sexta-feira, 12 de março de 2021
Pedro Machado candidato do PSD à Câmara da Figueira da Foz
O presidente do PSD apresentou hoje, no Hotel Dona Inês, em Coimbra, Pedro Machado como o candidato do PSD à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Quiaios: depois de ser um caso de polícia decidido pelos tribunais, foi um teste negativo ao funcionamento da democracia na Figueira...
Há aqui qualquer coisa de difícil compreensão...
Importante, é tentar descobrir as semelhanças...
No decorrer da minha já longa vida, vivi várias campanhas eleitorais autárquicas na Figueira. Aprendi muitas coisas. Entre elas, algo que considero essencial: mais importante do que tentar perceber as diferenças, é mais eficaz ir à cata das semelhanças.
Mais do que necesssário, é imprescendível mudar. Há coisas a mudar na Figueira - muitas e significativas. A começar pelo interior das máquinas partidárias.
O desgosto com a política local é hoje dominante. O que deveria fazer pensar muita boa gente com responsabilidades no assunto: há uma espécie de enfado pelos partidos que roça o antidemocrático, pois o Povo acaba a colocar todos no mesmo saco.
Há falta de memória e de conhecimento. Associando a escassez de trabalho de estudo do passado, perfeitamente visível em certos políticos no activo e em jornalistas, torna-se difícil suscitar a curiosidade para tentar perceber o que tem mudado na Figueira.
Nos tempos mais recentes os protagonistas políticos propuseram algo diferente aos eleitores, que pudesse ser entendido pelo comum do cidadão eleitor?
Em 2017, Ataíde e Tenreiro, como é normal, tinham visões diferentes sobre o passado recente da Figueira, mas diferiam muito no que propunham aos figueirenses?
Espero que em 2021 não seja assim. No mínimo, exige-se a Monteiro e a Machado que, além de terem uma visão diferenciada sobre o passado recente da Figueira, consigam mostrar com a clareza necessária para o Povo entender, o que os distingue no presente e, sobretudo, as soluções políticas que têm para melhorar o futuro.
Existir, a partir de Outubro próximo, uma oposição acutilante, actuante e eficaz, seria sintoma de boa saúde democrática e um dos factores decisivos para assegurar uma boa gestão da autarquia figeirense.
Uma oposição acutilante, actuante e eficaz, seria mais importante do que o consenso ou os "pactos dos interesses (alguns particulares, outros de grupos...) do regime".
Uma boa oposição, é fundamental pois pode passar por aí uma futura alternativa. Mas, para isso o poder no activo não pode apostar, por todos os meios, na morte do contraditório.
quinta-feira, 11 de março de 2021
Mistérios figueirinhas...
Hoje, via Diário as Beiras:
"O ex-presidente socialista da Câmara Municipal da Figueira da Foz José Manuel Leite, de 82 anos, garantiu que Carlos Monteiro (PS), presidente da autarquia figueirense, é o candidato que ele apoia. Assim sendo, esclareceu, não apoia a candidatura de Pedro Machado (PSD), apesar de lhe manifestar “amizade”, lhe reconhecer “honestidade” e “democraticidade” e salientar a “capacidade do candidato”, frisando, ainda, que o apoia “como indivíduo”, mas não como candidato."
Em nota de imprensa, datada de hoje, 11/03/2021,
Alguém percebe alguma coisa disto?
Para memória futura: "Maio é o “mês D” para a recarga da zona situada a sul do quinto molhe"....
Via Diário de Coimbra: Agência Portuguesa do Ambiente assumiu erosão costeira como a "principal preocupação"
Tudo isto não passa duma "ganda" paródia: "quando o Presidente da República te convida para ires ao palácio debater ideias, metes o fatinho e vais"...
Imagem sacada daqui |
Cada um sabe do seu mercado eleitor.
25 de Abril, Sempre! Muros por pintar, Nunca Mais!
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o artista de arte urbana afirmou que o painel representa um “desafio maior” do que aquele que pintou na marginal buarcosense, dedicado à preservação dos oceanos.
quarta-feira, 10 de março de 2021
Até o "padre" ajudou...
Foto via Diário as Beiras |
Entre estes apoiantes, a candidatura destaca a presença de José Manuel Leite, Pastor da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal, que foi o primeiro presidente da Câmara da Figueira da Foz eleito após o 25 de Abril (pelo PS).
Leirura recomendada para quem gosta de histórias de "animais políticos"...
Marcelo Rebelo de Sousa, que auto-confinou por vontade presidencial em Março de 2020, havia meia centena de casos e menos de uma mão de mortos, e que logo no desconfinamento andou de norte a sul do país a ver se a água das praias estava boa de sal, enquanto bebia imperais em alegres cavaqueiras grupais e partilhava bolas de Berlim com putos que lhe apareciam pela frente, depois de ter salvo duas jovens de morrerem afogadas com água pelo joelho; Marcelo Rebelo de Sousa que "não é especialista em regras sanitárias", depois de ter apelado a muitos milhares na Feira do Livro de Lisboa e na Fórmula 1 no Algarve, enquanto perorava sobre a "percepção negativa" que as pessoas têm da Festa do Avante!, Marcelo Rebelo de Sousa que explicou a todos os portugueses como haviam de contornar as restrições do Natal, que tanto se "empenhara" em salvar, para logo a seguir fazer uma visita de campanha eleitoral a um lar de idosos, sem saber o resultado de um dos milhentos testes Covid que já fez desde que a pandemia deu à costa, com as televisões a passarem imagens da urgência do hospital de Setúbal a rebentar pelas costuras, com doentes arrumados pelo chão onde havia espaço, e do hospital de Torres Vedras, com ambulâncias com cinco horas de fila de espera, enquanto aproveitava para passar um ralhete aos portugueses por não levarem o confinamento a sério; Marcelo Rebelo de Sousa, depois de toda a pressão que fez sobre o Governo para um segundo confinamento, com encerramento das escolas, no dia em que toma posse para novo mandato presidencial vai a assapar para o Porto para um passeio pelo bairro do Cerco, perante a estupefacção os portugueses confinados, incrédulos nas janelas e varandas, rodeado por uma multidão de jornalistas e por outros mais afoitos que viram aqui o sinal de partida para o que aí vem. A seguir vamos todos salvar a Páscoa."
O Dia da Mulher aconteceu há dois dias...
"Lei da Paridade, aprovada em 2006, não se aplica a nível local aos cargos executivos, seja para presidente de câmara ou para presidente de junta de freguesia."