrou que não tem viabilidade económico-financeira. É o segundo ano consecutivo que se apresenta em falência técnica", disse à Lusa o Vereador da oposição socialista António Tavares.
A empresa municipal apresentou, em 2008, um prejuízo de 741 mil euros, situação idêntica à registada em 2006 e 2007 quando os prejuízos se cifraram, respectivamente, em 113 mil e 1,1 milhões de euros.
Segundo o Vereador, a situação apontada pelo revisor oficial de contas explica-se pelos capitais próprios da FGT "não conseguirem cobrir as responsabilidades" da empresa, obrigando a um aumento do capital social "para poder continuar".
"A nossa posição é a de que a empresa seja extinta e esta é uma boa oportunidade para o fazer. É um fardo para o orçamento municipal", frisou.
Ouvido pela Lusa, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz, Duarte Silva (PSD), assumiu a necessidade da injecção de capital por parte da autarquia, accionista único da empresa municipal.
"Enquanto as receitas não cobrirem as despesas tem de ser assim", disse.
Recusou, por outro lado, a extinção da empresa municipal no actual mandato, conforme advoga a oposição: "Neste mandato não. A minha Câmara não o fará", garantiu."
Comentário Outra Margem:
O que mudou, para melhor, de então para cá?
Toda a gente, minimamente atenta ao que se passa em seu redor o sabe: o actual executivo da Câmara da Figueira herdou uma situação deplorável, nomeadamente a nível económico e financeiro.
Em linguagem popular, “não tem tusto para fazer cantar um cego”.
O presidente e os vereadores, da situação e da oposição, sabem que é preciso cortar despesas.
Nunca percebi muito bem, que mais-valia representou para a Figueira a criação e existência da FGT, ainda por cima pelo preço que continua a ficar aos figueirenses...
A FGT apresentou, no final do ano transacto, um passivo na ordem dos 5,4 Milhões de Euros – o que representa um acréscimo de 47% da dívida global da daquela empresa municipal face ao exercício de 2008. No final de 2008 o passivo da FGT rondava os 3,7 Milhões de euros.
Para mim, se é mentira demonstrem-me o contrário, tal organismo continua a ser o que sempre foi - inútil.
Do meu ponto de vista, como tal, uma questão, neste momento, tem de ser colocada aos actuais responsáveis camarários: para quê manter esta inutilidade?
Não me parece que o concelho da Figueira tenha tido alguma vez uma situação financeira que lhe permita suportar e manter tamanho desperdício!..
Do passado recente, para justificar tamanho desperdício de recursos concelhios, podemos encontrar a justificação na incompetência!..
Como entender, então, que este executivo continue a trilhar o mesmo percurso?
“A autarquia da Figueira da Foz está obrigada a aumentar, pelo terceiro ano consecutivo, o capital social da Figueira Grande Turismo (FGT) para impedir a falência da empresa municipal, revela o relatório e contas de 2008.
De acordo com o parecer do revisor oficial de contas, anexo ao relatório, os capitais próprios da empresa situam-se em cerca de 770 mil euros, situação que evidencia a perda de mais de metade do total do capital social, cifrado em quase 2,6 milhões de euros.
A situação financeira da FGT enquadra-se no artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais e "evidencia a necessidade de reestruturação dos capitais próprios de modo a assegurar a sua continuidade", assinala o revisor oficial de contas.
As empresas enquadradas no âmbito da citada legislação, estão obrigadas a promover uma assembleia-geral - no caso da FGT é à autarquia da Figueira da Foz, accionista único, que cabe essa competência - para decidir da eventual dissolução da sociedade ou reforço da cobertura do capital.
A verificar-se novo aumento de capital social da Figueira Grande Turismo será a terceira vez que acontece, desde 2007, e a segunda motivada pelo disposto no artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais.
A 15 de Dezembro de 2008 a autarquia deliberou aumentar em 543 mil euros o capital Social da Figueira Grande Turismo, que era então de 2,05 milhões de euros depois dos capitais próprios terem caído mais de metade daquele valor, para os 966 mil euros.
Quatro meses volvidos, a autarquia vê-se obrigada a aumentar novamente o capital social, mas a situação não é pacífica, nomeadamente do lado da oposição socialista no executivo, que exige a extinção da empresa municipal.
"A Figueira Grande Turismo já demonstrou que não tem viabilidade económico-financeira. É o segundo ano consecutivo que se apresenta em falência técnica", disse à Lusa o Vereador da oposição socialista António Tavares.
A empresa municipal apresentou, em 2008, um prejuízo de 741 mil euros, situação idêntica à registada em 2006 e 2007 quando os prejuízos se cifraram, respectivamente, em 113 mil e 1,1 milhões de euros.
Segundo o Vereador, a situação apontada pelo revisor oficial de contas explica-se pelos capitais próprios da FGT "não conseguirem cobrir as responsabilidades" da empresa, obrigando a um aumento do capital social "para poder continuar".
"A nossa posição é a de que a empresa seja extinta e esta é uma boa oportunidade para o fazer. É um fardo para o orçamento municipal", frisou.
Ouvido pela Lusa, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz, Duarte Silva (PSD), assumiu a necessidade da injecção de capital por parte da autarquia, accionista único da empresa municipal.
"Enquanto as receitas não cobrirem as despesas tem de ser assim", disse.
Recusou, por outro lado, a extinção da empresa municipal no actual mandato, conforme advoga a oposição: "Neste mandato não. A minha Câmara não o fará", garantiu."
Comentário Outra Margem:
O que mudou, para melhor, de então para cá?
Toda a gente, minimamente atenta ao que se passa em seu redor o sabe: o actual executivo da Câmara da Figueira herdou uma situação deplorável, nomeadamente a nível económico e financeiro.
Em linguagem popular, “não tem tusto para fazer cantar um cego”.
O presidente e os vereadores, da situação e da oposição, sabem que é preciso cortar despesas.
Nunca percebi muito bem, que mais-valia representou para a Figueira a criação e existência da FGT, ainda por cima pelo preço que continua a ficar aos figueirenses...
A FGT apresentou, no final do ano transacto, um passivo na ordem dos 5,4 Milhões de Euros – o que representa um acréscimo de 47% da dívida global da daquela empresa municipal face ao exercício de 2008. No final de 2008 o passivo da FGT rondava os 3,7 Milhões de euros.
Para mim, se é mentira demonstrem-me o contrário, tal organismo continua a ser o que sempre foi - inútil.
Do meu ponto de vista, como tal, uma questão, neste momento, tem de ser colocada aos actuais responsáveis camarários: para quê manter esta inutilidade?
Não me parece que o concelho da Figueira tenha tido alguma vez uma situação financeira que lhe permita suportar e manter tamanho desperdício!..
Do passado recente, para justificar tamanho desperdício de recursos concelhios, podemos encontrar a justificação na incompetência!..
Como entender, então, que este executivo continue a trilhar o mesmo percurso?
sábado, 16 de outubro de 2010
Mais uma frase para a "estória" deste governo...
Ministro Teixeira dos Santos:
"o país precisa de um orçamento e este é o orçamento de que o país precisa".
"o país precisa de um orçamento e este é o orçamento de que o país precisa".
Para quem, Senhor Ministro?..
É o Orçamento do Estado "mais difícil" e "importante dos últimos 25 anos" - foi assim que Teixeira dos Santos ontem, sexta-feira, o classificou.
Sugerido silêncio a Victor Baptista...
De acordo com As Beiras, “o secretário-geral socialista deixou ontem uma forte crítica ao líder da federação distrital e deputado Victor Baptista.”
Sem se referir ao seu nome, José Sócrates começou por dizer que não comenta “as questões internas das federações”. “A direcção do PS nunca se mete nas questões de eleições internas das federações, porque é um assunto federativo e não nacional”.
A seguir, o líder dos socialistas deixou um recado: “aconselho todos os dirigentes e militantes do PS a saberem ganhar e a saberem perder”.
Entretanto, Vítor Baptista admitiu, ontem em declarações ao DN, “o envolvimento de Paulo Campos, secretário de Estado dos Transportes, na proposta que lhe terá sido feita para desistir das eleições à Federação do PS/Coimbra”.
Sem se referir ao seu nome, José Sócrates começou por dizer que não comenta “as questões internas das federações”. “A direcção do PS nunca se mete nas questões de eleições internas das federações, porque é um assunto federativo e não nacional”.
A seguir, o líder dos socialistas deixou um recado: “aconselho todos os dirigentes e militantes do PS a saberem ganhar e a saberem perder”.
Entretanto, Vítor Baptista admitiu, ontem em declarações ao DN, “o envolvimento de Paulo Campos, secretário de Estado dos Transportes, na proposta que lhe terá sido feita para desistir das eleições à Federação do PS/Coimbra”.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
O ganho dos boys do PS
Fernando Gomes (Administrador da GALP) - 529 mil euros |
O que li deixou-me à beira de um ataque de nervos. A seguir a uma semana em que o governo fez o anúncio aos portugueses das medidas mais duras de austeridade dos últimos anos, é obra o que ex-ministros, ex-secretários de Estado, ex-assessores políticos "esmifram" a todos nós, com a agravante de não terem currículo na área que gerem. Francamente, isto só em Portugal!..
Só para abrir o apetite, deixo o saboroso naco de prosa que a Revista dedica ao figueirense dr. Carlos Beja, bem conhecido por ser um ex-deputado do PS e ex-candidato, derrotado, à Câmara Municipal da nossa cidade:
6.750 euros por mês, mais carro com motorista, combustível (3.129 euros em 2009), telefone (881 euros) e despesas de representação (1.200 euros), num total anual de 99.710" |
Victor Baptista "promete vender cara a derrota"...
Hoje, no DN, pode ler-se, que o "Deputado do PS diz que André Figueiredo, chefe de gabinete no Largo do Rato, o aliciou com promessa de cargo numa empresa pública a troco da sua não recandidatura ao PS de Coimbra".
Victor Baptista, entretanto, escreveu uma carta (ver link relacionado) aos seus camaradas na bancada parlamentar, intitulada "Na calada da noite", onde volta a lançar graves acusações sobre o chefe de gabinete de José Sócrates no PS, André Figueiredo.
Segundo i mesmo jornal, o "Assessor acusado de tráfico de influências promete agir criminalmente".
Aguardemos pelos próximos capítulos desta telenovela!
Victor Baptista, entretanto, escreveu uma carta (ver link relacionado) aos seus camaradas na bancada parlamentar, intitulada "Na calada da noite", onde volta a lançar graves acusações sobre o chefe de gabinete de José Sócrates no PS, André Figueiredo.
Segundo i mesmo jornal, o "Assessor acusado de tráfico de influências promete agir criminalmente".
Aguardemos pelos próximos capítulos desta telenovela!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Feteira e “o nosso Mário”
"As Finanças descobriram o filão Feteira: a Junta de Freguesia de Vieira de Leiria foi notificada a pagar quase 4 milhões de euros de imposto por conta da herança... que ainda não existe!.."
Na revista "Visão", "vem um trabalho defunto... perdão, de fundo, sobre o defunto Lúcio Tomé Feteira. Aí ficamos a saber que o indivíduo não passou nunca de um reles bandido que definiu logo o que iria ser toda a sua vida de empresário aventureiro, começando a actividade empresarial com um roubo. Nunca mais parou!"
Lá mais para o final do tal artigo da "Visão", há uma passagem que deixou a rir com vontade o Samuel... e logo numa dependência da casa que raramente o vê rir... a não ser quando olha para o grande espelho... coisa que evita o mais possível. "Nela se conta que, numa altura em que o "decepcionado" e ressabiado Feteira - que brevemente viria a participar em romagens saudosas e inflamadas ao túmulo de Salazar - já vociferava muito e publicamente contra o 25 de Abril, contra a «canalha comunista» e contra «esse assassino Cunhal»... ainda, em cartas, se referia ao amigo de longa data, feito nos tempos da tal "oposição", o seu amigo Mário Soares, como «O nosso Mário»".
Já o escrevi em tempos e repito-o: Deus está em toda a parte, Mário Soares já esteve!..
Na revista "Visão", "vem um trabalho defunto... perdão, de fundo, sobre o defunto Lúcio Tomé Feteira. Aí ficamos a saber que o indivíduo não passou nunca de um reles bandido que definiu logo o que iria ser toda a sua vida de empresário aventureiro, começando a actividade empresarial com um roubo. Nunca mais parou!"
Lá mais para o final do tal artigo da "Visão", há uma passagem que deixou a rir com vontade o Samuel... e logo numa dependência da casa que raramente o vê rir... a não ser quando olha para o grande espelho... coisa que evita o mais possível. "Nela se conta que, numa altura em que o "decepcionado" e ressabiado Feteira - que brevemente viria a participar em romagens saudosas e inflamadas ao túmulo de Salazar - já vociferava muito e publicamente contra o 25 de Abril, contra a «canalha comunista» e contra «esse assassino Cunhal»... ainda, em cartas, se referia ao amigo de longa data, feito nos tempos da tal "oposição", o seu amigo Mário Soares, como «O nosso Mário»".
Já o escrevi em tempos e repito-o: Deus está em toda a parte, Mário Soares já esteve!..
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