
Basta de realidade. Venham mais sonhos!
Mais de sete anos, 7, decorridos, está provado que não se recolocam coretos só com promessas eleitorais...
Uma coisa, é o que os políticos dizem que querem fazer nas campanhas eleitorais.
Outra coisa, é o que os políticos realmente querem fazer depois de ganharem as eleições.
Se duvidas ainda existissem, João Ataíde, desde 2099, aí está para o provar.
Mas, esta "estória" do coreto, politicamente, tem contornos mais profundos...
Muitos de nós recordam-se certamente da música a emanar do coreto do jardim municipal rodeado de gente ávida de a ouvir.
Era assim, de forma simples e acessível, que a música e a cultura chegava aos figueirenses.
E hoje, como é?
Hoje, há concertos no CAE para elites que os podem pagar. Há iniciativas elitistas na Biblioteca Municipal, para os políticos se mostrarem em "traje de luces" para o social...
Pobre gente e pobre social!
Entretanto, a falta do coreto faz imenso jeito aos que se vão demitindo de mais uma das suas funções: tornar acessível de forma simples a cultura ao Povo...
Ter um povo descontraído e alarve dá muito jeito.
Longe vai o tempo em que a devolução do coreto constava das promessas eleitorais do actual presidente, João Ataíde. Longe vai o tempo, da promessa de concretização, assegurada pelo então vereador do pelouro do Ambiente, António Tavares, da requalificação, na altura ainda “em esboço”, que iria desembocar num projecto que “incluiria o coreto e um coberto vegetal que garantiria alguma intimidade, mas sem perturbar a segurança de quem procura o jardim”.
Nota de rodapé.