sexta-feira, 15 de setembro de 2023
"Santana Lopes lamenta falta de proposta da região Centro para novo aeroporto"
Entre uma "manobra de diversão" e uma "criancice", alguém tem de tomar decisão...
"IL vota a favor de moção de censura do Chega que diz ser "manobra de distração"!..
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Manuel Rocha, um relato em defesa da verdade
As obras na baixa deixam qualquer executivo descontente...
Via Diário as Beiras, edição de 18 de dezembro de 2020, recordemos:
Passo a citar. "O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, está descontente com a lentidão das obras da Baixa da cidade. Em declarações ao jornal, o autarca frisou que os trabalhos estão a decorrer “demasiado devagar”. A continuarem assim, admitiu que o prazo para a conclusão da empreitada por si definido, até ao final de 2021, “está comprometido”...
Na edição de hoje do mesmo jornal, o actual vereador figueirense com o Pelouro das Obras Municipais, Ricardo Silva, afirma: “Os trabalhos na galeria foram interrompidos, por ordem da DRCC, e já há autorização para prosseguirem os trabalhos arqueológicos, pelo empreiteiro”. Agora, “a empresa tem de comunicar à câmara municipal como vai fazer o trabalho e esta à DRCC, para, depois, ser elaborado um novo calendário de trabalhos [naquela rua]”.
Qual é a previsão para a conclusão das obras em curso na baixa?
quarta-feira, 13 de setembro de 2023
Para quando um terminal de cruzeiros na Figueira?
Via Campeão das Províncais
«O Porto da Figueira da Foz recebeu, esta quarta-feira, o navio de cruzeiro “Hebridean Sky”, com 101 passageiros a bordo e 72 tripulantes.
Natália Correia: "feria-a um verso mal dito, um comentário político desalinhado ou o sorver do gelado com maior alarido durante a leitura de um poema"
Foto sacada daqui |
Como escreveria no diário que iniciou nesse preciso momento, a direção do movimento era ainda tão indistinta como os vultos iluminados pela primeira luz da manhã: o dia iria chegar "cheio de graça libertadora" ou ferido "pelas tremuras da caquexia ultradireitista?" Quando, por volta das 7 da manhã, uma rádio transmite o seu poema Queixa das Almas Jovens Censuradas, interpretado por José Mário Branco, Natália não teve dúvidas: a ditadura, que ela combatera com palavras e atos, aproximava-se do seu fim.
«O Dever de Deslumbrar- Biografia de Natália Correia», editado pela Contraponto, é uma obra que chega no ano do centenário da escritora e poeta, que se assinala hoje, dia 13 de setembro de 2023, e permite ficar a conhecer a realidade do país nos seus 70 anos de vida.
Três soluções? Porque se desistiu da Portela + 1?
Para perceber isto, que é intuitivo, não é necessário ser especialista na matéria: "somos um país com uma localização geográfica muito periférica e a comunicação e os transportes são um factor essencial nesta era da globalização."
Há mais de 18 anos, em 20 de Julho 21 de 2005, o então ministro das Obras Públicas, Mário Lino, assumiu no Parlamento que a "localização da OTA era a mais vantajosa como alternativa à Portela", fundamentando a sua opinião com razões ambientais.
O ruído do actual aeroporto de Lisboa foi a principal razão apresentada.
Mário Lino garantiu ainda que iria avançar com pequenos trabalhos preparatórios da grande obra pública chamada aeroporto internacional da OTA, como drenagens do terreno, expropriações e desvios de linhas de alta tensão.
Na altura, pensou-se que nada mais haveria a fazer: a OTA estava escolhida.
Ponto final parágrafo.
Em 2005 era primeiro-ministro José Sócrates. A sua estratégia de animação da economia passava pela construção do novo aeroporto na OTA.
As empresas de obras públicas andavam nas núvens. Esta obra iria promover o crescimento de um sector de actividade estagnado, eternamente dependente do Estado e do volume de obras públicas que, em vez de apostarem na internacionalização, preferiam continuar dependentes do mercado nacional.
Há uns anos atrás, um estudo comparativo de empresas de obras públicas portuguesas e espanholas era claro: tendo em conta o PIB de cada país, as empresas públicas portuguesas estavam claramente sobredimensionadas para o mercado português.
E a razão era simples: o Estado há muito que lhes andava a oferecer "OTA's".
Na altura, como agora, vivíamos dias difíceis em Portugal. Recuso-me a acreditar que os portugueses, que têm o privilégio de viver num "rectângulo à beira mar plantado" - usufruindo das vantagens daí inerentes -, tenham como destino uma vida de sacrifícios e um fim trágico.
Como pessimista (que o mesmo é dizer, optimista realista), como sempre aconteceu ao longo de mais de 800 anos de história, acredito que, mais uma vez, vamos dar a volta.
Há quarenta anos já se dizia que em 2020 a capacidade da Portela estaria esgotada. Em 2023, a Portela continua a servir, mesmo em condições extremas, como se viu recentemente nas JMM ao "movimentar cerca de 960 mil passageiros de 30 de julho a 7 de agosto".
Mas, será que tem fôlego para prestar mais 40 anos de bons serviços ao País?
Portanto, a questão da localização do novo aeroporto, em 2023, além de ser interessante e fundamental, também é pertinente.
Só que andamos nisto há dezenas de anos e ainda não encontrámos a localização sustentada e definitiva.
Para quando a solução? Daqui a mais quantos anos? 30? 40?
Daqui a 30 anos, Costa já não será primeiro-ministro, Galamba não será Ministro das Infraestrturas, nem o Presidente da República a eleger em Janeiro de 2026 será Presidente da República.
Contudo, o Povo poruguês continuará a ser contribuinte...
Resumindo: passam os anos e a única coisa que interessa é que haja um novo aeroporto.
A voracidade dos instalados no sistema assim o exige. A discussão da sua localização não passa de uma cortina de fumo que visa distrair do essencial: a necessidade imperiosa que existe de injectar em certas clientelas dinheiro.
Num país normal, discutia-se também o porquê de não se querer - a todo o custo - a Portela + 1.
Há um interesante estudo da Católica que merece ser lido.
terça-feira, 12 de setembro de 2023
As iniciativas liberais até dizer chega matam
"O livro Pinochet’s Economists de Juan Gabriel Valdés é a história intelectual da formação da economia política neoliberal no Chile, do nascimento dos Chicago Boys, da formação doutoral bem financiada durante décadas no Departamento de Economia da Universidade de Chicago à transferência de homens armados com essa formação para o bem conectado Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Chile. Fonte
Culturamente o nosso concelho tem muita riqueza desconhecida
"Coleção de Pinturas Cenográficas da Sociedade de Instrução Tavaredense.
Entre 1 de Julho e 31 de Agosto o Palácio Sotto Maior teve quase 4 000 visitantes
"GOVERNO GARANTE A SINDICATO QUE CASINO FIGUEIRA NÃO VAI FECHAR"
A continuidade da actividade do Casino da Figueira da Foz “é a principal preocupação do Governo, para salvaguardar os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores”, acrescentou também o sindicalista. E sublinhou: “com base nestas indicações vimos mais tranquilos do que antes da reunião, pois queremos acreditar que o cenário será o de não encerramento”.
Contactado pela agência Lusa, o administrador da Sociedade Figueira Praia, Fernando Matos, não quis tecer comentários sobre o processo em curso e as diligências dos trabalhadores, que, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria, Turismo e Restaurantes do Centro, são mais de uma centena.
A reunião entre aquela estrutura sindical e o secretário de Estado do Turismo decorreu na tarde de ontem, segunda-feira, em Lisboa, nas instalações do Ministério da Economia.