segunda-feira, 24 de maio de 2021
domingo, 23 de maio de 2021
Eufemismo figueirense
A Figueira tem tido vários azares. Tínhamos o Cabedelo de “mar sossegado e azul”, alternativa à marginal figueirense “vaidosa e barulhenta”. Deram cabo dele. E como somos particularmente criativos na arte da sinonímia, chamam ao desastre ambiental que lá estão a implantar a “trouxe-mouxe”, “regeneração”. Poderiam chamar “destruição”, ”demolição”, “reestruturação”, “reformulação” ou, se quiserem, “refundação”, mas nunca “regeneração”. Por uma razão muito simples: regenerar é dar vida. O que estão a fazer ao Cabedelo é matá-lo.
No fundo, no fundo, cá pela Figueira, somos é especialmente férteis nos
meandros do eufemismo...
INVESTIGAÇÃO: AMEAÇA EXTREMISTA NO PSD
"Enquanto houver ventos e mares"...
sábado, 22 de maio de 2021
A entrevista à Revista Foz...
Da série, enquanto não tenho coisas importantes para apresentar... (2)
Não coloco link, porque em devido tempo fui bloqueado pelo actual presidente da câmara municipal da Figueira da Foz. A imagem, como é óbvio, foi enviada por leitor amigo deste espaço. Dado que, por enquanto, não tenho coisas importantes para apresentar, como a Figueira é terra de escritores importantes no panorama nacional, deixo a notícia de que "está a ser escrito um livro a várias mãos".
Ao que isto chegou!..
Via Diário as Beiras
Estes maus exemplos, dados por protagonistas dum pequeno poder, existem porque as lideranças por muitas concelhias e distritais dos vários partidos de poder, vivem e alimentam-se destes pequenos poderes. É assim que existem os sindicatos internos de voto que elegem os líderes políticos concelhios e distritais.Ser de esquerda
Nunca me esqueci: sou de esquerda porque continuo a ser de oposição a isso mesmo. Porque continuo a não querer viver numa sociedade que imponha, proíba, policie as palavras e pretenda encolher o pensamento, continuo a ser de esquerda. Continuo a saber de que lado não quero estar.
Multa a Ricardo Salgado em vias de prescrever
"Há três meses que um dos vários processos de contraordenação a Ricardo Salgado pelo Banco de Portugal está encalhado no Tribunal da Relação de Lisboa. Mesmo que seja libertado em breve, há uma grande probabilidade de o antigo presidente do Banco Espírito Santo poder escapar ao pagamento de uma coima de €290 mil graças a procedimentos judiciais apresentados pelo ex-braço-direito, Amílcar Morais Pires, igualmente visado. O processo prescreve daqui a um mês, a 27 de junho, e, mesmo que se acrescente o tempo extra devido ao confinamento, teria de ser feita uma corrida contra o tempo para que tudo se resolvesse no prazo, e mesmo assim seria quase impossível fazê-lo. Esta é uma das cinco coimas que o supervisor da banca aplicou aos dirigentes do antigo BES, três delas ainda a correr nos tribunais."
sexta-feira, 21 de maio de 2021
Esta parte da crónica "a escarpa do Moreira" faz lembrar alguma coisa que tivesse acontecido no concelho na última década?..
«Não há duplos julgamentos para um político e ninguém viverá com uma vitória nas urnas se perder na justiça. Qualquer titular de um cargo político que seja condenado em tribunal por actos relacionados com o exercício das suas funções deve abdicar do seu cargo, independentemente da decisão acarretar ou não perda de mandato. Mais ainda. Após uma primeira condenação, não deve arrastar eventuais recursos em tribunal para dentro da esfera política. A sua defesa, legítima, manda a ética, deverá fazer-se fora da política, evitando todo o tipo de contaminações. Tão simples quanto isso. Tão simples como a presunção da inocência.»
Para ler a crónica na totalidade, clicar aqui.
Isto só vídeo: "estes grandes devedores são o retrato da economia portuguesa dos últimos 20 anos"...
A audição parlamentar ao dono da Ongoing, Nuno Vasconcellos, terminou antes do tempo, devido à falta de respostas por parte de um dos maiores devedores do BES. Na RTP, Mariana Mortágua lembrou que ele fazia parte "da nova geração dos negócios que ia dominar a política e a economia portuguesa”.
Extraordinário: confesso-me surpreendido...
Autárquicas 2021 na Figueira: uma campanha autárquica pode ser encenada como um espectáculo, mas temos o muro da realidade à frente...
Contudo: será que esta é, em 2021, a imagem que melhor se vende ao eleitorado?
A política continua a ser um espectáculo. Contudo, os actores mudaram...