sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

... (o problema é o Aliança...)


«Canal entre Rio e Santana “está reaberto”, mas Lisboa não é hipótese...
Jantar num hotel da capital foi um momento de reaproximação promovida pelo PSD, mas continua a haver um problema para ser candidato a Sintra ou à Figueira da Foz: o ex-primeiro-ministro ainda tem cartão de militante do Aliança. Sem se desfiliar do partido que fundou, nada feito»

O (miserável) sentido de humor de Rio...

Via Delito de Opinião

"Não se descarte a possibilidade de estarmos perante uma conspiração de assessores do PSD e do Chega, a soldo de socialistas, da extrema-esquerda ou da Venezuela"...

«The Rio-Ventura emoji-chatice connection»

Cuidado com a velocidade: não acelerem demais, pois podem matar a "velha" (Figueira)...

Como demos conta esta manhã, citando o Diário as Beiras, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, anda descontente com a lentidão das obras da Baixa da cidade. Eu, se fosse, presidente da câmara andava, mais do que descontente, desmoralizado. O que se passa em Buarcos, no Cabedelo, em toda a baixa figueirense é demasiado grave, para mim, não era caso para menos.
Mas eu sou eu... 
Citando o mesmo jornal, ficamos a conhecer o anúncio de mais uma catrefada de obras. A saber.


"Nova ponte custa 3,6 milhões de euros 
...o concurso público para a construção da ponte sobre o Rio Mondego entre Lares e o Alqueidão, inserida na via ciclável europeia Eurovelo, deverá ser lançado nas próximas semanas. 
Neste momento, ressalvou Carlos Monteiro, este procedimento está pendente da aprovação, pela Administração Central, da declaração do Reconhecimento de Interesse Público. 
A construção da ponte será lançada a concurso com um orçamento de 3,6 milhões de euros (mais IVA, de seis por cento). A estimativa inicial apontava para 1,5 milhões, mas, esclareceu Carlos Monteiro, houve que elaborar o projeto e atender a condicionantes impostas pela tutela do Ambiente. 
Na ponte também poderão circular viaturas, com limitação de peso, numa única faixa e com sistema de semáforos e zonas de espera junto aos acessos.
Requalificação da Enforca Cães e rotunda na Chã 
Também a requalificação da estrada entre o Cabo Mondego e a Murtinheira, conhecida por Enforca Cães, aguarda aprovação da declaração do Reconhecimento de Interesse Público. 
Será adjudicada por 650 mil euros. 
As duas obras, com cofinanciamento europeu, serão lançadas logo que esta etapa burocrática estiver ultrapassada. 
“Da nossa parte, está tudo pronto”, garantiu Carlos Monteiro. 
Por seu lado, a obra que transformará o cruzamento do Galo de Ouro, na Chã, em rotunda já foi adjudicada, por 341 mil euros (sem IVA incluído), aguardando-se que o empreiteiro a inicie. 
Para a freguesia de Tavarede estão previstas outras obras, como a manutenção do viaduto da rodovia urbana, junto à Quinta do Paço."

Erosão do quinto molhe: a sul da freguesia de S. Pedro, de concreto, nada de novo...


Via Diário de Coimbra

Hoje há Assembleia Municipal

 Via Diário a Beiras


Basta, vamos ao que interessa: quando se prevê que as obras da Rua dos Combatentes estarão concluídas?

Diário as Beiras, edição de hoje.
Passo a citar. "O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, está descontente com a lentidão das obras da Baixa da cidade. Em declarações ao jornal, o autarca frisou que os trabalhos estão a decorrer “demasiado devagar”. A continuarem assim, admitiu que o prazo para a conclusão da empreitada por si definido, até ao final de 2021, “está comprometido”
(Aqui faço um parêntises para para recuar a 26 de Novembro de 2019 e avivar a memória:  "A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz, cujos trabalhos estiveram parados por dificuldades do anterior empreiteiro, foi retomada e deverá estar concluída no início de 2021, um ano após o prazo previsto)
Carlos Monteiro, no entanto, vai fazer mais uma tentativa para acelerar as obras. “Neste momento, estamos a avaliara a situação, estamos a falar com o empreiteiro”, adiantou. Indagado acerca do que poderá vir a ser feito caso a empresa não incuta mais cadência nos trabalhos, o presidente defendeu que, “no futuro, a obra não pode andar a este ritmo”. Tem sido ao ritmo dos empreiteiros que as obras se vão fazendo, tendo sido já, há muito, ultrapassado o prazo inicial. Para tentar dar um novo impulso à regeneração da Baixa, a autarquia convenceu o primeiro empreiteiro a ceder a conclusão da obra a uma outra empresa. 
Contudo, o resultado ficou aquém do esperado e os trabalhos continuam a avançar em marcha lenta."

Quem avisa amigo costuma ser. Recuemos a 26 de Maio de 2018:

Acerca da falta de consulta pública, Carlos Monteiro sustentou na altura: “Cumpriu-se a norma legal, porque os projetos foram debatidos e aprovados pela câmara e pela assembleia municipal”.

A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz foi adjudicada pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, em novembro de 2017, e o contrato da empreitada assinado em 2018.
Esta obra, exemplifica bem a forma como está a ser governado o concelho: sem planeamento, sem estratégia de desenvolvimento sustentado, sem ter em conta as aspirações e os interesses da população, sem o objectivo de melhorar o dia a dia das pessoas, sem cuidar da sobrevivência das empresas, dos empresários e colocando em causa a preservação dos postos de trabalho, sabendo-se como se sabe que o emprego tanta falta faz para a fixação da população jovem e menos jovem  na Figueira da Foz.
Basta ter em atençaõ o que tem sofrido o comércio tradicional com estas obras na baixa.
A falta de pedra não pode servir de explicação...

Tempo de Natal


A imagem da frontaria da Câmara da Figueira da Foz em tempo de Natal, de que desconheço a autoria, mas que obtive via Marcha do Vapor, suponho que ilustra o espírito da coisa. 
Porque é Natal, época de santidade e benevolência, não manifesto o meu pensamento... Fico a aguardar pelo Carnaval.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

... foi só fumaça...

Afinal, Rui Rio jantou com Santana Lopes apenas para uma "reaproximação" pessoal...
Recorde-se: o jornal SOL noticiou recentemente que o ex-presidente do Aliança e antigo líder do PSD foi sondado pela direcção social-democrata para concorrer pelas listas do partido à Câmara de Sintra ou da Figueira da Foz nas autárquicas do próximo ano. 
Questionado sobre se Santana Lopes seria um bom candidato do PSD às próximas autárquicas, Rio recusou fazer considerações. 
"Não vou entrar por aí, até porque não foi um jantar com intuito político, foi um jantar pessoal".

Um assunto importante para quem passa muito tempo no Cabedelo...

 Daqui

Depois dos Tribunais é o momento da Democracia funcionar

Via Agostinho Cruz

Santana Lopes, Lisboa e a Figueira em 2021... Só fumaça?..

Segundo o jornal O SOL"o ex-presidente do Aliança e antigo líder do PSD foi sondado pela direcção social-democrata para concorrer pelas listas do partido à Câmara de Sintra ou da Figueira da Foz nas autárquicas."
Ontem à noite, Pedro Santana Lopes, jantou com Rui Rio, José Silvano e Maló de Abreu num restaurante da Avenida da Liberdade, o Seen, em Lisboa.


Outubro do próximo ano ainda vem longe: entretanto, muita água vai passar debaixo da ponte da Figueira em direcção ao mar...
Santana teve sempre a incapacidade de compreender que saber sair não é uma derrota, mas antes uma virtude.
Disse um dia - passo a citar - “a minha intervenção política não se fará mais dentro do PSD. Isso acabou. É uma relação que acabou”. 
Mas também disse, cito novamente - “não desisti, nem desisto, de lutar pelo meu país. Tenho de ver qual é o melhor modo de eu contribuir para lutar pelo meu país”

Segundo o que Jornal de Notícias apurou junto de uma fonte do partido e dá hoje notícia, "o ex-primeiro-ministro ganha força entre os sociais democratas para as eleições autárquicas do próximo ano. O nome de Pedro Santana Lopes está a ser equacionado pelo PSD para ser cabeça de lista por Lisboa nas eleições municipais do próximo ano".
Ao que parece, confirmado está que o antigo primeiro ministro jantou mesmo ontem à noite com Rui Rio, líder dos sociais democratas, num restaurante da capital...
Antes do jantar de ontem com o presidente do PSD e com o secretário-geral, que é também o coordenador do processo autárquico, Santana Lopes colocou um post nas redes sociais recordando que passam precisamente 19 anos sobre a sua eleição para a Câmara de Lisboa.
Pedro Santana Lopes nunca vai conseguir perceber o óbvio: a melhor forma, neste momento, de lutar pelo país era não aparecer em cena...

A vida vai má...

Via Diário as Beiras

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Fernando Ferraz e Sousa, de 61 anos, médico de Medicina Interna no Hospital Distrital da Figueira da Foz, é responsável por uma enfermaria dedicada a doentes com covid-19. E esteve ele próprio internado nos cuidados intensivos, ventilado...


 “Isto não acaba para o ano. 2021 vai ser o «ano zero»...

Noticiário local (parte 2)...

Via Diário de Coimbra. 

"A propaganda sempre conviveu com o jornalismo".
A notícia é apenas um instrumento da propaganda. E é uma prática barata.
“45 Graus” é um podcast de José Maria Pimentel, “economista de formação e curioso por natureza”, onde um convidado e o próprio falam sobre temas diversos. 
Na edição número 60, JMP e Gustavo Cardoso, professor catedrático e investigador de Media e Sociedade no ISCTE, falaram do futuro do jornalismo e dos seus desafios actuais. 

O associativismo

Via Diário as Beiras.
"O Clube Náutico da Figueira da Foz (CNFF) tem a mesma direção há 25 anos, sem alterações na estrutura. A média de idade ronda os 60 anos. É um caso raro no associativismo, se não for único."
Fim de citação.

Na Figueira, desde a maçonaria, à opus dei, à academia da raia, aos rotários, aos lioneses, às confrarias, às associações desportivas e recreativas, partidos,  sindicatos,  associações e confederações de empresários, associações de bombeiros, podemos encontrar figueirenses provenientes de várias estirpes.
Tirando algumas excepções, o figueirense filia-se, associa-se e torna-se dirigente, não porque partilhe dos sistemas de valores ou de práticas que as associações perfilham, mas porque pode ser um trampolim  que o ajude a subir a escadaria do reconhecimento social.
Uma das situações mais divertidas é verificar o esforço do figueirense pequeno e médio para se "integrar" e interagir com o figueirense da classe alta.
O  figueirense, de todas as classes - pequena, média e alta - custe o que custar, deseja é o reconhecimento social. 
Nada contra. 
Eu próprio, tuga figueirense me confesso: sou sócio dos bombeiros e de várias colectividades.
Já fui sócio de vários sindicatos e de uma Associação patronal.
E tenho o blogue. 
Mas, esse, modéstia à parte, é outro campeonato...

Silvina Queiroz, via Diário as Beiras


«Há poucos dias foi (re)colocada, em reunião de Câmara, a questão da criação da Polícia Municipal!
No papel. Ainda bem. 
A Assembleia não foi unânime na decisão, tendo a CDU votado contra. Na altura como hoje, não concordo com a criação deste corpo e é algo surreal que tenham sido os edis do PSD, embora despojados da confiança política por parte do partido, a ressuscitarem a questão. 
Foi em mandatos autárquicos dessa força que nasceu a ideia, primeiro com Santana Lopes, depois com o Presidente Duarte Silva. Continuo não vendo a necessidade desta estrutura, por várias ordens de razão. Agora, somam-se as certezas de que problemas que constitucionalmente são atribuídos ao Estado, ao Governo central, não devem jamais passar para a tutela exclusiva dos municípios.
Municipalizar a segurança?! As competências das polícias municipais são mais reduzidas do que as da PSP, como não poderiam deixar de sê-lo. Esbarram e ainda bem, nas competências daquela força de segurança, essa sim responsável pela segurança dos cidadãos nos diferentes contextos, muitas vezes também com a GNR, fora da área urbana. 
Por que se pretende então a polícia municipal? Para aplicar multas de estacionamento, na nossa cidade em grande parte “a cargo” dos funcionários da empresa de estacionamento, “passada” ao preço da chuva a uma entidade privada. Como é sobejamente conhecido, imagino. 
Quando as coisas se complicam, lá são chamadas as forças de segurança com autoridade e formação capacitante para a assumpção da tarefa. Como é óbvio que tem de ser. 
Nas grandes cidades, admito que o corpo de polícia municipal possa dar uma mãozinha à PSP, dada a extensão territorial. Aqui precisamos do reforço do destacamento da PSP e não arranjar forma e pretexto para a tutela poder acabar com a força que é o garante da tranquilidade e da ordem pública. A antiga proposta de PM previa a afectação de 30 efectivos. E mais 30 sapadores? Sim, esses fazem falta

Tudo isto é triste tudo isto é fado. Mas, antes que o populismo mais perigoso assente arrais, fica um momento de humor...